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Arquivo da Categoria "Carta Convite"

EXPOSIÇÃO: COM O QUE SONHAM AS ERVAS DANINHAS?

Postado por CFB em 18/mar/2025 -

Na quinta-feira, 27 de março, das 17h às 19h, acontecerá a conversa de abertura da exposição Com o que sonham as ervas daninhas?, com curadoria de Cesar Kiraly e Yago Toscano e produção de A MESA – Bianca Madruga e Leticia Tandeta.

A exposição ficará aberta para visitação até o dia 30 de março, e no sábado, 29 de março, das 15h às 17h, será realizado o Encontrão de Poetas, um espaço de experimentação e partilha da palavra, com curadoria de Orquídea Garcia.

A ocupação coletiva d’A MESA na Casa França-Brasil aborda a vegetalidade e a relação humana com as plantas em meio às mudanças climáticas e ao crescimento das cidades. Enquanto os povos da floresta vivem em sintonia com essa dimensão vegetal, a urbanização afastou a humanidade desse vínculo, tornando a presença da natureza um artifício regulado.

A dependência da vegetalidade para a sobrevivência planetária contrasta com sua inacessibilidade em termos puros, e as cidades tentam compensar esse distanciamento através de espaços verdes. No entanto, a hospitalidade vegetal nas cidades não pode substituir a dimensão incontrolável da vegetalidade em seu estado pleno, cuja presença se dá à revelia do desejo humano.

A erva-daninha simboliza essa resistência natural à domesticação, pois não existe como algo inerentemente prejudicial, mas como algo indesejado dentro de um sistema de seleção humana. Seu crescimento espontâneo nas cidades tropicais, tomando edifícios abandonados e rachaduras de concreto, reflete um sonho de poder inconsciente, uma insistência da vegetalidade em existir.

A exposição convida artistas a explorarem essa dimensão daninha, relacionando-a com a precariedade e a resistência, como a educação superior e formas de existência combatidas. No Rio de Janeiro, a tensão entre o concreto e a vegetação nunca se dissolveu, deixando a cidade em um estado de neurose urbana, onde as forças daninhas ainda aguardam um raio de sol para emergirem.

Artistas participantes

Vicente de Mello | Sara Ramo | Katia Maciel | Bia Martins | Jandir Jr | Leticia Tandeta Tartarotti | Mano Penalva | Luiza Leite | Guilherme Zarvos | Julia Saldanha | Bianca Madruga | Jorge Soledar | Bete Esteves | Maíra Nascimento | Leila Danziger | Fernando Codeço | Antoine de Mena | Matheus Rocha Pitta | Rosana Palazyan | Nuno Ramos.

ENCONTRÃO DE POETAS

Data: Sábado, 29 de março.
Horário: das 15h às 17h.

O Encontrão de Poetas é o braço de poesia das Experiências d’A MESA. A cada edição, um grupo heterogêneo de poetas é convidado a participar com poesia experimentada desde a voz ao corpo, passando pelas resistências tanto da comunidade quanto da escuta.

Um “encontro” de poetas que busca explorar a dupla dimensão da palavra: tanto o encontro com o ato de partilha do espaço comum – a festa, o rito poético – como as possíveis fendas que se abrem no encontro entre os corpos e as falas.

“Encontrão” é uma forma de esbarrar nas palavras, um choque imprevisto de textualidades e discursos, nas relações mais íntimas (e por isso mais difíceis) com o público. Por isso, o projeto trata de reunir poetas com linguagens, projetos e gerações diferentes, pois o desejo é construir um território nômade, uma espécie de utopia pirata. Não apenas um “Sarau” – que hoje soa como algo demasiado estável e previsível –, mas uma experiência sempre aberta à potência de cada instante à mesa, lugar onde nascem as conspirações.

Serviços:

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Conversa de abertura: 27/03, das 17h às 19h
Encontrão de poetas: 29/03, das 15h às 17h
Período Expositivo:
27 a 30/03
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita

Exposição O Teatro do Terror, de Ismael Monticelli

Postado por CFB em 15/jan/2025 -

A partir de 4 de janeiro de 2025, a Casa França-Brasil, apresenta a mostra O Teatro do Terror, de Ismael Monticelli, que aborda os eventos de 8 de janeiro de 2023 em diálogo com o Futurismo — vanguarda artística do início do século XX relacionada ao fascismo. Após atrair mais de 40.000 visitantes no Museu Nacional de Brasília, Monticelli transforma a nave do edifício histórico carioca projetado no século XIX por Grandjean de Montigny em um cenário de combate que ressalta a teatralidade e o caráter midiático da tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. Na instalação, a violência e a destruição se entrelaçam com festa e celebração, convidando o público a refletir sobre a complexidade desses acontecimentos. A mostra, que marca os dois anos da série de vandalismosinvasões e depredações do patrimônio público, conta com texto assinado por Clarissa Diniz, curadora e pesquisadora pernambucana radicada no Rio de Janeiro.

A exposição fica em cartaz até 22 de fevereiro, com visitação de segunda, das 12h às 17h, e, terça a sábado, das 10h às 17h. A Casa França-Brasil está localizada na Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro/RJ. A entrada é gratuita e aberta a todos os públicos.

A instalação de Monticelli ocupa os 30 metros de extensão da nave central da Casa França-Brasil e apresenta uma cena de conflito com figuras humanas em escala real, pintadas em tinta acrílica sobre caixas de papelão abertas e recortadas. Para criar essas figuras, o artista se apropriou do imaginário das obras do italiano Fortunato Depero, produzidas na década de 1920. Nesse período, Depero estava alinhado ao programa estético e ideológico do futurismo, criando imagens que exploravam o tema da guerra e do combate. Em uma obra em particular, intitulada Guerra = Festa (1925), Depero retratou em tapeçaria uma cena da Primeira Guerra Mundial. No entanto, ao contrário das expectativas de truculência e sanguinolência, a imagem esconde a violência sob um véu alegre e lúdico, sugerido pela profusão de cores e formas na composição. 

É na fronteira entre a violência e o jogo que se situa Guerra = Festa, onde Depero retratou o conflito como um grande espetáculo, uma celebração, num motim de formas e cores, alinhando-se completamente ao programa futurista de ‘glorificar a guerra’ como uma força capaz de ‘curar, purificar’ a sociedade’. As obras de Depero desse período parecem ressoar com os eventos de 8 de janeiro, que transformaram a violência e a destruição em um jogo festivo, um ‘turismo da violência’. Nos grupos de WhatsApp organizados para planejar a ação, os organizadores utilizavam uma mensagem em código para sinalizar a ocupação da Esplanada dos Ministérios, referindo-se ao evento como um “dia de festa.” A senha escolhida foi “Festa da Selma” (em alusão ao grito militar “Selva”).

