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EXPOSIÇÃO: COM O QUE SONHAM AS ERVAS DANINHAS?

Postado por CFB em 18/mar/2025 -

Na quinta-feira, 27 de março, das 17h às 19h, acontecerá a conversa de abertura da exposição Com o que sonham as ervas daninhas?, com curadoria de Cesar Kiraly e Yago Toscano e produção de A MESA – Bianca Madruga e Leticia Tandeta.

A exposição ficará aberta para visitação até o dia 30 de março, e no sábado, 29 de março, das 15h às 17h, será realizado o Encontrão de Poetas, um espaço de experimentação e partilha da palavra, com curadoria de Orquídea Garcia.

A ocupação coletiva d’A MESA na Casa França-Brasil aborda a vegetalidade e a relação humana com as plantas em meio às mudanças climáticas e ao crescimento das cidades. Enquanto os povos da floresta vivem em sintonia com essa dimensão vegetal, a urbanização afastou a humanidade desse vínculo, tornando a presença da natureza um artifício regulado.

A dependência da vegetalidade para a sobrevivência planetária contrasta com sua inacessibilidade em termos puros, e as cidades tentam compensar esse distanciamento através de espaços verdes. No entanto, a hospitalidade vegetal nas cidades não pode substituir a dimensão incontrolável da vegetalidade em seu estado pleno, cuja presença se dá à revelia do desejo humano.

A erva-daninha simboliza essa resistência natural à domesticação, pois não existe como algo inerentemente prejudicial, mas como algo indesejado dentro de um sistema de seleção humana. Seu crescimento espontâneo nas cidades tropicais, tomando edifícios abandonados e rachaduras de concreto, reflete um sonho de poder inconsciente, uma insistência da vegetalidade em existir.

A exposição convida artistas a explorarem essa dimensão daninha, relacionando-a com a precariedade e a resistência, como a educação superior e formas de existência combatidas. No Rio de Janeiro, a tensão entre o concreto e a vegetação nunca se dissolveu, deixando a cidade em um estado de neurose urbana, onde as forças daninhas ainda aguardam um raio de sol para emergirem.

Artistas participantes

Vicente de Mello | Sara Ramo | Katia Maciel | Bia Martins | Jandir Jr | Leticia Tandeta Tartarotti | Mano Penalva | Luiza Leite | Guilherme Zarvos | Julia Saldanha | Bianca Madruga | Jorge Soledar | Bete Esteves | Maíra Nascimento | Leila Danziger | Fernando Codeço | Antoine de Mena | Matheus Rocha Pitta | Rosana Palazyan | Nuno Ramos.

ENCONTRÃO DE POETAS

Data: Sábado, 29 de março.
Horário: das 15h às 17h.

O Encontrão de Poetas é o braço de poesia das Experiências d’A MESA. A cada edição, um grupo heterogêneo de poetas é convidado a participar com poesia experimentada desde a voz ao corpo, passando pelas resistências tanto da comunidade quanto da escuta.

Um “encontro” de poetas que busca explorar a dupla dimensão da palavra: tanto o encontro com o ato de partilha do espaço comum – a festa, o rito poético – como as possíveis fendas que se abrem no encontro entre os corpos e as falas.

“Encontrão” é uma forma de esbarrar nas palavras, um choque imprevisto de textualidades e discursos, nas relações mais íntimas (e por isso mais difíceis) com o público. Por isso, o projeto trata de reunir poetas com linguagens, projetos e gerações diferentes, pois o desejo é construir um território nômade, uma espécie de utopia pirata. Não apenas um “Sarau” – que hoje soa como algo demasiado estável e previsível –, mas uma experiência sempre aberta à potência de cada instante à mesa, lugar onde nascem as conspirações.

Serviços:

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Conversa de abertura: 27/03, das 17h às 19h
Encontrão de poetas: 29/03, das 15h às 17h
Período Expositivo:
27 a 30/03
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita

Exposição O Teatro do Terror, de Ismael Monticelli

Postado por CFB em 15/jan/2025 -

A partir de 4 de janeiro de 2025, a Casa França-Brasil, apresenta a mostra O Teatro do Terror, de Ismael Monticelli, que aborda os eventos de 8 de janeiro de 2023 em diálogo com o Futurismo — vanguarda artística do início do século XX relacionada ao fascismo. Após atrair mais de 40.000 visitantes no Museu Nacional de Brasília, Monticelli transforma a nave do edifício histórico carioca projetado no século XIX por Grandjean de Montigny em um cenário de combate que ressalta a teatralidade e o caráter midiático da tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. Na instalação, a violência e a destruição se entrelaçam com festa e celebração, convidando o público a refletir sobre a complexidade desses acontecimentos. A mostra, que marca os dois anos da série de vandalismosinvasões e depredações do patrimônio público, conta com texto assinado por Clarissa Diniz, curadora e pesquisadora pernambucana radicada no Rio de Janeiro.

A exposição fica em cartaz até 22 de fevereiro, com visitação de segunda, das 12h às 17h, e, terça a sábado, das 10h às 17h. A Casa França-Brasil está localizada na Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro/RJ. A entrada é gratuita e aberta a todos os públicos.

A instalação de Monticelli ocupa os 30 metros de extensão da nave central da Casa França-Brasil e apresenta uma cena de conflito com figuras humanas em escala real, pintadas em tinta acrílica sobre caixas de papelão abertas e recortadas. Para criar essas figuras, o artista se apropriou do imaginário das obras do italiano Fortunato Depero, produzidas na década de 1920. Nesse período, Depero estava alinhado ao programa estético e ideológico do futurismo, criando imagens que exploravam o tema da guerra e do combate. Em uma obra em particular, intitulada Guerra = Festa (1925), Depero retratou em tapeçaria uma cena da Primeira Guerra Mundial. No entanto, ao contrário das expectativas de truculência e sanguinolência, a imagem esconde a violência sob um véu alegre e lúdico, sugerido pela profusão de cores e formas na composição. 

É na fronteira entre a violência e o jogo que se situa Guerra = Festa, onde Depero retratou o conflito como um grande espetáculo, uma celebração, num motim de formas e cores, alinhando-se completamente ao programa futurista de ‘glorificar a guerra’ como uma força capaz de ‘curar, purificar’ a sociedade’. As obras de Depero desse período parecem ressoar com os eventos de 8 de janeiro, que transformaram a violência e a destruição em um jogo festivo, um ‘turismo da violência’. Nos grupos de WhatsApp organizados para planejar a ação, os organizadores utilizavam uma mensagem em código para sinalizar a ocupação da Esplanada dos Ministérios, referindo-se ao evento como um “dia de festa.” A senha escolhida foi “Festa da Selma” (em alusão ao grito militar “Selva”).

Ismael Monticelli

Monticelli escolheu o papelão como material principal para sua instalação, não apenas por suas propriedades físicas, mas também por sua história simbólica. Durante as Guerras Mundiais, o papelão desempenhou um papel crucial em diversas aplicações militares, como na fabricação de capacetes, contêineres de armazenamento e até embarcações. Devido à necessidade de redirecionar metais para o esforço de guerra, muitos itens cotidianos, que antes eram feitos de lata, chumbo e ferro fundido, passaram a ser produzidos em papelão. Outra questão crucial da escolha do material é sua precariedade. 

“A instalação, que tem frontalidade evidente, utiliza a nave da Casa França-Brasil como um palco teatral desprovido de sua caixa cênica, expondo a fragilidade que sustenta o conflito retratado na parte frontal. Ao observar a obra por trás, revela-se uma paisagem de silhuetas de papelão, com as bordas borradas pela tinta e sustentadas por blocos de concreto. É uma espécie de cenografia que se desnuda, revelando suas próprias entranhas e ressaltando a vulnerabilidade inerente à materialidade e à narrativa que compõe”, ressalta o artista.