Ismael Monticelli

Monticelli escolheu o papelão como material principal para sua instalação, não apenas por suas propriedades físicas, mas também por sua história simbólica. Durante as Guerras Mundiais, o papelão desempenhou um papel crucial em diversas aplicações militares, como na fabricação de capacetes, contêineres de armazenamento e até embarcações. Devido à necessidade de redirecionar metais para o esforço de guerra, muitos itens cotidianos, que antes eram feitos de lata, chumbo e ferro fundido, passaram a ser produzidos em papelão. Outra questão crucial da escolha do material é sua precariedade. 

“A instalação, que tem frontalidade evidente, utiliza a nave da Casa França-Brasil como um palco teatral desprovido de sua caixa cênica, expondo a fragilidade que sustenta o conflito retratado na parte frontal. Ao observar a obra por trás, revela-se uma paisagem de silhuetas de papelão, com as bordas borradas pela tinta e sustentadas por blocos de concreto. É uma espécie de cenografia que se desnuda, revelando suas próprias entranhas e ressaltando a vulnerabilidade inerente à materialidade e à narrativa que compõe”, ressalta o artista.

Um dos principais procedimentos artísticos de Ismael Monticelli é repensar imagens, histórias e narrativas estabelecidas, reorganizando-as ao confrontá-las com questões atuais. Em O Teatro do Terror, o artista revisita os eventos de 8 de janeiro à luz de uma das vanguardas do início do século XX – o futurismo. “Uma das primeiras perguntas que me fiz foi: como abordar esse acontecimento com uma estética e um programa ideológico que se alinhem a ele? O futurismo me pareceu uma forma de pensar as invasões em Brasília, especialmente porque tanto essa vanguarda quanto o 8 de janeiro parecem compartilhar uma ânsia pela destruição de tudo”, comenta o artista.  

O Futurismo e o Fascismo 

Inaugurado há mais de 100 anos, o Manifesto Futurista (1909), escrito por Filippo Tommaso Marinetti e publicado no jornal francês Le Figaro, estabeleceu as bases de um programa que seria desenvolvido e refinado pelos artistas italianos ao longo dos anos. O manifesto exaltava a velocidade, a violência e a destruição como fontes de energia e renovação. Os futuristas celebravam a guerra, a masculinidade, o militarismo, o patriotismo como forças purificadoras, capazes de abrir caminho para uma nova ordem. A relação complexa do Futurismo com a guerra é destacada por sua postura paradoxal durante o conflito. Enquanto muitos movimentos vanguardistas, como o Dadaísmo, condenaram a guerra e as instituições responsáveis, os Futuristas, apoiaram-na entusiasticamente. Eles defendiam a destruição de museus, bibliotecas, universidades e qualquer resquício de sentimentalismo, que consideravam sinais de fraqueza. Para os futuristas, recomeçar do zero era essencial, incluindo a rejeição do feminismo e da igualdade social, vistos como valores ultrapassados e covardes. 

“Os valores exaltados pelos futuristas parecem ecoar nas motivações das pessoas envolvidas nos eventos de 8 de janeiro. O militarismo faz parte do imaginário reacionário brasileiro. Um exemplo claro é o acampamento ‘300 do Brasil’ (2020) na Esplanada dos Ministérios, próximo ao Ministério da Justiça, em Brasília, que contava com membros armados e uniformizados, formando um batalhão paramilitar supostamente preparado para a guerra, tendo como principal alvo o STF. Uma das inspirações para essa ação veio do filme norte-americano 300 (2006 e 2014) – criticado por sua estética fascista –, que se tornou uma referência mundial para movimentos de extrema-direita”.

A exposição é uma realização da Portas Vilaseca Galeria e dá início às comemorações dos 15 anos da galeria carioca em 2025. Com parceria institucional da Casa França-Brasil – Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro –, a mostra também conta com o apoio da Funarte e Ministério da Cultura.

SOBRE O ARTISTA

Ismael Monticelli é um artista multimídia com 15 anos de trajetória. É doutor em Arte e Cultura Contemporânea (UERJ,2022), mestre em Artes Visuais – Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano (UFPel, 2014). É um dos artistas selecionados para participar da próxima Bienal do Mercosul, a ser realizada em março de 2025. Em 2019, ganhou o 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça, maior prêmio destinado a artistas em atuação no Brasil, e foi contemplado com a Bolsa ProHelvetia de Residência para Artistas Sul-Americanos, realizada em La Becque Residence D’artistes, La Tour-de-Peilz/Suíça. No mesmo ano, realizou residência no Institute of Contemporary Arts de Singapura e no ArtSonica – Laboratório de experimentação artística, Oi Futuro, Rio de Janeiro. Em 2018, foi indicado ao Prêmio Pipa e, em 2017, foi um dos artistas ganhadores do Prêmio Foco da ArtRio. Seu trabalho foi destaque em publicações internacionais como o jornal The Guardian, a Revista Apollo e a Ocula Magazine, na ocasião de sua participação na exposição Horror in the Modernist Block, com curadoria de Melanie Pocock, na Ikon Gallery Birmingham/UK, 2022-2023. Já realizou 12 exposições individuais. Participou de 54 exposições coletivas no Brasil e em outros países como Reino Unido, Estados Unidos, Suíça e Singapura.

Serviço: O Teatro do Terror, de Ismael Monticelli

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Período Expositivo: 05/01 a 23/02
Funcionamento: segunda, das 12h às 17h, e, terça a sábado, das 10h às 17h.
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
 Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita

Cinema México: Exibição de Filmes Mexicanos

Postado por CFB em 12/dez/2024 -

O Consulado Geral do México no Rio de Janeiro, em parceria com a Casa França-Brasil, dá início à programação do Cinema México nesta sexta-feira, 13 de dezembro, com as mostras Caleidoscópio e A Viagem Continua. Este evento celebra o encerramento das atividades do Ano Dual México-Brasil de 2024, ao mesmo tempo em que marca o início de uma nova colaboração cultural entre o México e o Brasil, com o objetivo de promover a rica e diversificada cultura cinematográfica mexicana ao público fluminense.