Um dos principais procedimentos artísticos de Ismael Monticelli é repensar imagens, histórias e narrativas estabelecidas, reorganizando-as ao confrontá-las com questões atuais. Em O Teatro do Terror, o artista revisita os eventos de 8 de janeiro à luz de uma das vanguardas do início do século XX – o futurismo. “Uma das primeiras perguntas que me fiz foi: como abordar esse acontecimento com uma estética e um programa ideológico que se alinhem a ele? O futurismo me pareceu uma forma de pensar as invasões em Brasília, especialmente porque tanto essa vanguarda quanto o 8 de janeiro parecem compartilhar uma ânsia pela destruição de tudo”, comenta o artista.  

O Futurismo e o Fascismo 

Inaugurado há mais de 100 anos, o Manifesto Futurista (1909), escrito por Filippo Tommaso Marinetti e publicado no jornal francês Le Figaro, estabeleceu as bases de um programa que seria desenvolvido e refinado pelos artistas italianos ao longo dos anos. O manifesto exaltava a velocidade, a violência e a destruição como fontes de energia e renovação. Os futuristas celebravam a guerra, a masculinidade, o militarismo, o patriotismo como forças purificadoras, capazes de abrir caminho para uma nova ordem. A relação complexa do Futurismo com a guerra é destacada por sua postura paradoxal durante o conflito. Enquanto muitos movimentos vanguardistas, como o Dadaísmo, condenaram a guerra e as instituições responsáveis, os Futuristas, apoiaram-na entusiasticamente. Eles defendiam a destruição de museus, bibliotecas, universidades e qualquer resquício de sentimentalismo, que consideravam sinais de fraqueza. Para os futuristas, recomeçar do zero era essencial, incluindo a rejeição do feminismo e da igualdade social, vistos como valores ultrapassados e covardes. 

“Os valores exaltados pelos futuristas parecem ecoar nas motivações das pessoas envolvidas nos eventos de 8 de janeiro. O militarismo faz parte do imaginário reacionário brasileiro. Um exemplo claro é o acampamento ‘300 do Brasil’ (2020) na Esplanada dos Ministérios, próximo ao Ministério da Justiça, em Brasília, que contava com membros armados e uniformizados, formando um batalhão paramilitar supostamente preparado para a guerra, tendo como principal alvo o STF. Uma das inspirações para essa ação veio do filme norte-americano 300 (2006 e 2014) – criticado por sua estética fascista –, que se tornou uma referência mundial para movimentos de extrema-direita”.

A exposição é uma realização da Portas Vilaseca Galeria e dá início às comemorações dos 15 anos da galeria carioca em 2025. Com parceria institucional da Casa França-Brasil – Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro –, a mostra também conta com o apoio da Funarte e Ministério da Cultura.

SOBRE O ARTISTA

Ismael Monticelli é um artista multimídia com 15 anos de trajetória. É doutor em Arte e Cultura Contemporânea (UERJ,2022), mestre em Artes Visuais – Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano (UFPel, 2014). É um dos artistas selecionados para participar da próxima Bienal do Mercosul, a ser realizada em março de 2025. Em 2019, ganhou o 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça, maior prêmio destinado a artistas em atuação no Brasil, e foi contemplado com a Bolsa ProHelvetia de Residência para Artistas Sul-Americanos, realizada em La Becque Residence D’artistes, La Tour-de-Peilz/Suíça. No mesmo ano, realizou residência no Institute of Contemporary Arts de Singapura e no ArtSonica – Laboratório de experimentação artística, Oi Futuro, Rio de Janeiro. Em 2018, foi indicado ao Prêmio Pipa e, em 2017, foi um dos artistas ganhadores do Prêmio Foco da ArtRio. Seu trabalho foi destaque em publicações internacionais como o jornal The Guardian, a Revista Apollo e a Ocula Magazine, na ocasião de sua participação na exposição Horror in the Modernist Block, com curadoria de Melanie Pocock, na Ikon Gallery Birmingham/UK, 2022-2023. Já realizou 12 exposições individuais. Participou de 54 exposições coletivas no Brasil e em outros países como Reino Unido, Estados Unidos, Suíça e Singapura.

Serviço: O Teatro do Terror, de Ismael Monticelli

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Período Expositivo: 05/01 a 23/02
Funcionamento: segunda, das 12h às 17h, e, terça a sábado, das 10h às 17h.
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
 Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita

Cinema México: Exibição de Filmes Mexicanos

Postado por CFB em 12/dez/2024 -

O Consulado Geral do México no Rio de Janeiro, em parceria com a Casa França-Brasil, dá início à programação do Cinema México nesta sexta-feira, 13 de dezembro, com as mostras Caleidoscópio e A Viagem Continua. Este evento celebra o encerramento das atividades do Ano Dual México-Brasil de 2024, ao mesmo tempo em que marca o início de uma nova colaboração cultural entre o México e o Brasil, com o objetivo de promover a rica e diversificada cultura cinematográfica mexicana ao público fluminense.

Programação:

Sexta-feira, 13 de dezembro – Caleidoscópio

14h (Parte 1)

  • ¿Qué es la guerra? (O que é a guerra?)
    Direção: Luis Beltrán, 2013 – Ficção, 10 minutos
  • Giro polar
    Direção: José Emilio Ramos Gómez, 2020 – Documentário, 50 minutos

15h30 (Parte 2)

  • Sin lágrimas para llorar (I Have No Tears, and I Must Cry) / Sem lágrimas para chorar
    Direção: Luis Fernando Puente, 2022 – Ficção, 13 minutos
  • Corazón de mezquite (Coração de Mezquite)
    Direção: Ana Laura Calderón, 2019 – Ficção, 74 minutos

Sábado, 14 de dezembro – A Viagem Continua

10h às 17h (exibição contínua)

  • La noria
    Direção: Karla Castañeda, 2012 – Animação, 7 minutos
  • Elena y las sombras
    Direção: César Cepeda, 2016 – Animação, 7 minutos e 38 segundos
  • El pescador (O pescador)
    Direção: Samantha Pineda Sierra, 2011 – Ficção, 11 minutos e 30 segundos
  • Jacinta
    Direção: Karla Castañeda, 2008 – Animação, 9 minutos
  • Hasta los huesos (Até os ossos)
    Direção: René Castillo, 2001 – Animação, 11 minutos (sem diálogos)

A programação oferece uma imersão profunda na cinematografia mexicana, com uma seleção diversificada de filmes que refletem as múltiplas perspectivas e narrativas do México.

A Viagem Continua traz cinco curtas-metragens que exploram um dos aspectos mais cativantes da cultura mexicana: o Dia dos Mortos, uma tradição fundamental que permeia a identidade mexicana e sua forma única de lidar com a morte.
Por outro lado, a mostra Caleidoscópio propõe um olhar sobre a diversidade de abordagens e técnicas do cinema mexicano contemporâneo, apresentando longas e curtas que fogem de uma narrativa nacional rígida e buscam novas formas de expressão cinematográfica.

Com esta atividade, o Consulado Geral do México no Rio de Janeiro celebra o encerramento das ações do Ano Dual México-Brasil de 2024 e inaugura uma nova fase de colaboração com a Casa França-Brasil. O evento visa mostrar ao público carioca a riqueza do México e fortalecer os laços culturais entre os dois países.

Enxame, de Félix Blume

Postado por CFB em 02/dez/2024 -

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA DO RIO DE JANEIRO, CASA FRANÇA-BRASIL E FESTIVAL NOVAS FREQUÊNCIAS APRESENTAM:

Enxame, de Félix Blume

A instalação sonora Enxame, do artista sonoro francês Félix Blume,é composta por 250 altos-falantes, em que cada um reproduz o som de uma abelha diferente. Suspensos no espaço expositivo, os aparatos lembram um enxame e possibilitam que o espectador tenha diferentes experiências de escuta: tanto bem próximo de cada abelha, quanto uma escuta geral, do grupo. O visitante é convidado a se aproximar desses pequenos seres e a se integrar à colônia. Ouvimos seus cantos, gritos ou conversas em um coro aéreo, como se essas vozes nos trouxessem testemunhos singulares de operárias que tendem a passar despercebidas. No centro da instalação o visitante pode aproximar-se de cada dispositivo, descobrir as vibrações emitidas por cada uma das abelhas e tomar consciência da complexidade do enxame.