Programação:

Sexta-feira, 13 de dezembro – Caleidoscópio

14h (Parte 1)

  • ¿Qué es la guerra? (O que é a guerra?)
    Direção: Luis Beltrán, 2013 – Ficção, 10 minutos
  • Giro polar
    Direção: José Emilio Ramos Gómez, 2020 – Documentário, 50 minutos

15h30 (Parte 2)

  • Sin lágrimas para llorar (I Have No Tears, and I Must Cry) / Sem lágrimas para chorar
    Direção: Luis Fernando Puente, 2022 – Ficção, 13 minutos
  • Corazón de mezquite (Coração de Mezquite)
    Direção: Ana Laura Calderón, 2019 – Ficção, 74 minutos

Sábado, 14 de dezembro – A Viagem Continua

10h às 17h (exibição contínua)

  • La noria
    Direção: Karla Castañeda, 2012 – Animação, 7 minutos
  • Elena y las sombras
    Direção: César Cepeda, 2016 – Animação, 7 minutos e 38 segundos
  • El pescador (O pescador)
    Direção: Samantha Pineda Sierra, 2011 – Ficção, 11 minutos e 30 segundos
  • Jacinta
    Direção: Karla Castañeda, 2008 – Animação, 9 minutos
  • Hasta los huesos (Até os ossos)
    Direção: René Castillo, 2001 – Animação, 11 minutos (sem diálogos)

A programação oferece uma imersão profunda na cinematografia mexicana, com uma seleção diversificada de filmes que refletem as múltiplas perspectivas e narrativas do México.

A Viagem Continua traz cinco curtas-metragens que exploram um dos aspectos mais cativantes da cultura mexicana: o Dia dos Mortos, uma tradição fundamental que permeia a identidade mexicana e sua forma única de lidar com a morte.
Por outro lado, a mostra Caleidoscópio propõe um olhar sobre a diversidade de abordagens e técnicas do cinema mexicano contemporâneo, apresentando longas e curtas que fogem de uma narrativa nacional rígida e buscam novas formas de expressão cinematográfica.

Com esta atividade, o Consulado Geral do México no Rio de Janeiro celebra o encerramento das ações do Ano Dual México-Brasil de 2024 e inaugura uma nova fase de colaboração com a Casa França-Brasil. O evento visa mostrar ao público carioca a riqueza do México e fortalecer os laços culturais entre os dois países.

¡Hola Rio! 2024

Postado por CFB em 25/nov/2024 -

Após uma semana de cocriação nas ruas de Bogotá como parte do projeto ¡Hola Rio!, cinco artistas urbanos colombianos e cinco artistas brasileiros desembarcam no Rio de Janeiro para realizar juntos uma obra coletiva inédita na cidade, que celebra a criatividade da arte urbana na América Latina. Com a proposta de promover o intercâmbio cultural entre os dois países, o ¡Hola Rio! é uma realização do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através do edital Ano Rio-Colômbia.

No dia 29 de novembro, haverá ainda uma conversa aberta com os artistas participantes na Casa França-Brasil, no Centro. Durante o bate-papo, o público poderá conhecer as histórias e experiências vividas pelos artistas durante o intercâmbio de arte urbana entre Brasil e Colômbia.

Acesse o link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_STKznLJ5o5kPrpoygFDu9JZo0lWVSazY8XaZBmdcrEcRtA/viewform

A cooperação internacional, o impacto social e o fomento cultural são os pilares fundamentais do ¡Hola Rio!, contribuindo para o reconhecimento do país como centro difusor da cultura e ampliando o acesso a bens culturais brasileiros. Mais de 30 apresentações de teatro, dança, música, artes visuais, e ações formativas brasileiras circularam pela Colômbia, convocando cerca de 200 artistas para este intercâmbio cultural que celebra a diversidade das artes e da cultura. O evento é uma porta de entrada para intercâmbios de conhecimento e trocas internacionais, oferecendo visibilidade para o potencial criativo do Rio de Janeiro, ampliando os mercados da economia criativa.

O projeto ¡Hola Rio! é realizado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através do edital Ano Rio-Colômbia. O projeto também conta com a produção executiva da Jerimum Ideias, com apoio institucional da Solucionart, Quitanda Soluções Criativas e do Ano Brasil-Colômbia. A programação carioca conta ainda com o apoio do SESC RJ e da Fecomércio.

Conheça as duplas de artistas do ¡Hola Rio!:

TOZ VIANA (Brasil)  + ROBS ONER (Colômbia)

TOZ VIANA – @tozfbc
O artista Toz Viana dedica-se há mais de 25 anos ao graffiti, arte urbana e contemporânea,  produzindo obras em múltiplos suportes, como telas, esculturas, murais, empenas de prédios e instalações. Também é reconhecido pelos trabalhos em formatos monumentais. Influenciado por cartunistas como Angeli e Laerte, na Pop Art de Andy Warhol e no movimento Hip Hop, suas obras podem ser vistas em ruas e muros de cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Madrid, Paris, Zurich, Hong Kong, entre outras.

ROBS ONER – @robs.oner
Designer gráfico e artista urbano desde 2003, iniciou sua carreira na Graffiti Writing, especializando-se na criação e pesquisa de formas, letras, imagens, fotografia, logotipos, ilustração, etc. Hoje oferece amplo conhecimento e versatilidade de técnicas e estilos para composição de murais de grande formato. Seus 21 anos de experiência no mundo do Graffiti e da Arte Urbana o levaram a fazer parte de múltiplos processos pedagógicos, acompanhando populações como jovens de bairros populares em situação de vulnerabilidade, comunidade trans, moradores de rua, mulheres e adultos. Algumas de suas intervenções são: Hip Hop para a categoria parque Pequeno formato ano 2018 e 2024 Grande formato ano 2019 e 2023. Corredor artístico transmicável, 2029. Salão Nacional dos Artistas, 2019. Museu Aberto de Bogotá 2019. Festival Pinta la Bonita Bucaramanga, 2022 Categoria MAB Large Format Jazz al Parque, 2024. 1º World Hip Hop Summit Caracas Venezuela, 2005. Green Graff Peru Graffiti and Urban Art Congress 2024.

CAZÉ (Brasil) + NATS GARU (Colômbia)

CAZÉ – @cazearte
Cazé (Rio de Janeiro, 1987) é artista visual e muralista. Pesquisa as “biografias urbanas” dos territórios que está presente, de modo a criar narrativas a partir de registros autorais, valorizando atores sociais e histórias que são tradicionalmente preteridas e silenciadas. O artista reúne trabalhos pelo Brasil e ao redor do mundo, em países como Guiné-Bissau, Portugal, França, Inglaterra, Alemanha e Equador. É também co-realizador de NegroMuro, projeto que atua no mapeamento da memória negra através da arte urbana.

NATS GARU – @nats_garu
Artista colombiana, nascida em 1990 em Bogotá, com formação em Arquiteto e Designer Gráfico. Começou a pintar murais em 2012, levando suas ilustrações para as paredes, que se tornaram sua superfície preferida para compartilhar imagens. Seu estilo mistura elementos de surrealismo, botânica e retrato, dando especial atenção ao gerenciamento de cores. Sua técnica é mista, utilizando vinil e aerossol na criação de murais. Tem interesse em criar imagens que despertem emoções, que o trabalho seja sensível e leve as pessoas à reflexão íntima. Para isso, utiliza elementos figurativos e abstratos, expressivos e dinâmicos, que, acompanhados da cor, transmitem sensações intensas. A cor é muito importante, tente fazer dela a protagonista e falar por si. Ele transita entre o figurativo e o abstrato, buscando movimento e fluidez em suas imagens.

PABLO MALAFAIA (Brasil) + LILI CUCA (Colômbia)

PABLO MALAFAIA – @pablomalafaia
Pablo Malafaia é artista urbano e visual, com formação em Design Gráfico pelo IFF. Nasceu, vive e trabalha em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense RJ. Em seu trabalho, destaca-se o uso de técnicas mistas, abarcando stencil, grafite, colagem e acrílica. Com base em questões de território, identidade e pertencimento, cria uma atmosfera especial e familiar, sobretudo a partir de ambientes em que está inserido e faz parte. Em 2024, Malafaia conquistou o primeiro lugar no edital LPG – Apoio às Artes Visuais com “Ainda Falo de Pessoas e Lugares que Não Conheço” e também participou da primeira exposição de artistas negros de Campos dos Goytacazes intitulada “Nuances”.

LILI CUCA – @lili_cuca

Lili Cuca pinta desde 2007 e desenvolveu uma proposta através do desenho, da ilustração e das artes plásticas nas intervenções urbanas de grande formato, por meio das quais busca adequar às imagens aos lugares para transformá-los em circunstâncias, momentos no espaço que narram situações que lhe permitem ter uma linguagem na qual reivindica o feminino, nossa existência, nosso ser e nosso sentir, a partir da criatividade e da criação. Isso permitiu que seu trabalho fosse reconhecido pela relação social e humana que sempre acompanha seus projetos, levando-a a encontrar formas de realizar intervenções em nível nacional e internacional. Graças ao seu trabalho como artista urbana, ela conseguiu se destacar em outros países, onde participou como artista convidada em diversos festivais de arte urbana e projetos artísticos, como Brasil, Peru, Equador, Estados Unidos, Espanha, Cuba, México, Finlândia, Paris, entre outros. Além de participar em alguns desses países em vários projetos comunitários e de design participativo como extensão de projetos que desenvolveu na Colômbia, ela se tornou uma das referências nacionais do arte urbana e uma das mulheres mais proeminentes no desenvolvimento desse cenário.

BRUNO LYFE (Brasil) + ARTEAGA (Colômbia)

BRUNO LYFE – @bruno.lyfe
Bruno Lyfe (Rio de Janeiro, 1991). Vive e trabalha em Ramos, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro. Em 2018, se formou na Escola de Belas Artes da UFRJ no curso de Pintura e, em 2023 , na Elã, escola livre de Artes do Galpão Bela Maré. Na sua linguagem plástica, a linha e a forma se impõem em associação com intensos cromatismos, sobreposições e justaposições de elementos numa multiplicidade de acontecimentos onde figura e fundo se transbordam, criando em suas obras uma espécie de colagem.

ARTEAGA – @arteaga.1
Arteaga se formou como designer industrial pela “Universidade Autônoma da Colômbia”. em 2019. Arteaga iniciou sua trajetória artística em 2015, participando de programas como Somos Arte Somos Parte (2015) e Artecámara Tutor (2016), da Câmara de Comércio de Bogotá, como participante e expositor. Desde então, desenvolveu um interesse por ilustração e arte urbana, áreas nas quais tem criado sua proposta artística. Conceitualmente, seu trabalho é baseado em referências à estética dos quadrinhos e às capas de edições de HQs, utilizando sua diagramação como base. Ele gosta de partir da sátira, de imagens impossíveis e de temas carregados de humor e referências à cultura pop para criar suas imagens. Esteticamente, utiliza técnicas clássicas de pintura em contraste com estéticas e técnicas contemporâneas de ilustração e quadrinhos. Tem interesse por temas como ficção científica, inteligência artificial e a relação das pessoas com cenários distópicos e futuros possíveis.

JEFF SEON (Brasil) + ARK ANIMALIUM (Colômbia)

JEFF SEON – @jeffreyseon
Jeff Seon é conhecido por seus grafites e murais que abordam temas sociais e culturais. Suas obras incluem um mural no AquaRio, um grafite na zona portuária do Rio no projeto Cores do Brasil e a participação de um mural de 300m² no projeto Zona de Arte Urbana (ZAU). Jeff estreia sua primeira exposição individual e já participou de exposições coletivas em espaços como EAV, A Gentil Carioca, MAR e MUHCAB. Além de artista, é produtor e professor de artes, tendo recebido prêmios como “Sua Arte Aproxima” da Microsoft em 2021 e “A Arte do Debate Cultural na Favela” pelo Edital FOCA em 2022. Em 2023, foi contemplado por dois editais da Lei Paulo Gustavo e pelo Edital SESC Pulsar.

ARK ANIMALIUM – @arkaloides
Desde 2004, se dedica à arte e ao design, com especialização em muralismo e graffiti. Sua abordagem artística, “ARK ANIMALIUM”, é uma exploração introspectiva que aborda temas como a vida, a morte e as divisões do pensamento humano. Através de suas obras, busca transformar espaços urbanos e criar universos onde o fantástico e o cotidiano se encontram. Seu processo criativo é alimentado pela interação com as pessoas e pelos acontecimentos globais, sempre com o objetivo de fomentar a reflexão sobre questões sociais e ambientais, explorando a simbiose entre animais e humanidade.

Tijuana>Rio/24

Postado por CFB em 18/nov/2024 -

Nos dias 7 e 8 de dezembro de 2024, das 10h às 17h, será realizada a 26ª edição da Feira Tijuana de Arte Impressa no Rio de Janeiro.

A Feira Tijuana é a primeira feira de publicações e livros de artista organizada no Brasil. Idealizada pela Galeria Vermelho (São Paulo), foi inaugurada em 2009 por meio de uma parceria com a Centre National de L’Édition et de L’Art Imprimé (França).

A Tijuana é uma manifestação cultural dedicada à apresentação, distribuição e comercialização de publicações, livros de artista, gravuras e pôsteres.

Ao longo da última década, a feira se especializou em conectar editoras da América Latina. De 2016 a 2019, tornou-se itinerante e passou a realizar edições anuais em São Paulo, Rio de Janeiro, Lima e Buenos Aires.

Atualmente, a Feira Tijuana é realizada de forma independente e mantém uma rede de editoras que abrange Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela.

No mesmo fim de semana da Tijuana>Rio/2024, a Feira Junta Local reunirá os melhores produtores locais de alimentos em frente à Casa França-Brasil, oferecendo uma variedade de opções de alimentação e bebidas.

Programação

SÁBADO | 07.12

10h às 17h – Performances “Ler” e “Stand”, por Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.