Enxame faz parte da 14ª edição do Festival Novas Frequências e tem apoio do Instituto Francês Paris, da Embaixada da França no Brasil e da empresa Ciclo3.

Félix Blume (França, 1984) é um artista sonoro e engenheiro de som atualmente entre o México, o Brasil e a França que utiliza o som como matéria prima em peças sonoras, ações, vídeos e instalações. O seu processo é frequentemente colaborativo, trabalhando com comunidades e usando o espaço público como contexto no qual explora e apresenta seus trabalhos. Sua prática envolve uma compreensão ampliada da escuta, como forma de estimular a consciência do imperceptível e como ato de encontro com o outro. Seu trabalho envolve os sons de diferentes seres e espécies, desde o zumbido de uma abelha, os passos de uma tartaruga ou o canto dos grilos, além de diálogos humanos em ambientes naturais e urbanos. Está interessado na interpretação contemporânea dos mitos, no que as vozes podem dizer além das palavras.

Novas Frequências é um festival internacional criado em 2011 que promove a música experimental, a música de vanguarda e a arte sonora, buscando ressignificar a relação da arte com a cidade do Rio de Janeiro e o ecossistema cultural local. Ao longo dos anos, o festival tem ocupado casas de show de diversos tamanhos e propostas, salas de concerto, instituições de arte, espaços públicos e lugares inusitados — como igrejas, galpões, escolas, praias e cachoeiras. O Novas Frequências propõe então uma relação 360º com a música, desenvolvendo experiências distintas daquilo que se imagina em um festival tradicional em torno de performances, instalações, festas, projetos comissionados, site specifics, palestras, oficinas, cursos, residências artísticas e caminhadas sonoras.

Em sua 14ª edição consecutiva, o “NF” ocupa, de 7 a 15 de dezembro, a Casa França-Brasil, o Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola, o Solar dos Abacaxis, a Quadra do Fala Meu Louro, o Leão Etíope do Méier (Praça Agripino Grieco), a Galeria Refresco, e os galpões Dama e Ladeira das Artes. São 25 atrações de estilos sonoros e trajetórias variadas, reunindo, dentre outros, música improvisada, poesia falada, noise, funk carioca, arte sonora, electro-punk, techno, música contemporânea, ambient e samba experimental.

O Festival Novas Frequências é um projeto contemplado pelo edital Pró-Carioca, programa de fomento à cultura carioca, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura

Curadoria

Instalada no Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), Forty Part Motet, de Janet Cardiff, é uma das instalações de arte sonora mais conhecidas e celebradas no Brasil. A obra consiste em uma série de caixas de som dispostas em semicírculo que reproduzem uma peça renascentista composta no século XVI. No centro do espaço expositivo, ouvimos o coral da Catedral de Salisbury (UK) em uma gravação realizada pela artista em 2001. Cada caixa de som representa a voz de um membro específico do coral, permitindo que, ao se aproximar dos falantes, o visitante distinga cada voz individual do conjunto, criando uma experiência imersiva e singular.

Enxame, do artista sonoro francês Félix Blume, recria uma lógica semelhante à de Forty Part Motet. Mas com abelhas. Aqui, 250 pequenos alto-falantes suspensos como se flutuassem no ar evocam a imagem de um enxame vivo, proporcionando ao público uma experiência auditiva multifacetada: é possível ouvir de perto o som de cada abelha isolada ou se deixar envolver pela sonoridade coletiva da colônia.

Através de tecnologia de ponta e microfones altamente potentes, nos tornamos como super-heróis dotados de audição aguçada, capazes de descobrir as nuances de cada vibração e perceber a complexa harmonia que sustenta o todo. Cada som revela uma unicidade, mas também a inteligência comunitária e a profundidade do enxame.

Enxame, no entanto, vai além de um simples artifício tecnológico. Em um momento de aquecimento global e crise ecológica sem precedentes, quando a continuidade da vida humana e de inúmeras espécies está gravemente ameaçada, a instalação nos convida a uma reflexão profunda sobre como podemos, enquanto sociedade, construir modelos de colaboração e interdependência mais orgânicos. Afinal, como em um enxame de abelhas, onde cada indivíduo desempenha uma função essencial para a sobrevivência da colônia, a união de todos resulta em algo muito maior do que a simples soma das partes.

Chico Dub
diretor e curador do Festival Novas Frequências

SERVIÇOS: ENXAME

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Abertura: 07 de dezembro, às 10h
Período Expositivo: 07 a 15 de dezembro 2024
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
 Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita

¡Hola Rio! 2024

Postado por CFB em 25/nov/2024 -

Após uma semana de cocriação nas ruas de Bogotá como parte do projeto ¡Hola Rio!, cinco artistas urbanos colombianos e cinco artistas brasileiros desembarcam no Rio de Janeiro para realizar juntos uma obra coletiva inédita na cidade, que celebra a criatividade da arte urbana na América Latina. Com a proposta de promover o intercâmbio cultural entre os dois países, o ¡Hola Rio! é uma realização do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através do edital Ano Rio-Colômbia.

No dia 29 de novembro, haverá ainda uma conversa aberta com os artistas participantes na Casa França-Brasil, no Centro. Durante o bate-papo, o público poderá conhecer as histórias e experiências vividas pelos artistas durante o intercâmbio de arte urbana entre Brasil e Colômbia.

Acesse o link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_STKznLJ5o5kPrpoygFDu9JZo0lWVSazY8XaZBmdcrEcRtA/viewform

A cooperação internacional, o impacto social e o fomento cultural são os pilares fundamentais do ¡Hola Rio!, contribuindo para o reconhecimento do país como centro difusor da cultura e ampliando o acesso a bens culturais brasileiros. Mais de 30 apresentações de teatro, dança, música, artes visuais, e ações formativas brasileiras circularam pela Colômbia, convocando cerca de 200 artistas para este intercâmbio cultural que celebra a diversidade das artes e da cultura. O evento é uma porta de entrada para intercâmbios de conhecimento e trocas internacionais, oferecendo visibilidade para o potencial criativo do Rio de Janeiro, ampliando os mercados da economia criativa.

O projeto ¡Hola Rio! é realizado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através do edital Ano Rio-Colômbia. O projeto também conta com a produção executiva da Jerimum Ideias, com apoio institucional da Solucionart, Quitanda Soluções Criativas e do Ano Brasil-Colômbia. A programação carioca conta ainda com o apoio do SESC RJ e da Fecomércio.

Conheça as duplas de artistas do ¡Hola Rio!:

TOZ VIANA (Brasil)  + ROBS ONER (Colômbia)

TOZ VIANA – @tozfbc
O artista Toz Viana dedica-se há mais de 25 anos ao graffiti, arte urbana e contemporânea,  produzindo obras em múltiplos suportes, como telas, esculturas, murais, empenas de prédios e instalações. Também é reconhecido pelos trabalhos em formatos monumentais. Influenciado por cartunistas como Angeli e Laerte, na Pop Art de Andy Warhol e no movimento Hip Hop, suas obras podem ser vistas em ruas e muros de cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Madrid, Paris, Zurich, Hong Kong, entre outras.