10h – Abertura da Feira, com o Sarau Reascender Pavios
Organizado pela artista e poeta carioca Carol Luisa, o Sarau Reascender Pavios marca o início da Tijuana>Rio/24. O evento reúne poetas, artistas e público para uma leitura coletiva de poesias.

14h – Conversa: Estratégias de Cuidado e a Memória das Edições Independentes
Com Fernanda Grigolin (Tenda de livros) e Amir Brito (Andante). Medição Juliana Travassos (Edições Garupa). A conversa propõe uma reexão sobre o cuidado necessário para preservar a memória das edições independentes, abordando a atividade e as estratégias de trabalho dos editores e pesquisadores Amir Brito (Andante / UFMG) e Fernanda Grigolin (Tenda de Livros / Jornal de Borda / ateliê Folleta).

DOMINGO | 08.12

10h às 17h – Performances “Ler” e “Stand”, por Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.

14h – Conversa: Por que Publicar?
Com Cidinha da Silva (Kuanza Edições) e Regina Melim [par(ent)esis].
Mediadora: Juliana Travassos (Edições Garupa).
A mesa de conversa Por que publicar? reúne duas importantes editoras e escritoras, Cidinha da Silva (Kuanza) e Regina Melim [par(ent)esis], para discutir os desaos e as motivações por trás do ato de publicar, especialmente no contexto das editoras e autoras independentes

16h – Encerramento da Feira | Intervenção Poética: Rede de Slams do Rio de Janeiro
A feira será encerrada com uma intervenção poética da Rede de Slams do Rio de Janeiro, trazendo a energia das batalhas de slam com a participação de poetas e artistas locais.

Participantes da Tijuana>Rio/24:

Para a atual edição, a Tijuana recebeu mais de 300 inscrições através de uma chamada aberta, e selecionou 118 participantes para ocuparem 70 mesas. Entre as selecionadas, participam editoras de diversos estados Brasileiros, além de 9 editoras internacionais:

{Lp} press (Rio de Janeiro)
A & E Estúdio (Rio de Janeiro)
A Bolha Editora (Brasília/Rio de Janeiro)
A poesia das coisas (Rio de Janeiro)
ABASTO (Santiago)
Adaga Verde (Nova Friburgo)
Ale Kalko (São Paulo)
Alecrim Edições (Belo Horizonte)
Alice Garambone + Clara Mayall (Rio de Janeiro)
Allan Matias (Rio de Janeiro)
Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. (Rio de Janeiro)
Andante (Belo Horizonte)
aoutra (Rio de Janeiro)
Arthur Moura Campos (Belo Horizonte)
Ateliê Cidade Baixa (Rio de Janeiro)
Ateliê FLECHA (Rio de Janeiro)
Banca Tatuí (São Paulo)
BASA (São Paulo)
Bebel Books (São Paulo)

Bicha Papão (Curitiba)
Cabuloza WildLife (Rio de Janeiro)
Caminhos de chão (Rio de Janeiro)
capineira + e/y traduções (São Paulo)
Casa AUTONOMA Formiga Preta (São Paulo)
Casa27 (Rio de Janeiro)
Casatrês editora (Florianópolis)
céu da boca (Florianópolis)
Chorona Editora (Rio de Janeiro)
Cidinha da Silva (São Paulo)
Ciriguela (Rio de Janeiro)
Clara Barros (Rio de Janeiro)
Claudia Zimmer (Blumenau)
Coito Publicaciones (Buenos Aires)
Coletivo Relva (Campinas)
Coletivo Trave (Rio de Janeiro)
Coral Viajante (Goiana)
CorpoDissidenteColetivo (São Paulo)
Correio-Monstro (Rio de Janeiro)
Cosmopolíticas Editorias (Belo Horizonte)
Cuantasconstanzas (Santiago)
Cultura e Barbárie (Florianópolis)

Ediciones Los Laberintos (Ciudad de México)
editora editora (Joaçaba)
Editora Sem Título + FIRMA(Petrópolis)
ESCORIA EDICIONES (Córdoba)
Estúdio Baren (Rio de Janeiro)
Estudio Ceda el paso (São Paulo)
Estúdio Trinca (Curitiba)
Evolutiva Estudio (Rio de Janeiro)
Excedente Gráfico (São Paulo)
Experiências Gráficas (Rio de Janeiro)
Experimentos Impressos(Canoas)
Fada inflada (Rio de Janeiro)
faísca.lab (Belo Horizonte)
FATOS INSTÁVEIS (São Paulo / Ribeirão Preto / Uberlândia / Brasília)
Feira de Fotografia Popular do Museu MIIM (Rio de Janeiro)
Firma Gráfica (São Paulo)
Fogo Baixo (Curitiba)
gabriela perigo (Rio de Janeiro)
Giovanna Cianelli (Rio de Janeiro)
GLAC Edições (Londrina)
Grafatório Edições (São Paulo)
Gráfica Editora Kadê (São Paulo)

Havaiana Papers (Rio de Janeiro)
Impressões de Minas (Belo Horizonte)
IMPRESSOS PROSAICOS (Rio de Janeiro)
IND (Rio de janeiro)
JAMAC/Autoria Compartilhada (São Paulo)
Julia Saldanha – artista (Ubatuba)
Kamori (São Paulo)
LAB. Migaloo (Santos)
livraria pulsa (Rio de Janeiro)
Lote 42 (São Paulo)
Marcus Vinicius Bispo (Rio de Janeiro)
Mariana Paraizo (Rio de Janeiro)
microutopías | Publication Studio Montevideo (Montevideo)
Mimese (Niterói)
MOCAMBO GRÁFICO – L<>L (Rio de Janeiro)
Mon Bloo Moon (Rio de Janeiro)
nano editora (São Gonçalo)
NAVEZONA (Rio de Janeiro)
Oficina Analógika (Rio de Janeiro)
oficina do prelo (Rio de Janeiro)
Pablo Delcielo & Ediciones Granizo (Los Andes)
par(ent)esis (Florianópolis)

Parquinho Gráfico (São Paulo)
Pérola Pessoa (Recife)
Phonte88 (Belo Horizonte)
Pio Piolho (Rio de Janeiro)
Pipoca Press (Rio de Janeiro)
Piscina Pública Edições (São Paulo)
Polvilho Edições (Belo Horizonte)
PORTAIS (Rio de Janeiro)
Preá – TRA.PO (Registro de Bares Tradicionais e Populares) (Rio de Janeiro)
Projeto Experiências Indiciais (Rio de Janeiro)
PSSP estúdio (São Paulo)
quaseditora (Rio de Janeiro)
Rébus (Rio de Janeiro)
Rede de Slams do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Relikia RJ (Rio de Janeiro)
Retratistas do Morro (Belo Horizonte)
Risotrip (Rio de Janeiro)
Risotropical /PUBLICA (São Paulo)
Rompo Todo (Buenos Aires)
Sarau Reascender Pavios (Rio de Janeiro)
Selo Turvo (São Paulo)
Sem Cabeça (Rio de Janeiro)