ROBS ONER – @robs.oner
Designer gráfico e artista urbano desde 2003, iniciou sua carreira na Graffiti Writing, especializando-se na criação e pesquisa de formas, letras, imagens, fotografia, logotipos, ilustração, etc. Hoje oferece amplo conhecimento e versatilidade de técnicas e estilos para composição de murais de grande formato. Seus 21 anos de experiência no mundo do Graffiti e da Arte Urbana o levaram a fazer parte de múltiplos processos pedagógicos, acompanhando populações como jovens de bairros populares em situação de vulnerabilidade, comunidade trans, moradores de rua, mulheres e adultos. Algumas de suas intervenções são: Hip Hop para a categoria parque Pequeno formato ano 2018 e 2024 Grande formato ano 2019 e 2023. Corredor artístico transmicável, 2029. Salão Nacional dos Artistas, 2019. Museu Aberto de Bogotá 2019. Festival Pinta la Bonita Bucaramanga, 2022 Categoria MAB Large Format Jazz al Parque, 2024. 1º World Hip Hop Summit Caracas Venezuela, 2005. Green Graff Peru Graffiti and Urban Art Congress 2024.

CAZÉ (Brasil) + NATS GARU (Colômbia)

CAZÉ – @cazearte
Cazé (Rio de Janeiro, 1987) é artista visual e muralista. Pesquisa as “biografias urbanas” dos territórios que está presente, de modo a criar narrativas a partir de registros autorais, valorizando atores sociais e histórias que são tradicionalmente preteridas e silenciadas. O artista reúne trabalhos pelo Brasil e ao redor do mundo, em países como Guiné-Bissau, Portugal, França, Inglaterra, Alemanha e Equador. É também co-realizador de NegroMuro, projeto que atua no mapeamento da memória negra através da arte urbana.

NATS GARU – @nats_garu
Artista colombiana, nascida em 1990 em Bogotá, com formação em Arquiteto e Designer Gráfico. Começou a pintar murais em 2012, levando suas ilustrações para as paredes, que se tornaram sua superfície preferida para compartilhar imagens. Seu estilo mistura elementos de surrealismo, botânica e retrato, dando especial atenção ao gerenciamento de cores. Sua técnica é mista, utilizando vinil e aerossol na criação de murais. Tem interesse em criar imagens que despertem emoções, que o trabalho seja sensível e leve as pessoas à reflexão íntima. Para isso, utiliza elementos figurativos e abstratos, expressivos e dinâmicos, que, acompanhados da cor, transmitem sensações intensas. A cor é muito importante, tente fazer dela a protagonista e falar por si. Ele transita entre o figurativo e o abstrato, buscando movimento e fluidez em suas imagens.

PABLO MALAFAIA (Brasil) + LILI CUCA (Colômbia)

PABLO MALAFAIA – @pablomalafaia
Pablo Malafaia é artista urbano e visual, com formação em Design Gráfico pelo IFF. Nasceu, vive e trabalha em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense RJ. Em seu trabalho, destaca-se o uso de técnicas mistas, abarcando stencil, grafite, colagem e acrílica. Com base em questões de território, identidade e pertencimento, cria uma atmosfera especial e familiar, sobretudo a partir de ambientes em que está inserido e faz parte. Em 2024, Malafaia conquistou o primeiro lugar no edital LPG – Apoio às Artes Visuais com “Ainda Falo de Pessoas e Lugares que Não Conheço” e também participou da primeira exposição de artistas negros de Campos dos Goytacazes intitulada “Nuances”.

LILI CUCA – @lili_cuca

Lili Cuca pinta desde 2007 e desenvolveu uma proposta através do desenho, da ilustração e das artes plásticas nas intervenções urbanas de grande formato, por meio das quais busca adequar às imagens aos lugares para transformá-los em circunstâncias, momentos no espaço que narram situações que lhe permitem ter uma linguagem na qual reivindica o feminino, nossa existência, nosso ser e nosso sentir, a partir da criatividade e da criação. Isso permitiu que seu trabalho fosse reconhecido pela relação social e humana que sempre acompanha seus projetos, levando-a a encontrar formas de realizar intervenções em nível nacional e internacional. Graças ao seu trabalho como artista urbana, ela conseguiu se destacar em outros países, onde participou como artista convidada em diversos festivais de arte urbana e projetos artísticos, como Brasil, Peru, Equador, Estados Unidos, Espanha, Cuba, México, Finlândia, Paris, entre outros. Além de participar em alguns desses países em vários projetos comunitários e de design participativo como extensão de projetos que desenvolveu na Colômbia, ela se tornou uma das referências nacionais do arte urbana e uma das mulheres mais proeminentes no desenvolvimento desse cenário.

BRUNO LYFE (Brasil) + ARTEAGA (Colômbia)

BRUNO LYFE – @bruno.lyfe
Bruno Lyfe (Rio de Janeiro, 1991). Vive e trabalha em Ramos, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro. Em 2018, se formou na Escola de Belas Artes da UFRJ no curso de Pintura e, em 2023 , na Elã, escola livre de Artes do Galpão Bela Maré. Na sua linguagem plástica, a linha e a forma se impõem em associação com intensos cromatismos, sobreposições e justaposições de elementos numa multiplicidade de acontecimentos onde figura e fundo se transbordam, criando em suas obras uma espécie de colagem.

ARTEAGA – @arteaga.1
Arteaga se formou como designer industrial pela “Universidade Autônoma da Colômbia”. em 2019. Arteaga iniciou sua trajetória artística em 2015, participando de programas como Somos Arte Somos Parte (2015) e Artecámara Tutor (2016), da Câmara de Comércio de Bogotá, como participante e expositor. Desde então, desenvolveu um interesse por ilustração e arte urbana, áreas nas quais tem criado sua proposta artística. Conceitualmente, seu trabalho é baseado em referências à estética dos quadrinhos e às capas de edições de HQs, utilizando sua diagramação como base. Ele gosta de partir da sátira, de imagens impossíveis e de temas carregados de humor e referências à cultura pop para criar suas imagens. Esteticamente, utiliza técnicas clássicas de pintura em contraste com estéticas e técnicas contemporâneas de ilustração e quadrinhos. Tem interesse por temas como ficção científica, inteligência artificial e a relação das pessoas com cenários distópicos e futuros possíveis.

JEFF SEON (Brasil) + ARK ANIMALIUM (Colômbia)

JEFF SEON – @jeffreyseon
Jeff Seon é conhecido por seus grafites e murais que abordam temas sociais e culturais. Suas obras incluem um mural no AquaRio, um grafite na zona portuária do Rio no projeto Cores do Brasil e a participação de um mural de 300m² no projeto Zona de Arte Urbana (ZAU). Jeff estreia sua primeira exposição individual e já participou de exposições coletivas em espaços como EAV, A Gentil Carioca, MAR e MUHCAB. Além de artista, é produtor e professor de artes, tendo recebido prêmios como “Sua Arte Aproxima” da Microsoft em 2021 e “A Arte do Debate Cultural na Favela” pelo Edital FOCA em 2022. Em 2023, foi contemplado por dois editais da Lei Paulo Gustavo e pelo Edital SESC Pulsar.

ARK ANIMALIUM – @arkaloides
Desde 2004, se dedica à arte e ao design, com especialização em muralismo e graffiti. Sua abordagem artística, “ARK ANIMALIUM”, é uma exploração introspectiva que aborda temas como a vida, a morte e as divisões do pensamento humano. Através de suas obras, busca transformar espaços urbanos e criar universos onde o fantástico e o cotidiano se encontram. Seu processo criativo é alimentado pela interação com as pessoas e pelos acontecimentos globais, sempre com o objetivo de fomentar a reflexão sobre questões sociais e ambientais, explorando a simbiose entre animais e humanidade.

Tijuana>Rio/24

Postado por CFB em 18/nov/2024 -

Nos dias 7 e 8 de dezembro de 2024, das 10h às 17h, será realizada a 26ª edição da Feira Tijuana de Arte Impressa no Rio de Janeiro.

A Feira Tijuana é a primeira feira de publicações e livros de artista organizada no Brasil. Idealizada pela Galeria Vermelho (São Paulo), foi inaugurada em 2009 por meio de uma parceria com a Centre National de L’Édition et de L’Art Imprimé (França).

A Tijuana é uma manifestação cultural dedicada à apresentação, distribuição e comercialização de publicações, livros de artista, gravuras e pôsteres.

Ao longo da última década, a feira se especializou em conectar editoras da América Latina. De 2016 a 2019, tornou-se itinerante e passou a realizar edições anuais em São Paulo, Rio de Janeiro, Lima e Buenos Aires.

Atualmente, a Feira Tijuana é realizada de forma independente e mantém uma rede de editoras que abrange Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela.

No mesmo fim de semana da Tijuana>Rio/2024, a Feira Junta Local reunirá os melhores produtores locais de alimentos em frente à Casa França-Brasil, oferecendo uma variedade de opções de alimentação e bebidas.

Programação

SÁBADO | 07.12

10h às 17h – Performances “Ler” e “Stand”, por Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.

10h – Abertura da Feira, com o Sarau Reascender Pavios
Organizado pela artista e poeta carioca Carol Luisa, o Sarau Reascender Pavios marca o início da Tijuana>Rio/24. O evento reúne poetas, artistas e público para uma leitura coletiva de poesias.

14h – Conversa: Estratégias de Cuidado e a Memória das Edições Independentes
Com Fernanda Grigolin (Tenda de livros) e Amir Brito (Andante). Medição Juliana Travassos (Edições Garupa). A conversa propõe uma reexão sobre o cuidado necessário para preservar a memória das edições independentes, abordando a atividade e as estratégias de trabalho dos editores e pesquisadores Amir Brito (Andante / UFMG) e Fernanda Grigolin (Tenda de Livros / Jornal de Borda / ateliê Folleta).

DOMINGO | 08.12

10h às 17h – Performances “Ler” e “Stand”, por Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.

14h – Conversa: Por que Publicar?
Com Cidinha da Silva (Kuanza Edições) e Regina Melim [par(ent)esis].
Mediadora: Juliana Travassos (Edições Garupa).
A mesa de conversa Por que publicar? reúne duas importantes editoras e escritoras, Cidinha da Silva (Kuanza) e Regina Melim [par(ent)esis], para discutir os desaos e as motivações por trás do ato de publicar, especialmente no contexto das editoras e autoras independentes

16h – Encerramento da Feira | Intervenção Poética: Rede de Slams do Rio de Janeiro
A feira será encerrada com uma intervenção poética da Rede de Slams do Rio de Janeiro, trazendo a energia das batalhas de slam com a participação de poetas e artistas locais.

Participantes da Tijuana>Rio/24:

Para a atual edição, a Tijuana recebeu mais de 300 inscrições através de uma chamada aberta, e selecionou 118 participantes para ocuparem 70 mesas. Entre as selecionadas, participam editoras de diversos estados Brasileiros, além de 9 editoras internacionais:

{Lp} press (Rio de Janeiro)
A & E Estúdio (Rio de Janeiro)
A Bolha Editora (Brasília/Rio de Janeiro)
A poesia das coisas (Rio de Janeiro)
ABASTO (Santiago)
Adaga Verde (Nova Friburgo)
Ale Kalko (São Paulo)
Alecrim Edições (Belo Horizonte)
Alice Garambone + Clara Mayall (Rio de Janeiro)
Allan Matias (Rio de Janeiro)
Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. (Rio de Janeiro)
Andante (Belo Horizonte)
aoutra (Rio de Janeiro)
Arthur Moura Campos (Belo Horizonte)
Ateliê Cidade Baixa (Rio de Janeiro)
Ateliê FLECHA (Rio de Janeiro)
Banca Tatuí (São Paulo)
BASA (São Paulo)
Bebel Books (São Paulo)

Bicha Papão (Curitiba)
Cabuloza WildLife (Rio de Janeiro)
Caminhos de chão (Rio de Janeiro)
capineira + e/y traduções (São Paulo)
Casa AUTONOMA Formiga Preta (São Paulo)
Casa27 (Rio de Janeiro)
Casatrês editora (Florianópolis)
céu da boca (Florianópolis)
Chorona Editora (Rio de Janeiro)
Cidinha da Silva (São Paulo)
Ciriguela (Rio de Janeiro)
Clara Barros (Rio de Janeiro)
Claudia Zimmer (Blumenau)
Coito Publicaciones (Buenos Aires)
Coletivo Relva (Campinas)
Coletivo Trave (Rio de Janeiro)
Coral Viajante (Goiana)
CorpoDissidenteColetivo (São Paulo)
Correio-Monstro (Rio de Janeiro)
Cosmopolíticas Editorias (Belo Horizonte)
Cuantasconstanzas (Santiago)
Cultura e Barbárie (Florianópolis)

Ediciones Los Laberintos (Ciudad de México)
editora editora (Joaçaba)
Editora Sem Título + FIRMA(Petrópolis)
ESCORIA EDICIONES (Córdoba)
Estúdio Baren (Rio de Janeiro)
Estudio Ceda el paso (São Paulo)
Estúdio Trinca (Curitiba)
Evolutiva Estudio (Rio de Janeiro)
Excedente Gráfico (São Paulo)
Experiências Gráficas (Rio de Janeiro)
Experimentos Impressos(Canoas)
Fada inflada (Rio de Janeiro)
faísca.lab (Belo Horizonte)
FATOS INSTÁVEIS (São Paulo / Ribeirão Preto / Uberlândia / Brasília)
Feira de Fotografia Popular do Museu MIIM (Rio de Janeiro)
Firma Gráfica (São Paulo)
Fogo Baixo (Curitiba)
gabriela perigo (Rio de Janeiro)
Giovanna Cianelli (Rio de Janeiro)
GLAC Edições (Londrina)
Grafatório Edições (São Paulo)
Gráfica Editora Kadê (São Paulo)

Havaiana Papers (Rio de Janeiro)
Impressões de Minas (Belo Horizonte)
IMPRESSOS PROSAICOS (Rio de Janeiro)
IND (Rio de janeiro)
JAMAC/Autoria Compartilhada (São Paulo)
Julia Saldanha – artista (Ubatuba)
Kamori (São Paulo)
LAB. Migaloo (Santos)
livraria pulsa (Rio de Janeiro)
Lote 42 (São Paulo)
Marcus Vinicius Bispo (Rio de Janeiro)
Mariana Paraizo (Rio de Janeiro)
microutopías | Publication Studio Montevideo (Montevideo)
Mimese (Niterói)
MOCAMBO GRÁFICO – L<>L (Rio de Janeiro)
Mon Bloo Moon (Rio de Janeiro)
nano editora (São Gonçalo)
NAVEZONA (Rio de Janeiro)
Oficina Analógika (Rio de Janeiro)
oficina do prelo (Rio de Janeiro)
Pablo Delcielo & Ediciones Granizo (Los Andes)
par(ent)esis (Florianópolis)

Parquinho Gráfico (São Paulo)
Pérola Pessoa (Recife)
Phonte88 (Belo Horizonte)
Pio Piolho (Rio de Janeiro)
Pipoca Press (Rio de Janeiro)
Piscina Pública Edições (São Paulo)
Polvilho Edições (Belo Horizonte)
PORTAIS (Rio de Janeiro)
Preá – TRA.PO (Registro de Bares Tradicionais e Populares) (Rio de Janeiro)
Projeto Experiências Indiciais (Rio de Janeiro)
PSSP estúdio (São Paulo)
quaseditora (Rio de Janeiro)
Rébus (Rio de Janeiro)
Rede de Slams do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Relikia RJ (Rio de Janeiro)
Retratistas do Morro (Belo Horizonte)
Risotrip (Rio de Janeiro)
Risotropical /PUBLICA (São Paulo)
Rompo Todo (Buenos Aires)
Sarau Reascender Pavios (Rio de Janeiro)
Selo Turvo (São Paulo)
Sem Cabeça (Rio de Janeiro)