Serigrafismo (Rio de Janeiro)
SINISTRA EDIÇÕES (São Paulo)
SOBINFLUENCIA EDIÇÕES (São Paulo)
SQN Biblioteca (Belo Horizonte)
Taf (Rio de Janeiro)
Tenda de Livros (São Paulo)
Tijuana (Rio de Janeiro)
TRAUM (dream) + RAUM (space) = TRAUMA (Roma / Antuérpia)
Vem pra luta amada (Rio de Janeiro)
Viajeira Cartonera (Salvador)
Vir de Tão Longe (Vitória)

Serviço:
Tijuana>Rio/ 2024
26a Feira Tijuana de Arte Impressa – Casa França-Brasil (Rio de Janeiro)
7 e 8 de dezembro de 2024 / Aberto ao público das 10h às 17h
Casa França-Brasil | Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro

Créditos:
Organização: Ana Luiza Fonseca
Curadoria: Ana Luiza Fonseca e Maite Claveau
Programação: Juliana Travassos
Identidade Visual: Estúdio Campo
Apoio: Casa França-Brasil e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro

Projeto #VemPraCasa “Forró da Eliza Rosa”

Postado por CFB em 13/set/2024 -

O Projeto #VemPraCasa convida o Forró da Eliza Rosa

Na sexta, 20/09, das 17h às 19h, a Casa França-Brasil convida o Forró da Eliza Rosa para uma apresentação musical, em paralelo às programações expositivas da Casa.

“O Forró da Eliza Rosa” é muito mais que uma banda – é um movimento.

Com uma banda totalmente feminina, o show de forró pé de serra de Eliza Rosa é uma homenagem aos grandes clássicos do gênero, com músicas de Gonzaguinha, Marines, Anastácia, Dominguinhos e Mariana Aydar. Repleto de xote, xaxado e baião, o evento proporciona um ambiente onde você pode ser você mesmo e dançar com quem desejar. 

Sobre a artista

Eliza Rosa é uma artista versátil: cantora, compositora, percussionista e cineasta. Ela usa sua música para criar uma cena vibrante de orgulho LGBT+ e representatividade feminina. Desafiando normas heteronormativas e machistas, Eliza promove um ambiente acolhedor e inclusivo no forró, com foco especial em mulheres e pessoas LGBT+. Seu novo single, “Só Sei Amar Assim”, está disponível nas principais plataformas digitais.

Junte-se a nós para uma celebração onde a inclusão e a diversão são a principal atração!

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita

Classificação Indicativa Livre

Projeto #VemPraCasa Cineclube “Mate com Angu”

Postado por CFB em 09/set/2024 -

O Projeto #VemPraCasa convida o cineclube Mate com Angu

No sábado, 14 de setembro, das 16h às 19h, a Casa França-Brasil convida o cineclube Mate com Angu para exibição de filmes autorais em paralelo às programações expositivas da Casa. A programação inicia com um bate-papo com integrantes do coletivo sobre os filmes e a trajetória do cineclube. Neste dia a Casa ficará aberta para visitação até às 19h.

Sobre o cineclube Mate com Angu

O coletivo audiovisual Mate com Angu surgiu em 2002 em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense/RJ, com o objetivo de promover novas narrativas visuais e sonoras sobre a realidade e o modo de vida do território. O Mate atua em três frentes interligadas no campo do audiovisual: exibição, produção e formação.

Mate na Casa França-Brasil

Entre o cotidiano agitado e os lampejos de poesia da vida ordinária, entre a realidade distópica e o potencial utópico, apresentamos na sessão ‘Mate na Casa França Brasil’ três filmes que exploram o território e suas particularidades. Esses filmes desafiam as narrativas oficiais construídas ao longo dos anos sobre espaços periféricos e marginalizados.

A Terra das Muitas Águas, de Catu Rizo; Jorge de Ge e O Voo, de Igor Barradas, transportam o espectador da Maré e da Baixada Fluminense para todo o Brasil e o mundo, revelando o que sempre soubemos sobre lugares frequentemente marginalizados: a sofisticação e beleza, o pensamento crítico e o lirismo poético que pulsar e estruturam as subjetividades e a vida social das pessoas que reescrevem e ressignificam suas existências nessas regiões que compõem o Rio de Janeiro.

Programação

A Terra das Muitas Águas (Direção: Catu Rizo, 2020, 20min.)

Nina está ansiosa para uma viagem com sua melhor amiga, Luana. No entanto, dias antes da partida, ela começa a sonhar com o rio Meriti-Pavuna. Esses sonhos parecem trazer à tona memórias esquecidas das águas doces da sua cidade natal, despertando um misto de nostalgia e mistério que pode mudar o rumo da sua jornada.

Classificação livre

Jorge (Direção: Jéferson, 2019, 20min.)

Maré, hoje. Vermelhinho, cavalo criado por Jorge, foge do estábulo onde descansava. Na busca por seu cavalo, Jorge encontra a si mesmo.

Classificação 14 anos

O Voo (Direção: Igor Barradas, 2023, 16min.)

Em um Rio de Janeiro pós-apocalíptico, uma pesquisadora alienígena explora a cidade em um dia de trabalho. Em sua jornada, ela visita cinco locais distintos e se depara com cinco histórias únicas. Através dessas descobertas, fica claro que o mundo não acabou por falta de criatividade. Esta é uma reflexão poética sobre nossa trágica história recente, revelando a beleza e a complexidade que permanecem mesmo após o colapso.

Classificação livre

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita

Projeto #VemPraCasa “Saulo Laudares”

Postado por CFB em 05/set/2024 -

Projeto #VemPraCasa convida Saulo Laudares

Neste sábado, 07/09, às 16h, o Projeto #VemPraCasa receberá o artista sonoro-visual e DJ produtor Saulo Laudares para uma apresentação musical em paralelo às programações expositivas da Casa.

#VemPraCasa vivenciar uma experiência única no universo da música eletrônica e arte contemporânea com o renomado artista Saulo Laudares

Sobre Saulo Laudares

Saulo Laudares é um artista sonoro-visual e DJ produtor residente no Rio de Janeiro, que atua na interseção entre arte contemporânea e música eletrônica desde 1995. Seu trabalho explora a interface entre essas duas áreas através de diversas mídias, como áudio, vídeo, performance e ações interativas.

Ao longo de sua carreira, Laudares se destacou por criar e tocar em festas inovadoras, incluindo HYPER, Gang Bang e Hi-FI, que marcaram presença na cena musical e artística. Além disso, ele desenvolve trilhas sonoras para artistas e coreógrafos renomados, como João Saldanha e Lia Rodrigues, e recebeu reconhecimento por suas contribuições à arte sonora.

Saulo Laudares já foi laureado com vários prêmios, incluindo Rumos da Dança e Interferências Urbanas, e foi indicado ao prestigiado Prêmio Pipa. Desde 2009, ele coordena, junto com Franz Manata, o curso Arte Sonora na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde continua a influenciar e educar a nova geração de artistas.

Seu trabalho como artista inclui participações em exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior, solidificando sua posição como um inovador na arte sonora contemporânea.

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita

Classificação Indicativa Livre

Projeto #VemPraCasa Banda “Jazz Colado ”

Postado por CFB em 02/set/2024 -

O Projeto #VemPraCasa convida a banda Jazz Colado

Nesta sexta, 06/09, das 17h às 19h, a Casa França-Brasil convida a banda Jazz Colado para uma apresentação musical, em paralelo às programações expositivas da Casa. 

A banda Jazz Colado traz consigo um show de música brasileira, construindo pontes entre diferentes culturas e estilos musicais.

Sobre a Banda

Formado pelo guitarrista Thiago Lopes, o baterista Fábio Cezanne e o baixista Mário Coutinho, o Jazz Colado apresenta releituras instrumentais sofisticadas e singulares para clássicos da música brasileira e do jazz internacional. 

Cruzando ritmos diversos com arranjos diferenciados, do samba e bossa ao afoxé, baião, xote e jazz, o trio exalta a música brasileira propondo novas sonoridades. Tendo estreado em maio de 2022 vem se apresentando com frequência em espaços como Hotel Vila Galé, Bar dos Descasados (Hotel Santa Tereza MGallery), Bafo da Prainha e Hotel Mariott. Participaram do Rio Montreux Jazz Festival 2023, edição que reuniu nomes como Hermeto Pascoal, Billy Cobham, Mike Stern, dentre outros.

Musicistas

Fábio Cezanne – bateria e percussão  

De 1995 a 2015, o baterista carioca integrou diversos projetos e grupos musicais no Rio de Janeiro, apresentando-se em palcos importantes da  cidade, como o Circo Voador, Teatro João Caetano, Teatro Rival, dentre outros. Entre 2016 e 2020, foi convidado pelo guitarrista Victor Biglione para participar de seus projetos em duo, trio e com a orquestra de cordas,  com destaque para os tributos a The Whoe Led Zeppelin, apresentados em 2019 na Sala Cecília Meirelles com a orquestra violoncelos OSB.

Como guitarrista, participou ainda da gravação do programa Cena Instrumental (TV Brasil) e de diversas apresentações em duo ou em seu trio de classic rock. Desde 2015, vem se apresentando regularmente com o grupo coral POPCORO, realizando apresentações em museus, festivais, teatros. Com o grupo, participou da gravação do programa Mais Você (TV Globo), em 2019, e da gravação da música e videoclipe “Tambor”, ao lado dos percussionistas Marcos Suzano e Jovi Joviano.

Mário Coutinho – Baixo

Após deixar o Sul do Brasil, sua terra natal, onde trabalhou com inúmeras bandas e cursou Licenciatura em Música, o baixista e produtor musical se radicou no Rio de Janeiro, onde fundou o StudioRJ Coworking – espaço no coração de Copacabana voltado para a produção fonográfica, aulas de música e ensaios. Acompanhou como baixista diversos artistas e bandas da música pop ao jazz, atualmente integra o Trio Instrumental Jazz Colado e faz parte do projeto Tributo Viva Gal.

Thiago Lopes – Guitarra

No início dos anos 2000, integrou bandas da cena reggae carioca. Participou do projeto Reggae Marley (tributo a Bob Marley) e da banda de Rás Bernardo. Posteriormente integrou a banda “TL-73”, com arranjos de Marcelo Yuka e Alexandre Valladão. A partir de 2018 integra bandas que passam pelos ritmos brasileiros como “Baile Artesanal”, “Brasil de Cara” e “A Cara da Rua”. Em 2022, forma a banda instrumental “Jazz Colado”, que atua na cena instrumental carioca. 

Banda Jazz Colado

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita

Classificação Indicativa Livre


PROJETO #VEMPRACASA CINECLUBE “PAJUBÁ”

Postado por CFB em 23/ago/2024 -

Projeto #VemPraCasa convida cineclube Pajubá

No sábado, 31 de agosto, das 16h às 19h, a Casa França-Brasil convida o cineclube Pajubá para exibição dos filmes Emocionado (2024) dirigido por Pedro Melo, Tea For Two (2028) dirigido por Julia Katharine, Babi e Elvis (2019) dirigido por Mariana Borges e Os Últimos Românticos do Mundo (2020) dirigido por Henrique Arruda, em paralelo às programações expositivas da Casa. A programação inicia com bate-papo, seguido de exibição.

Sessão São Amores:

Curadoria por Rafael Ribeiro e Lucas Nathan

Texto por Lucas Nathan e Rafael Ribeiro

“E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure”.

(Soneto de Fidelidade, de Vinicius de Moraes)

O que é o amor? Um sentimento que é entendido de diferentes formas para diferentes pessoas com diferentes vidas? Não sabemos de fato como o definir, já que sua subjetividade abre uma gama de possibilidades de experimentá-lo. O amor é um sentimento que nos torna vivo, que vem de dentro e nos sinestesia por completo; anárquico a qualquer segmento e ordem social. Alguns até tentaram o instrumentalizar em uma fórmula, compulsando um imaginário coletivo do que ele seria, mas não passa de tentativas sem uma exata confirmação.

E como são os amores experimentados dentro das inúmeras formas de se vivenciar gênero e sexualidade? Transgredir as amarras cis-heteronormatividade demandam um caminho muitas vezes sem referencial para conseguirmos nos permitir amar. Além disso, nossas vivências permeiam caminhos do amor árduo, inseridos em espaços de estigma e repulsa social. Então esse amor é resistência, é firmando esse direito que faz com que nos sintamos potentes para (re)existirmos.

É contemplando as singularidades que são possíveis experienciar o amor que essa sessão é planejada. Começando em um pico de amor jovial, mesclado com adrenalina e cultura gamer em Emocionado, onde acompanhamos o jovem Erick e sua paixão repentina pelo “boy” que sua amiga o mostrou. A partir da primeira curtida de fotos, os dois meninos não param mais de se falar, quando Erick menos espera já está vidrado nesse amor. Percebemos com a protagonista Silvia, em Tea For Two, que nunca é tarde para encontrar novamente o amor e que ele pode aparecer até no meio da solidão cotidiana. Somos testemunhas em Babi e Elvis que o ato de casar deve ser permitido a todos que o desejam e sonham com isso. Com a felicidade estampada no rosto e ansiedade nos beiços, Bárbara, a protagonista, nos cativa ao longo do documentário com sua fiel autenticidade. Por fim, o mundo está acabando, o que fazer? Se amar e dançar, é o que Pedro e Miguel, decidem fazer, o amor e a esperança da eternidade são celebrados em Os Últimos Românticos do Mundo, que fecha essa sessão.

Com uma temática tão abrangente, seria impossível dar conta de tantas formas de amar. Aqui escolhemos trazer uma perspectiva positiva, entendendo que não podemos encaixar o amor em um armário e moldá-lo à uma forma, mas sim, o deixar livre, onde cada um o entende à sua maneira. É salutar ter o amor em nosso cotidiano LGBTI+, ainda mais onde a solidão pode vir a ser uma constância em nossas vidas, ou até a efemeridade de nossa existência. Através desses filmes, podemos sentir o amor no ar não só entre personagens e sujeitos, mas em todos os aspectos que permeiam essas produções. A disposição de seus realizadores de criarem narrativas afetivas ajudam a construir um futuro onde a busca por esse sentimento seja menos árdua para nós. Logo, vos digo, amem-se e deixem ser amados!

Sobre o cineclube Pajubá

O Núcleo Pajubá atua em diferentes frentes de produção pela valorização da produção de audiovisual de narrativas LGBTI+ brasileira e independente. O Cineclube Pajubá valoriza e celebra curtas-metragens brasileiros premiados produzidos por realizadores LGBTI+, contribuindo para a ampliação do diálogo e da representatividade de uma rica cinematografia que possui pouco espaço de exibição após passagem por circuito de festivais. Entendem que essas produções possuem mais liberdade para tocar em temas, estéticas e narrativas que não são contempladas por produções do cinema comercial, sendo uma poderosa ferramenta de visibilidade pautas, identidades e expressões dissidentes. Para o Cineclube Pajubá interessa pensar: qual a linguagem que os realizadores LGBTI+ estão produzindo e que é só nosso? Qual é o pajubá do cinema brasileiro? Através de sessões temáticas, apresentam uma gama de filmes que formam um mosaico para essa premissa.

Programação

– Emocionado (Direção: Pedro Melo, PE, 2024, 15′) – Classificação: 12 anos

Sinopse:  “Emocionado”, acompanha uma semana da vida de Erick, jovem que cursa o ensino médio e trabalha através do estágio Jovem Aprendiz como entregador de uma loja de artigos de videogame. A história começa quando ele conversa pelas redes sociais com um Boy por quem ele se interessa, até o momento em que a relação não vai para frente e ele precisa encarar essa frustração com ajuda da sua melhor amiga, Duda. 

– Tea For Two (Direção: Julia Katharine, SP, 2018, 25′) – Classificação: 12 anos

Sinopse: Silvia é uma cineasta de meia-idade em crise com sua vida. Na mesma noite em que é surpreendida pela visita da ex-mulher, que a abandonou há alguns anos, conhece outra mulher que a fascina.

– Babi e Elvis (Direção: Mariana Borges, MG, 2019, 18′) – Classificação: 14 anos

Sinopse: Babi vai se casar com Elvis no Bar do Fernando. 

– Os Últimos Românticos do Mundo (Direção: Henrique Arruda, PE, 2020, 23′) – Classificação: 14 anos

Sinopse: 2050. O mundo como conhecemos está prestes a ser extinto por uma nuvem rosa. Distante do caos urbano, Pedro e Miguel só buscam a eternidade

Sobre os diretores

Pedro Melo é formado em cinema e audiovisual pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi cinegrafista e montador da Casa de Cinema de Olinda, em projetos para televisão e coordenador do Projeto Bezerros aprendizagem conectada para a Secretaria de Educação de Bezerros, PE. É diretor e montador de Playlist, premiado melhor curta pelo júri crítico, no festival de cinema de Caruaru 2020. e em 5 categorias no CinePE 2021 e de Emocionado, Melhor Roteiro, Melhor Montagem e Melhor atriz pelo CinePE 2024.

Julia Katharine é uma cineasta, roteirista e atriz brasileira. Foi a primeira cineasta transexual do Brasil a entrar no circuito comercial como diretora de um filme, com o curta-metragem Tea for Two, em 2019. Trabalhou como atriz em quatro filmes de Gustavo Vinagre: Três Tigres Tristes; Filme-catástrofe; Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmo e Lembro mais dos corvos. Neste último, no qual foi também co-roteirista, sua participação lhe rendeu o Prêmio Helena Ignez. Em 2020, foi citada como parte dos “Top 10 Novos Cineastas Brasileiros” em uma lista feita pelo portal Papo de Cinema através de uma votação entre diversos críticos de todo o país. A justificativa alega que o cinema de Katharine surge como uma das mais potentes forças do cinema brasileiro, que gradativamente abraça a diversidade como um elemento imprescindível para contar histórias, junto com um estilo que propõe a reflexão por meio da valorização da palavra e dos gestos.

Mariana Borges é formada em Comunicação Social pela UFMG e pós-graduada em Artes Plásticas e Contemporaneidade pela Escola Guignard. Realiza projetos fotográficos e cinematográficos desde 2010. Dirigiu o filme ”Babi & Elvis”, selecionado para integrar o XV Panorama Internacional Coisa de Cinema de 2019, a 23º Mostra de Cinema de Tiradentes de 2020, o XV CineBH, o 27º Festival de Cinema de Vitória e a 1ª MAMu; co-dirigiu “Essentia”, ao lado de Gabriel Sung, selecionado para a Mostra do Cine Sesc em 2017, além do curta “Jornal também é patrimônio”, eleito melhor curtíssimo nacional, no Lobo Fest, em 2017. Atualmente trabalha como freelancer, produzindo filmes autorais para o segmento da Cultura.

Indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021, da Academia Brasileira de Cinema, na categoria curta-metragem por “Os Últimos Românticos do Mundo”, Henrique Arruda é natural de Recife, Pernambuco, e trabalha com cinema nas áreas de Roteiro, Direção, e Direção de Arte. Possui 4 curtas-metragens autorais realizados, que juntos somam mais de 60 prêmios, e exibições em mais de 100 janelas ao redor do mundo. Fundador do selo audiovisual Filmes de Marte, por onde realiza suas obras, e projetos diversos na área de difusão e formação, Henrique também é idealizador do “MarteLab”, laboratório de desenvolvimento de curtas-metragens para realizadores LGBTQIA+ brasileiros. 

Sobre a convidada

Sabine Passareli, 29 anos, artista independente. Terapeuta ocupacional graduada e especialista em Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha no Centro de Atenção Psicossocial III Mauricio de Sousa. 

31 de Agosto de 2024, das 16h às 19h

Casa França-Brasil 

Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro

Classificação indicativa 14 anos

Entrada gratuita