Serigrafismo (Rio de Janeiro)
SINISTRA EDIÇÕES (São Paulo)
SOBINFLUENCIA EDIÇÕES (São Paulo)
SQN Biblioteca (Belo Horizonte)
Taf (Rio de Janeiro)
Tenda de Livros (São Paulo)
Tijuana (Rio de Janeiro)
TRAUM (dream) + RAUM (space) = TRAUMA (Roma / Antuérpia)
Vem pra luta amada (Rio de Janeiro)
Viajeira Cartonera (Salvador)
Vir de Tão Longe (Vitória)

Serviço:
Tijuana>Rio/ 2024
26a Feira Tijuana de Arte Impressa – Casa França-Brasil (Rio de Janeiro)
7 e 8 de dezembro de 2024 / Aberto ao público das 10h às 17h
Casa França-Brasil | Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro

Créditos:
Organização: Ana Luiza Fonseca
Curadoria: Ana Luiza Fonseca e Maite Claveau
Programação: Juliana Travassos
Identidade Visual: Estúdio Campo
Apoio: Casa França-Brasil e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro

Exposição Mal-Entendidos

Postado por CFB em 14/nov/2024 -

No dia 22 de novembro de 2024, das 17h às 20h, acontece a abertura da exposição MAL-ENTENDIDOS, com trabalhos em videoarte do grupo de pesquisa e extensão Imagens em Descompasso, do Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGArtes) e do Instituto de Artes (IART) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), coordenado pela artista e professora Analu Cunha. A exposição ficará disponível para visitação nos dias 22, 23 e 24 de novembro.

Abertura com mesa redonda: 22 de novembro, das 17h às 20h
Exibição em looping: 23 e 24 de novembro, das 10h às 17h

A exposição oferece uma reflexão teórica e artística sobre os ritmos aos quais estamos expostos, especialmente por meio das imagens digitais. O audiovisual, elemento central da nossa rotina, tornou-se ainda mais presente durante a pandemia, mediando as relações pessoais e profissionais através de videochamadas, lives e reuniões remotas. Hoje, as relações interpessoais acontecem, em grande parte, através de telas, que impõem um ritmo acelerado e constante.

Considerando que todo poder impõe um ritmo, o projeto Imagens em Descompasso busca mapear as diversas cadências que moldam nosso cotidiano e investigar imagens que possam oferecer uma alternativa ao ritmo acelerado e homogêneo da velocidade neoliberal. A proposta é explorar o incômodo, o enigma e o maravilhamento por meio de obras que desafiam os padrões de tempo e percepção estabelecidos pela sociedade contemporânea.

Sobre Analu Cunha

Analu Cunha é artista, professora associada do Instituto de Artes (IART/UERJ) e do Programa de Pós-graduação em Artes (PPGArtes/UERJ) na Linha de pesquisa Arte, Experiência e Linguagem. Formada em Comunicação Visual (EBA/UFRJ), é mestre e doutora em Linguagens Visuais pelo PPGAV/UFRJ, com pós-doutorado PNPD/CAPES na mesma instituição. Durante o doutorado, cumpriu estágio PDEE na École Doctorale Arts plastiques, esthétiques e sciences de l’art na Université Paris 1 – Panthéon Sorbonne. Entre 2011 e 2020 foi professora de videoarte e videoinstalação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Atuou nos cursos de pós-graduação lato sensu em Ensino da Arte da EAV/Parque Lage/Instituto de Artes/UERJ, no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais PPGAV/EBA/UFRJ e no Programa de Pós-Graduação em Música PPGM/UFRJ. Foi Coordenadora de exposições das galerias COEXPA/DECULT/UERJ entre 2018 e 2019. É uma das editoras da Revista Concinnitas (IART/PPGARtes/UERJ), em 2014, lançou o livro Analu Cunha, com entrevista de Glória Ferreira e textos de Tania Rivera e Wilton Montenegro sobre sua produção artística. Desde 2021 desenvolve o projeto A imagem em descompasso com auxílio da bolsa Prociência (Faperj/Uerj) e, a partir de 2023, do Programa Jovem Cientista do Nosso Estado (Faperj). Expõe regularmente no Brasil e no exterior e trabalha como artista visual, curadora e pesquisadora, com ênfase na área da videoarte e dos elementos constitutivos do audiovisual: som, imagem e ritmo em suas implicações sociais e antropológicas.

Sessões em exibição

Ana Alvarenga
Leia a placa acima da porta [para Poito], 2024
Vídeo digital, 1’03”
Sinopse: Leia a placa antes de assistir o vídeo.
Minibio: Doutora e Mestra em Artes pelo PPGArtes/UERJ. Atualmente, faz estágio de Pós-doutorado no mesmo programa. Artista com pesquisa em videoarte iniciada em 2016, passou a integrar o grupo A Perplexa – acompanhamento de projetos em videoarte e cinema experimental na EAV/Parque Lage, Rio de Janeiro, no período de 2018 a 2020.

Clara Mayall
Pigmaleão e Galateia, [para Cyber], 2024
Vídeo digital, 2’09”
Sinopse: A emocionante história de Pigmaleão, escultor, e Galateia, sua escultura.
Minibio: Clara Mayall é artista visual, formada em artes visuais bacharelado pela UERJ,
cursando o mestrado na mesma instituição. Profundamente interessada no entrelaçamento entre palavra e imagem, explora linguagem, identidade e o espaço entre confissão e inconfessável, diante do sonho de ser honesta e ser capaz de usar a própria voz. Seu trabalho inclui desenho, pintura, videoarte, quadrinhos, livros de artista, zines, entre outros.

Cyber Irene
Retrocesso [para Francisco], 2024, 2’06”, 1920×1080
Sinopse: Foi aos poucos que as peças se encaixaram. Foi em 1997 que nasci. Minibio: Cyber Irene é um ser digital e multiartista. Graduada como Bacharel em Artes Visuais pela UERJ, sua principal linguagem artística é o vídeo, por onde retrata e monta suas experiências web-antropológicas para observação e questionamento. Explora a internet e meios de comunicação a fim de entender os porquês e participar do cabeamento. Também aborda assuntos como suicidio e abuso sexual. Nasceu e vive no Rio de Janeiro e na internet com suas outras personas Cruel Citra e Yaku-chan.

Francisco Bragança
Verbocentrismo [para Yaminaah], 2024
Vídeo digital, 1’47”
Sinopse: O verbo no centro e entendimentos díspares à esquerda e à direita.
Minibio: Francisco Bragança atua como técnico de som direto, operador de áudio de TV, professor de cinema e audiovisual. Atualmente faz seu doutoramento no PPGArtes da UERJ com uma pesquisa sobre sonoridades no cinema brasileiro contemporâneo.

Letícia Dutra
Ritmos maquínicos [para Vitória], 2024
Vídeo digital, 1’38”
Sinopse: Um minuto não vai fazer diferença.
Minibio: Letícia Dutra é uma artista nascida na baixada fluminense e criada no ambiente multicultural da internet. É aluna do bacharelado em artes visuais no Instituto de Artes da UERJ. Suas principais mídias são a fotografia e as palavras. Na vida e em sua pesquisa artística, está em busca do silêncio.

Lucas Casemiro
Sirius [para Sema], 2024, Vídeo digital, 1’42”
Sinopse: Um registro caseiro em torno das ideias de dualidade, imaginação e equívocos intencionais da cabeça.
Minibio: Estudante do bacharelado e da licenciatura em Artes Visuais do Instituto de Artes da UERJ, Lucas Casemiro trabalha, majoritariamente, nos campos do vídeo e da materialidade em torno de seus interesses na paisagem, no tempo e num corpo ausente, que se apresenta por ecos ou indícios. Lucas tem desenvolvido práticas relacionadas à falha, à ruína e a dessincronia como modos de deslocar ou capturar forças, grandezas e objetos imateriais, imensuráveis ou inominados.

Poito
Ida [para Clara], 2024
Vídeo digital, 1’19”
Sinopse: Um “vídeo desenho” que explora a ambiguidade de frases que são comumente usadas como motivacionais, mas que também carregam consigo uma conotação que leva a culpa, ansiedade e a crise existencial.
Minibio: Meu nome é Poito, sou graduanda em Artes Visuais bacharelado na UERJ e minha pesquisa envolve majoritariamente o campo do audiovisual como a arte sonora, a videoarte e o cinema, mas também trabalho com ilustração e a projeção de luz e sombra. Com meus trabalhos busco externalizar e comunicar questões intrapessoais que me rodeiam. Já expus no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Tropigalpão, na Galeria da Passagem e na Galeria Gustavo Schnoor, ambas na UERJ.

Sema
Um vocabulário [para Clara], 2024
Vídeo digital, 1’03”
Sinopse: O trabalho consiste em um conjunto de palavras e expressões que evocam imagens de sedução e desejo.
Minibio: Mestre em Arte e Cultura Contemporânea pelo PPGArtes UERJ, possui bacharelado em Artes Visuais pela mesma instituição. Pesquisa práticas curatoriais que promovam o protagonismo da população LGBTQIA+ e estratégias de sobrevivência de jovens artistas. Já participou de exposições na Galeria Anita Schwartz, no Paço Imperial, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, na Casa França-Brasil, dentre outros.

Vitória Porto
Vigília [para Sema], 2024
Vídeo digital, 2’37”
Sinopse: Eram quase cinco horas da manhã quando acordei.
Minibio: Vitória Porto (Angra dos Reis, 2000) possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense e atualmente é mestranda no PPGArtes UERJ. Seus trabalhos exploram os limites entre a imagem e a escrita, se desenvolvendo principalmente na fotografia, instalação, vídeo e desenho. O arquivo tem sido seu principal material de pesquisa, onde as experimentações com a montagem investigam o ruído, a paisagem e o sonho.

Yaminaah Abayomi
É, eu menti [para Sema], 2024
Vídeo digital, 2’37”
Sinopse: Esse vídeo só tem uma foto.
Minibio: Yaminaah Abayomi mora e trabalha no Rio de Janeiro, onde se graduou em Comunicação Social, com Habilitação em Audiovisual, pela ECo – UFRJ. Artista multimídia, ela desenvolve pesquisa sobre a relação entre formas circulares e o tempo no curso de mestrado do PPGARTES – UERJ. Em sua trajetória, destacam-se os seus fenascistoscópios e também as pinturas, instalações e animações que compõem a série Guiança.

Artistas: Ana Alvarenga, Clara Mayall, Cyber Irene, Francisco Bragança, Letícia Dutra, Lucas Casemiro, Poito, Sema, Vitória Porto e Yaminaah Abayomi
Curadoria: Analu Cunha

Mostra Poesia Cinética de Cine Experimental 2024

Postado por CFB em 14/nov/2024 -

No dia 29 de novembro, de 17h às 20h, a Casa França-Brasil integrará o circuito da Mostra Poesia Cinética de Cine Experimental. A sessão terá duração de 1h20 e promete uma imersão única no universo da experimentação audiovisual.

A Mostra Poesia Cinética de Cine Experimental 2024, na sua segunda edição, constitui uma ação que promove o movimento de interlocução entre a poesia e o cinema, com a proposta de exibição de videopoesias, curtas experimentais, e poesias cinéticas realizadas por autores, poetas, cineastas, artistas multi ou transdisciplinares reunidos para um evento cinematográfico com a curadoria de Fer Canelas, Marcia Poppe e Eduardo Criva. O circuito de exibição da mostra estreia na Casa Gueto, no evento da FLIP de Paraty 2024 no dia 12 de outubro às 20h, e segue para a cidade do Rio de Janeiro na Casa França- Brasil no dia 29 de novembro às 17h, e exibição na plataforma online da Cinemateca do MAM Rio do dia 03 ao dia 09 de dezembro. No dia 10 de dezembro às 19h a Mostra anunciará a obra escolhida pelo JÚRI POPULAR como a Poesia Cinética Cine Inspiração 2024, através do canal online da Cinemateca MAM Rio, com bate-papo entre parceiros, curadores e realizadores. Esse ano o evento homenageou a Cinescrita de Agnès Varda e contou com os convidados Patricia Niedermeier e Cavi Borges apresentando o curta Câmera Olho, a obra Mãe Reciclável de Marcia Poppe foi apresentada como o acervo da Mostra, ambas estão fora da indicação do júri popular. As vinte obras selecionadas de norte a sul do Brasil, com algumas participações internacionais foram distribuídas nos capítulos:

I – SOPRO, II – TERRITÓRIOS e III – SEIOS D’ÁGUA.

II – MOSTRA POESIA CINÉTICA DE CINE EXPERIMENTAL 2024
Duração: 1h20min. Classificação indicativa: 14 anos

HOMENAGEM
Agnès Varda

CONVIDADOS
CÂMERA OLHO – 4min. Direção de Patricia Niedermeier e Cavi Borges. Brasil, 2024.

ACERVO
MÃE RECICLÁVEL – 4min. Direção e poesia de Marcia Poppe. Brasil, 2024.

CAPÍTULO I – SOPRO

  • PRÓLOGO – 4min. Direção de Natália Dornelas. Poesia de Juane Vaillant. Brasil, 2023.
  • SÓ 10% É PRAGA – 4min39s. Direção de Angela Quinto e Silvia Mecozzi. Poesia de Angela Quinto e Josely Vianna Baptista. Brasil, 2024.
  • EURÍDICE, – 5min. Direção e poesia de Isabela Rossi. Brasil, 2024.
  • IRACEMA VOOU PARA MARICÁ – 3min15s. Direção de Nathalia Lambert. Poesia de Iracema
  • Macedo. Brasil, 2024.
  • MINUTA DE GOLPE – 2min15s. Direção de Claudia Aguiyrre. Poesia de Cátia Cernov. Brasil, 2024.
  • TRANSAÇÃO ORACULAR – 2min17s. Direção de Fernando Ferreira Ananis. Brasil, 2024.
  • DESTEMPEROS – 3min40s. Direção e poesia de Lilian Schmeil. Brasil, 2024.
  • FLUTUA – 5min. Direção e poesia de Gabriel Alvarenga. Brasil, 2023.

CAPÍTULO II – TERRITÓRIOS

  • TECENDO CAMINHOS – 3min54s. Direção de Katarina Silva, Henfil, e Cled Pereira. Poesia de Katarina Silva. Brasil, 2022.
  • VIDEOPOEMA II – 3min4s. Direção e poesia de Rafael Cesar com Teias Urbanas. Brasil, 2020.
  • MUJER INVISIBLE (MULHER INVISÍVEL) – 1min50s. Direção e poesia de Cristina Ruberte París. Espanha, 2024.
  • [COSMOGÔNICOS] – 3min33s. Direção de Yghor Boy. Poesia de Antonio Martinelli. Brasil, 2024.
  • ROSTROVIVO – 5min. Direção de Sebastián Amil. Poesia de Claudia Amil Martín. Argentina, 2024.
  • A DISTÂNCIA – 2min35s. Direção e poesia de Talita Tibola. Brasil – Itália, 2024.
  • ASSIM TE VEJO ÁRVORE – 4min52s. Direção de Aryane Vilarim. Poesia de Lara Galvão. Brasil, 2024.

CAPÍTULO III- SEIOS D’ÁGUA

  • TRAVESSIA – 1min. Direção de Martha Sales e Felipe Moraes. Poesia de Martha Sales. Brasil, 2023.
  • POLIRRITMIA – 3min. Direção e poesia de Angélica Prieto. Brasil – Portugal, 2023.
  • SONHO EM RUÍNAS – 4min30s. Direção e poesia de Priscila Nascimento. Brasil, 2024.
  • IRA – 1min15s. Direção e poesia de Ana Morena Rosa. Brasil, 2024. DES INCÔMODOS REDUX – 4min59s. Direção e poesia de Fernanda Metello. Brasil, 2024.

Exposição Aurora Violenta

Postado por CFB em 05/nov/2024 -

No dia 08 de novembro, às 15h, acontecerá a abertura da exposição Aurora Violenta, do artista Darks Miranda, realizada pelo Programa de Resenhas do Galpão Bela Maré. A produção crítica textual será desenvolvida por Selvagem – Ciclo de Estudos sobre a Vida, com o título Boa Noite Sol, e estará disponível no site do Galpão Bela Maré.

Na abertura da exposição, haverá uma roda de conversa com a artista, que ocorrerá presencialmente na aqui Casa França-Brasil, às 17h. A conversa será baseada na produção crítica Boa Noite Sol, de Selvagem – Ciclo de Estudos sobre a Vida.

A exposição Aurora Violenta ficará aberta para visitação de 08 a 17 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 17h. Haverá também um horário exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental, que acontecerá todas as quartas-feiras, das 10h às 11h.

O texto crítico de Selvagem – Ciclo de Estudos sobre a Vida será publicado no site do Galpão Bela Maré (www.belamare.org.br) no dia 01 de novembro.

Na difusão online está proposto as produções textuais, que também fará o papel de conduzir o bate papo presencial com as pessoas artistas que simultaneamente farão exposições de curtíssima duração, apresentando seus trabalhos. Os textos serão escritos por profissionais de lugares distintos do Brasil, sendo preferencialmente das regiões norte, nordeste e centro-oeste. Os encontros presenciais contarão com artistas que vivem ou estejam no Rio de Janeiro, em galeria de instituições parceiras. Cada encontro terá como ponto norteador as poéticas acerca do Dia&Noite com diferentes caminhos conceituais a serem percorridos.

“Na nossa quarta e última edição do Programa de Resenhas 2024 apresentamos um encontro entre a artista Darks Miranda e ‘Selvagem Ciclo de Estudos sobre a Vida’. A exposição conta com uma série de trabalhos em escultura e audiovisual da artista que em sua estética reflete sobre o dia&noite apresentando aurora violenta. O texto ‘Boa Noite Sol’ comunga com a proposta e, a partir de confluências territoriais, convocamos os públicos para conversarem conosco, fechando com chave de ouro nossa programação de exposições de curtíssima duração do ano”, reflete Anna Luisa Oliveira, coordenadora do Galpão Bela Maré.

Este projeto foi fomentado pelo PROGRAMA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES CONTINUADAS 2023. Apoio Institucional: Itaú Cultural e Instituto JCA. Parceria: Produtora Automatica e TradInter Lab. Realização: Observatório de Favelas, Funarte , Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução.

Sobre o Galpão Bela Maré
O Galpão Bela Maré, projeto do Observatório de Favelas realizado em parceria com a Automática, é um espaço voltado à difusão, produção, mobilização, formação e fruição das artes e das expressões culturais através de suas mais variadas manifestações, visando, sobretudo, articular a produção artística periférica com o circuito da arte contemporânea no Rio de Janeiro. Inaugurado em 2011, consolidou-se como um espaço de referência na cidade para o debate do papel político da arte, especialmente no contexto das periferias.

Sobre o Observatório de Favelas
O Observatório de Favelas, criado em 2001, é uma organização da sociedade civil sediada no Conjunto de Favelas da Maré, com atuação nacional. Dedica-se à produção de conhecimento e metodologias visando incidir em políticas públicas sobre as favelas e promover o direito à cidade. Fundado por pesquisadores e profissionais oriundos de espaços populares, tem como missão construir experiências que contribuam para a superação das desigualdades e o fortalecimento da democracia a partir da afirmação das favelas e periferias como territórios de potências e direitos. Atualmente,  desenvolve programas e projetos em cinco áreas: Arte e Território, Comunicação, Direito à Vida e Segurança Pública, Educação e Políticas Urbanas.

Serviço:

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Abertura:  08 de novembro, às 15h
Período Expositivo:  08 de novembro a 17 de novembro de 2024  
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
 Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita

Exposição Apocalipse

Postado por CFB em 04/nov/2024 -

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Casa França-Brasil e Comadre, apresentam:

Apocalipse

Com abertura na Sexta, 08 de novembro, às 15h, a exposição “Apocalipse” estará disponível aqui na Casa França-Brasil, com entrada gratuita.

O Instituto Comadre apresenta a exposição coletiva Apocalipse, uma leitura simbólica e contemporânea do livro bíblico que explora questões universais e atemporais sobre moralidade, poder e transcendência. Com curadoria assinada por Gabriela Davies e Maíra Marques e produção de Marcella Klimuk, a mostra constroi uma imersão em quatro eixos: Poder x Massa e Sagrado x Profano.

Apocalipse não é uma interpretação literal do texto bíblico, mas um convite a refletir sobre as tensões que se formam em nossa sociedade atual. Em especial, a exposição sublinha o peso das instituições de poder e como essas estruturas afetam e transformam a experiência coletiva, moldando comportamentos e impondo valores. Neste contexto, o poder é visto como uma força central que organiza, mas também oprime e desafia a massa, fazendo surgir questões sobre autoridade e resistência.

Três das obras foram criadas especialmente para a mostra pelos artistas Edu de Barros e Maxwell Alexandre, integrando-se diretamente à arquitetura da Casa França Brasil e ocupando as claraboias do espaço. As peças de Edu de Barros, concebidas como profecias que entrelaçam mitos e simbolismos, dialogam com a tradição dos afrescos e murais, inspirando-se na arquitetura de templos e na ábside, área que frequentemente se localiza acima dos altares. Ao tensionar os limites entre arte e religiosidade, Edu traz uma abordagem que aproxima o espaço da contemplação estética do universo da fé, evocando um apocalipse mundano em suas criações, onde o sagrado e o profano se encontram.

Já as obras de Maxwell Alexandre, parte de sua série “Clube,” exploram o poder e as fronteiras de pertencimento em espaços exclusivos, como clubes sociais, evidenciando o poder de exclusão e as dinâmicas de pertencimento e segregação.

Completando o conjunto, “O bode na sala”, obra de Froiid, apresenta uma mesa de truco coberta por moedas de chocolate, simbolizando o poder do dinheiro e suas dualidades – o jogo, o roubo e o espaço ambíguo que o dinheiro ocupa como elemento sagrado e profano. A obra reflete sobre as tensões morais e materiais em torno do dinheiro, evidenciando como ele pode transitar entre valores espirituais e terrenos.

Como parte da rota cultural do G20, a exposição amplia seu alcance ao integrar-se a um circuito internacional de atividades e reflexões, oferecendo uma visão crítica sobre temas que são igualmente relevantes em uma esfera global. Através de obras que variam entre o ritualístico e o político, Apocalipse propõe que o fim não seja apenas uma ruptura, mas um ponto de questionamento e renascimento. O diálogo entre as obras e o ambiente da Casa França Brasil abre possibilidades de reflexão sobre os sistemas morais e espirituais que nos cercam, e o papel das instituições no exercício e manutenção do poder.

Artistas participantes: Augusto Portella, Caio Pacela, Carlos Vergara, Edu de Barros, Eduardo Berliner, Felippe Moraes, Fernando de La Rocque, Francisco de Goya, Froiid, Gian Gigi Spina, Guerreiro do Divino Amor, Guga Ferraz, Hélio Oiticica, Ian Cheibub, Jean-Marie Fahy, Letícia Parente, Márcia X, Maria Antonia, Maxwell Alexandre, Melissa de Oliveira, Nádia Taquary, Randolpho Lamonier, Raphael Escobar, Sofia Borges, Tainan Cabral e Thix. 

Serviço:Apocalipse

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Abertura:  08 de novembro, às 15h
Período Expositivo:  08 de novembro a 02 de dezembro de 2024  
Curadoria: Comadre (Maíra Marques e Gabriela Davies)  
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
 Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita