Postado por CFB em 26/jul/2024 -
Projeto #VemPraCasa convida cineclube Quase Catálogo
No sábado, 03 de agosto, das 16h às 19h, a Casa França-Brasil convida o cineclube Quase Catálogo para exibição do filme Corpos Invisíveis (2023), dirigido por Quézia Lopes, com produção de Hadija Chalupe (Caraduá) e curadoria de Nina Tedesco, em paralelo às programações expositivas da Casa. A programação inicia com bate-papo, seguido de exibição.
Corpos Invisíveis (2023) é um filme documentário que reúne as narrativas de onze mulheres negras que partilham experiências que afetam suas corporeidades, seu ser e estar no mundo, a partir de pautas de gênero, raça, classe e território; abordando, assim, o “tornar-se mulher negra” na sociedade brasileira contemporânea.
O filme estreou no Festival do Rio e foi exibido, entre outros espaços exibidores,no LABRFF – Los Angeles Brazilian Film Festival, onde recebeu menção honrosa (o único documentário a recebê-la)
Sobre o cineclube Quase Catálogo
QUASE CATÁLOGO, projeto de extensão da Universidade Federal Fluminense, é um dos mais antigos cineclubes feministas do Brasil com atividades ininterruptas.
Produzido por Hadija Chalupe (Caraduá) e com curadoria de Nina Tedesco, tem como propósito exibir e debater produções realizadas por mulheres. Seu foco é combater o machismo no campo audiovisual sob uma perspectiva profundamente interseccional. Dessa forma, cria e fomenta espaço de exibição para obras que possuam mulheres na direção e em outras áreas da realização cinematográfica.
O cineclube estimula a formação de público, ao programar produções com temáticas que estimulam o engajamento, o debate de temas sensíveis à sociedade que envolvem as complexas relações entre as mulheres e a sociedade a partir de diferentes linguagens e estilos cinematográficos. A curadoria do cineclube leva em consideração as interseções entre gênero, raça, sexualidade, classe social e outros marcadores de identidade.
Assim, ao ampliar o acesso à cultura cinematográfica, consequentemente amplia seu repertório e contribui para uma espectatorialidade mais crítica e profissionais que questionem o status quo do mercado.
Programação
Corpos Invisíveis (Direção: Quézia Lopes, 2023, 1h16min.)
O documentário Corpos Invisíveis aborda o apagamento social dos corpos negros femininos a partir da experiência pessoal e artística de onze mulheres negras, que debatem identidade, memória coletiva, ancestralidade, afetividades e maternidade. A partir de entrevistas e performances, afirmam-se como corpos políticos que visibilizam suas muitas formas de ser, existir e resistir, ao passo que respondem à pergunta: o que é ser mulher negra no Brasil?
Sobre a Diretora
Quézia Lopes é cineasta, arte-educadora, curadora e pesquisadora em cinema negro curta-metragista contemporâneo. Diretora, roteirista e produtora/produtora executiva. Em outubro de 2023, lançou o documentário transmídia “Corpos Invisíveis”, seu primeiro longa como roteirista, diretora e produtora executiva.
Sobre a Mediadora
Nina Tedesco é uma das principais pesquisadoras sobre cinema de mulheres na América Latina. Co-organizou os livros Corpos em projeção: gênero e sexualidade no cinema latino-americano (2013) e Feminino e plural: mulheres no cinema brasileiro (2017). Além de tais obras, já publicou diversos artigos e capítulos de livros sobre o tema. Na produção audiovisual, dedica-se há duas décadas à direção, ao roteiro e à direção de fotografia.
Ficha Técnica
Produtora: Outubro Filmes
Distribuidora: Tarrafa Produtora e Distribuidora
Direção e Roteiro: Quézia Lopes
Produção Executiva: Quézia Lopes
Direção de Produção e Ass. de Produção Executiva: Rossandra Leone
Direção de Fotografia: Naira Évine Soares
Direção de Arte: Giulia Maria Reis
Montagem: Ligia Arruda e Livia Goulart
Corte Final: Ligia Arruda
Desenho de Som e Mixagem: Raquel Lazaro
Elenco:
Performers/ Atrizes: Danielle Anatólio, Thais Ayomide, Bárbara Assis e Flaviane Damasceno
Entrevistadas: Stephanie Ribeiro, Dani Ornellas, Luana Xavier, Carolina Rocha, Dandara Barbosa, Simone Ricco, Danielle Anatólio e Camilla Ribeiro
Direção Musical: Sara Negritri
Trilha Musical: Xênia França, Serena Assumpção e Gilberto Martins, Di Ganzá, Elias Rosa e Allex Flores. Apoio: Selo Sesc, Agogô Cultural e Universal Music
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Classificação indicativa 10 anos
Entrada gratuita
Postado por CFB em 28/jun/2024 -
O Projeto #VemPraCasa consiste em uma programação de Música, Cinema e Palestras em paralelo às programações expositivas da Casa França-Brasil. Com entrada gratuita, as atividades visam ocupar o espaço arquitetônico com uma programação cultural diversificada, convidando grupos musicais de ritmos variados, cineclubes com propostas curatoriais de curtas e/ou longas-metragens que ampliam o diálogo com a realização de bate-papo antes da exibição e profissionais qualificados para realização de palestras sobre o campo da arte em suas múltiplas possibilidades de atuação. Confira o calendário e #VemPraCasa!
Projeto #VemPraCasa convida o cineclube BaixadaCine
Data: Sábado, 06 de julho
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-baixadacine/
Projeto #VemPraCasa convida o cineclube Cine Grande Otelo
Data: Sábado, 20 de julho
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-cine-grande-otelo/
Projeto #VemPraCasa convida o cineclube Quase Catálogo
Data: Sábado, 03 de agosto
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-quase-catalogo/
Projeto #VemPraCasa convida cineclube Núcleo Pajubá
Data: Sábado, 31 de agosto
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-pajuba/
Projeto #VemPraCasa convida cineclube Mate com Angu
Data: Sábado, 14 de setembro
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-mate-com-angu/
Projeto #VemPraCasa convida cineclube A Hora do Horror Nacional
Data: Sábado, 05 de outubro
Horário: De 16h às 19h
Projeto #VemPraCasa convida cineclube Quase Catálogo + Atividade Educativa Especial Dias das Crianças
Data: Sábado, 12 de outubro
Horário: De 10h30 às 12h30
Projeto #VemPraCasa convida a banda Gafanhoto Jazz Trio + Um
Data: Sexta, 30 de agosto
Horário: De 17h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-banda-gafanhoto-jazz-trio-um/
Projeto #VemPraCasa convida a Banda Jazz Colado
Data: Sexta, 06 de setembro
Horário: De 17h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-banda-jazz-colado/
Projeto #VemPraCasa convida Saulo Laudares
Data: Sábado, 07 de setembro
Horário: Às 16h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-saulo-laudares/
Projeto #VemPraCasa convida Eliza Rosa
Data: Sexta, 20 de setembro
Horário: De 17h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-forro-da-eliza-rosa/
Projeto #VemPraCasa convida New Jazz ¾
Data: Sexta, 11 de outubro
Horário: De 17h às 19h
Projeto #VemPraCasa convida Arãm convida Galgo de Suéter
Data: Sexta, 8 de novembro
Horário: De 17h às 19h
Saiba mais:
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
Entrada gratuita
Confira a classificação indicativa de cada programação
Postado por CFB em 17/jun/2024 -
O Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo, apresentam:
Em experiência única para o público, artistas quebram a quarta parede de espaços de arte e expõem trabalho precarizado
É uma exposição? É uma instalação? É uma performance? É “Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior”, uma mistura de tudo isso com pitadas de humor e crítica. Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr. são os artistas que mergulham nessa empreitada divertida e instigante.
Com abertura no Sábado, 22 de junho, às 15h, a exposição “Amador E Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: Nem Profissional, Nem Sênior” estará disponível ao público na sala 2, aqui na Casa França-Brasil, com entrada gratuita.
Todo fim de semana, haverá um programa de performances. Ao final da temporada, no dia 2 de agosto, será lançado o catálogo da mostra e acontecerá uma palestra das 17h às 19h, com tradução simultânea de Libras e a participação dos artistas, da curadora Carolina Rodrigues e da artista multidisciplinar, educadora e curadora convidada Renata Sampaio.
Será a primeira exposição da dupla Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. no Rio de Janeiro. Antonio e Jandir interpretam a dupla de vigias fictícios que fazem as maiores peripécias para garantir a segurança das exposições de arte em museus e instituições culturais, com o intuito de questionar o tão restrito e contraditório sistema da arte contemporânea. A Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda. apresenta séries de propostas performáticas concebidas e realizadas em instituições de arte pelos próprios artistas trajados com uniformes de segurança, tendo seus problemas centrais advindos das relações entre instituições como essas e as pessoas que trabalham cotidianamente em suas salvaguardas.
Nascidos e criados respectivamente nos bairros cariocas de Brás de Pina e Penha Circular, Antonio e Jandir trazem o repertório de quem conhece bem o subúrbio para utilizar seus elementos em suas performances. Dois bons exemplos são os trabalhos “A rigor”, em que realizam as rondas no museu usando os característicos chinelos Havaianas, e “Isopor”, quando no meio do expediente, abrem uma gelada e sentam na cadeira de praia com um cooler ao lado. Assim, vão construindo uma narrativa em torno de questões que evocam o trabalho precarizado no tão abastado sistema da arte, a relação do artista com os funcionários do museu e o papel da instituição no campo da arte.
“A ideia para esse trabalho surgiu da nossa experiência como monitores-educadores em museu, onde dividíamos espaço com profissionais de segurança. Notamos que tínhamos muitas semelhanças com eles: a negritude, os problemas com transporte público, as referências culturais… Mesmo trabalhando como educadores, nos vimos em posições de trabalhos racializados: pessoas negras, pobres, fazendo segurança do patrimônio dos outros… Então, esse cenário acabou nos inspirando”, explica Jandir.
Com curadoria de Carolina Rodrigues, a exposição apresentará ao público um recorte dos oito anos de parceria da dupla, recebendo oito de suas performances, que acontecerão ao longo de dois meses de exposição com a presença dos artistas. A expografia divide-se em dois espaços. Num deles, há uma quebra da oposição entre público e privado em relação à presença desses profissionais na instituição, caracterizada pela montagem de uma sala de descanso, aos moldes das salinhas onde os seguranças tiram aquele cochilo entre uma ronda e outra. No outro, o espaço expositivo apresenta fotografias e croquis de suas performances feitos pela própria dupla, acompanhados dos objetos que fazem parte das interações, como elementos performáticos.
A mostra possui o diferencial de tratar a performance como a principal linguagem artística, fazendo uma relação direta com o corpo do proletariado de base em performances com duração de uma jornada de trabalho real. Oito horas de trabalho. Oito horas de performance. Oito horas de prática. É pelo trabalho do corpo e pelo corpo no trabalho que a exposição toma forma e produz outros elementos, como os desenhos, as fotografias e a instalação e os objetos construídos e utilizados para o trabalho.
Por ter longa duração, o público poderá experienciar diversos momentos do trabalho sendo executado. A ação é, por vezes, simples: andar com chinelos, olhar através de um espelho convexo, usar dentes de ouro, trabalhar remotamente, segurar um sino de mesa, segurar uma cadeira, recepcionar as pessoas com bebidas e comidas em um isopor, ou deixar a sala de descanso aberta para visitação. Assim, as performances tentam evidenciar as relações de trabalho e as performatividades cotidianas realizadas por trabalhadoras e trabalhadores durante suas jornadas.
Acessibilidade
As obras apresentadas na exposição terão recursos de audiodescrição por meio de QR-Code. Haverá, uma vez por semana, um horário exclusivo para visitação de pessoas com deficiência intelectual, pessoas autistas ou com algum tipo de hipersensibilidade a estímulos visuais ou sonoros. A iluminação e possíveis sonoridades serão diferenciadas nesse horário. A palestra prevista para o final da temporada contará com intérpretes em Libras para o público surdo e ensurdecido.
SERVIÇOS: “Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior”
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Abertura: 22 de junho, às 15h
Período Expositivo: de 22 de junho a 4 de agosto de 2024
Lançamento de Catálogo e Palestra: dia 2 de agosto, das 17h às 19h
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita
Postado por CFB em 17/jun/2024 -
Com abertura no dia 22 de junho, às 15h, na Casa França-Brasil, a mostra reúne artistas que atuam em diferentes realidades culturais e regionais do país.
Uma experiência imersiva e sensorial por obras que traduzem diferentes histórias, vivências e exaltam as diversidades de raça, etnia, crenças, idade, gênero e de pessoas com deficiência. Essa é a proposta da Expo Diversos, que estreia no dia 22 de junho, das 15h às 19h, na Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro. A mostra poderá ser visitada gratuitamente até 4 de agosto, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. A realização é da CEC Brasil com patrocínio da Novelis e Ball Corporation – líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio –, via Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.
Ao todo, são 23 obras de 14 artistas de diferentes gerações, trajetórias e territórios, que têm o objetivo de promover o debate democrático, educativo e sensível sobre a pluralidade da sociedade brasileira, através do pensamento crítico, da empatia e do acolhimento. Com curadoria de Bianca Bernardo e Vera Nunes, a exposição é itinerante, com temporadas já realizadas em São Paulo (SP) e Pindamonhangaba (SP). Ao fim da circulação – que ainda inclui Brasília e São José dos Campos – o objetivo é impactar mais de 5 mil visitantes, entre professores, estudantes e público espontâneo.
SOBRE OS ARTISTAS
Lua Cavalcante é artista, educadora e aleijada. Tecnóloga em fotografia, pedagoga e se aventura pelos caminhos da pedagogia griô. Sua linguagem artística é a produção de experimentações em autorretrato, desenvolvendo investigações sobre as particularidades de seu corpo, lido sob o aspecto da deficiência. Coloca-se como um ser artístico, político e pedagógico, propondo reflexões sobre quais lugares reais e encantados ela habita e opera.
Jaime Prades, nascido na Espanha em 1958, vive e trabalha em São Paulo desde 1975. Possui uma trajetória única dentro do panorama da arte contemporânea brasileira e uma obra bastante impactante. Nos anos 80, participou do grupo experimental TUPINÃODÁ fazendo instalações e pinturas nos espaços urbanos.
Rafa Bqueer nasceu em Belém/PA, 1992. Vive e trabalha entre Rio de Janeiro e São Paulo. Graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). As práticas performáticas de Rafael Bqueer partem de investigações sobre arte política, sexualidade, afrofuturismo e decolonialidade. Drag queen e ativista LGBTQI+, Bqueer tem um trabalho que dialoga também com vídeo e fotografia, utilizando de sátiras do universo pop para construir críticas atentas às questões da contemporaneidade. Atua de forma transdisciplinar com vivências entre a moda, escolas de samba e arte contemporânea.
Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Sua obra, resultado das vivências nas aldeias e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul.
Déba Viana Tacana é ceramista. Sendo de origem indígena e cigana, ela sempre valorizou a preservação da memória dos povos originários de Rondônia, por meio de expressões artísticas como nas esculturas de argila. Formada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (PE) e, atualmente, mestranda na linha de ensino de Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina, desenvolve pesquisas na área educacional de professores para as relações étnico-raciais. Ela também atua na educação não formal com mulheres encarceradas no sistema prisional e em territórios camponeses e indígenas.
Nenê Surreal, a mulher mais importante do graffiti nacional. Foi aprendiz de artesã com sua avó, a artista aplica o que aprendeu através da economia solidária, na qual mulheres, crianças e adolescentes transformam o aprendizado em geração de renda. Mulher negra, periférica, mãe, avó, artista plástica, artesã, educadora social e grafiteira, ela é criadora da grife NeneSurreal. Ganhadora do Prêmio Sabotage em 2016, participou do documentário Mulheres Negras: Projetos de Mundo. No Dia do Graffiti, em 2018, foi homenageada por seus trabalhos.
Aua Menoes, Indígena Mura Transvestigênere, Artista e Designer Decolonial, Manauara do Amazonas, formada em Tecnologia em Design Gráfico pela Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO atualmente é Mestranda Profissional em design pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Designer gráfica, ilustradora, grafiteira, performer, maquiadora artística e fotógrafa experimental, segue em falar, mas não apenas com a boca, falar de diversas maneiras, por meio de suportes dimensionais ou tridimensionais, analógicos, digitais. Tem como posicionamento a retomada do seu espaço de fala que é massacrado pela cisnormatividadepadrãobranca existente. Utiliza suas obras como ferramenta de fala e política, do corpo marginalizado preto, indígena e transvestigênere.
Subtu, nascido e criado na cidade de São Paulo, na sua pré-adolescência conheceu o spray por meio da prática da pixação. Ali surgiu seu interesse pela arte urbana, desenvolvendo seu estilo, até chegar à forma atual, em que divide suas criações entre a rua e o ateliê. O artista também é um dos criadores do projeto Revivarte, cujo objetivo é revitalizar comunidades por meio da arte, com oficinas, atividades culturais e pinturas gigantes. Artista questionador e provocador, Subtu usa o seu personagem mais famoso, o macaco ” Yoko”, para tratar de temas sociais presentes na maior metrópole da América Latina. Yoko reflete a essência humana interagindo com as pessoas e as cidades por onde passa, com características que oscilam entre o sarcástico e o inocente, a pureza e a maldade, variando de acordo com a situação. Subtu já participou de diversas exposições dentro e fora do país, e podemos encontrar o Yoko em cidades como Paris, Amsterdam, Bruxelas, Porto, Lisboa, Buenos Aires, Bangkok e Havana.
Paulo Desana é um Cinegrafista e Fotógrafo indígena e está frente da Produtora Dabukuri Entretenimento, produtora que produz material audiovisual e artevisual sobre a cultura Indígena, em parceria com a Jornalista Ana Amélia e a comunicadora indígena Daniella Yepá, Paulo produziu as fotos sobre a Alimentação e Mudanças Climáticas a matéria foi selecionada na 14a Chamada de MicroBolsas da agência de Notícias A Pública Foi o Diretor de fotografia do Mini Documentário Ciência e Culinária (Cooking and Science) sobre a formiga Maniuara na cultura dos Povos Hupdas, atuou como cinegrafista no Documentário Cobra Canoa, e no curta de Ficção Wuitina Numiá (Meninas Coragem), o curta foi premiado no Festival de Cine Independente de San Antonio no Equador como melhor Curta Metragem de 2022, Paulo foi também foi cinegrafista do Documentário O Dabucuri, ambos são produção da Shine a Light (USA)/Usina Da Imaginação (Brasil).
Andréa Hygino atua como artista visual, arte- educadora e professora. É formada em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro [UERJ] e Mestre em Linguagens Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ]. Frequentou os ateliês de gravura da Escola de Artes Visuais [EAV] do Parque Lage e da UERJ e foi professora substituta de desenho na Escola de Belas Artes da UFRJ. Atualmente, leciona no Instituto de Artes da UERJ e nos espaços de arte independentes do Estúdio Belas Artes e do Centro Cultural Lanchonete< >Lanchonete. Em 2020 ganhou o Prêmio SelecT de Arte Educação [categoria Camisa Educação], com o projeto “Saída de Emergência”, feito em co-autoria com a artista Luiza Coimbra.
Felipe Iskor é o nome artístico de Felipe Arantes Silva, um artista visual, designer e professor. Atualmente com 38 anos, Iskor teve suas primeiras experiências artísticas na adolescência através do graffiti, em meados dos anos 2000. De início, letras, tags e personagens eram praticamente uma obsessão, e com o passar dos anos, foi incorporando em sua pesquisa outras questões artísticas, como a pesquisa de muralismo contemporâneo, desenho, pintura, gravura e outras linguagens, que se somaram às primeiras incursões que o graffiti fez em sua vida. Dentre os projetos artísticos de destaque estão: Projeto Dual (Ocupação artística SESI 2022), Mural “Coletivo” (MAR – Museu de Arte de Rua, 2022), Residência Artística (projeto Derivações) – Incubadora de Artistas (2022), Projeto Identidade, Memória e História no SESC Arte ao Cubo (Palmas / TO, 2021), mural ocupação Leila Khaled (projeto contemplado em edital da ONG Artigo 19, 2019), entre outros.
Novíssimo Edgar é o nome artístico de Edgar Pereira da Silva, um rapper brasileiro nascido em 1993. É também um artista visual, compositor, poeta e performer. O seu trabalho explora as noções de futurismo indígena e da diáspora negra, utilizando som, imagens e formas tridimensionais. Novíssimo Edgar também é o autor do livro de ficção científica Ragde, que transporta para a literatura a pesquisa desenvolvida nos álbuns Ultrassom e Ultraleve e no cinema.
Negana é o nome artístico de Ana Carla Pereira da Silva, uma artista visual brasileira nascida em João Pessoa, Paraíba, em 1988. Negana atua no graffiti desde 2015 com trabalhos influenciados pela estética negra e dando protagonismo a figuras femininas negras, apagadas socialmente pelos padrões de beleza. Suas obras buscam valorizar e empoderar mulheres negras através de representações em espaços públicos.
Rose Afefé, vencedora do Prêmio FOCO 2023, nasceu em Varzedo, no interior da Bahia, em 1988. Sua pesquisa artística resgata memórias de infância, produzindo esculturas de paredes feitas com adobe (tijolo de barro cru) e cal, uma materialidade central no seu trabalho, mas também obras em outros suportes como a tela. A artista mora atualmente entre a Bahia, Rio de Janeiro e a Chapada Diamantina, onde constrói desde 2018 a Terra Afefé, uma micro cidade com construções em tamanho real. É um lugar que tem o desejo de criar frestas de liberdade, alegria, amor e afetos potencializadores, que se propõem a pensar formas de habitar em convivência com a terra, os saberes locais e a escuta sensível. Em conexão com as ecologias do mundo, busca-se pensar as relações entre arte e vida, natureza e cultura, a fim de construir um movimento de coexistência.
EXPOSIÇÃO DIVERSOS
A Expo Diversos destaca histórias que retratam as particularidades vivenciadas por artistas que atuam com diferentes realidades culturais e regionais. São obras que fazem o público refletir sobre a valorização da cultura indígena, questionar o etarismo e exaltar a sabedoria ancestral, combater os preconceitos de raça, etnia e gênero, o machismo e lutar por uma sociedade mais justa e mais inclusiva.
“A exposição não captura a totalidade das perspectivas sobre diversidade, dada a singularidade intrínseca à condição humana. A iniciativa visa oferecer um recorte cuidadoso e modesto de memórias e narrativas de indivíduos diversos do Brasil, fomentando os direitos humanos e reconhecendo a pluralidade de visões que se traduzem em obras artísticas e diálogos enriquecedores”, ressalta Kaline Vânia, diretora da CEC Brasil.
Para a curadora Bianca Bernardo, a mostra funciona como uma plataforma de discussão, de aprendizagem e de compartilhamento de experiências sobre a diversidade, a partir da arte e da pauta dos direitos humanos no Brasil. “O tema principal é a diversidade, sendo tratada a partir dos direitos humanos e da importância de legitimar os espaços de respeito, para a construção do entendimento da igualdade a partir das nossas diferenças”, diz.
Vera Nunes, também curadora da Expo Diversos, destaca que a ideia é proporcionar um esperançar para este momento do mundo. “É o esperançar do Paulo Freire, de se juntar a outros e fazer de forma diferente. Queremos proporcionar um ambiente seguro, de experiências, de viver e conviver com pessoas. Somos frutos de diferentes histórias e tudo o que a gente quer é que as pessoas possam fluir do jeito que elas são e sejam respeitadas dessa forma”.
Com sua sede sul-americana localizada em São José dos Campos, uma das cidades por onde a exposição passará, a Ball acredita no poder da arte como ferramenta para levar mensagens importantes a cada vez mais pessoas. “Como uma empresa global, com diferentes línguas, culturas e formas de trabalhar, valorizar a diversidade é um imperativo para o nosso negócio, e não poderíamos estar mais orgulhosos de patrocinar a Expo Diversos. Acreditamos em valorizar a pluralidade das pessoas e gerar senso de pertencimento, e entendemos a arte como uma ferramenta poderosa para levar mensagens acerca de diferentes temas tão importantes, como a diversidade, para o público em geral”, afirma Suellen Moraes, Gerente de Diversidade & Inclusão da Ball na América do Sul.
Casa Diversa
As 23 obras contemplam diferentes linguagens, como pinturas, fotografias, esculturas, bordados e instalações, dispostas num percurso multissensorial dentro do conceito de Casa Diversa. O espaço remete a um ambiente domiciliar acolhedor e acessível, com projeto expográfico assinado pela artista baiana Rose Afefé, trazendo elementos como paredes, plantas, pedras, água e luzes, com o objetivo de proporcionar uma experiência ainda mais imersiva aos visitantes.
Autor da obra “O sol é para todos, mas a terra não!”, o artista visual, compositor e poeta Novíssimo Edgard avalia que o tema da mostra, por si só, já causa um impacto fantástico. “A Expo Diversos é um espaço que contribui para fazer as pessoas terem acesso à arte e perceberem que a diversidade pode ser um tema, não só pensando em gênero e raça, mas também na sensibilidade de pessoas que têm autismo, entre outras dificuldades, numa sociedade que nem a nossa, toda padronizada. E o fato de ela ser itinerante é genial porque ela vai ter esse sopro de vida que vai continuar a passar por outros cantos, o que é inspirador e renovador”.
O artista paulistano Subtu participa com a obra Um estudo sobre a Paz e realça que sua intenção é provocar uma reflexão mais ampla sobre o que significado de paz. ”A ideia é refletir sobre a dimensão da paz individual que abrange justamente a diversidade. Porque uma pessoa que faz uma determinada escolha de gênero ou de estilo de vida, e que sofre preconceito, sofre discriminação, ela não tem paz sendo ela mesma, o que é algo muito repugnante, e mudar isso é uma reconstrução coletiva”.
Lua Cavalcante, artista, educadora e aleijada, reforça que sua grande luta é de não ser lida apenas como corpo de uma deficiência que padece. “Minha perspectiva é a de vincular meu corpo a outras lógicas, que não são a lógica da perda de algo. Então eu espero que as minhas obras tragam essa possibilidade de mais leituras, sobre as múltiplas possibilidades de existência que esse corpo me permite, inclusive sobre eu poder resolver enfeitar minhas muletas para batalhar com mais encanto também”, destaca a artista, que traz para a Expo Diversos as obras Amuleta de Aleijeidu e Rede de Descanso e Mandinga de Aleijadu
ACESSIBILIDADE
Para garantir a acessibilidade da exposição para os visitantes, as obras poderão ser acessadas através de QR Code com áudios descritivos e placas técnicas em braille.
SERVIÇOS:
Expo Diversos – RJ
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Abertura: dia 22 de junho, às 15h
Período Expositivo: de 22 de junho a 4 de agosto de 2024
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
Postado por CFB em 27/Maio/2024 -
No contexto da exposição “A Ausência” teremos as Atividades Educativas “Vestígios e texturas: uma oficina experimental de isogravura” e “Inventário de Investigações”.
Inventário de Investigações
A atividade consiste de uma pequena fanzine de 8 páginas, com propostas que envolvem os trabalhos presentes na exposição “A Ausência”, do artista Gustavo Speridião, e a arquitetura da Casa França-Brasil com desafios a serem solucionados.
Os participantes são instigados a exercitar seu olhar atento ao espaço expositivo e as obras que lidam, entre outras coisas, com questões de visibilidade/invisibilidade. No final da proposta, levam para casa sua própria fanzine customizada.
Informes:
Vestígios e texturas: uma oficina experimental de isogravura
Os participantes serão convidados a lidar com texturas, imagens e formas que se encontram no espaço da Casa França-Brasil através da criação de matrizes de gravura feitas com isopor, partindo de questões evocadas pela exposição “A Ausência”.
A prática composicional, o olhar direcionado para imagens e formas política e esteticamente desvalorizadas e o chão como um campo de acontecimentos importantes são assuntos da atividade educativa.
Datas:
Sábado, 25/05, às 11h
Quinta, 30/05, às 11h e às 15h
Sábado, 01/06, às 11h
Informes:
Casa França-BrasilRua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
De terça a domingo, das 10h às 17h.
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.
Entrada Gratuita
Postado por CFB em 10/Maio/2024 -
Na sexta, 17/05, às 12h30, acontecerá a Vitrine Musical UNIRIO, com Clayton Vetromilla. O recital de violão solo terá o repertório composto por Fernando Sor, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos, entre outros.
Sobre o musicista
Clayton Vetromilla é professor de Violão no Instituto Villa-Lobos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Atuou também na Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (1995/1997) e no Conservatório de Música da Universidade Federal de Pelotas (1997/2004). É Doutor em Música pelo PPGM da Unirio, com estágio de doutoramento realizado na Universidade de Aveiro, Portugal. Fez o bacharelado em Música (Instrumento: Violão) na Universidade Federal de Minas Gerais e o mestrado em Música / Práticas Interpretativas (Violão) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em 1995, gravou o CD Tocata del Alba Rufo Herrera e Quinteto Tempos (Empowerment produções musicais) com o compositor e bandoneonista Rufo Herrera, tendo também excursionado pelo Brasil e exterior.
Na função de alaudista e violonista, integrou o grupo Quadro Cervantes durante a edição do projeto Sonora Brasil 2005 / Música ibero-brasileira – SESC. Já como solista de violão, destacam-se os recitais no SESC-Flamengo, Rio de Janeiro, Festival Dilermando Reis / Guaratinguetá, São Paulo e Programa Sarau / Museu Villa-Lobos, Rio de Janeiro. Em duo com a atriz Carolina Virgüez, participou dos projetos FUNARTE Circulação de Música de Concerto/2005 e Concertos Didáticos/2006.
Repertório
Fernando Sor (1778-1839) – Quatro estudos
Manuel de Falla (1876-1946) – Homenaje, le tombeau de Claude Debussy
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Três estudos
Francis Poulenc (1899-1963) – Sarabande
Leo Brouwer (n. 1939) – Variaciones sobre tema de Django Reinhardt
Roland Dyens (1955-2016) – Largo e Fuoco (da Libra sonatina)
Sexta, 17/05, às 12h30
Adquira seu ingresso pelo link: https://abrir.link/GYBFQ
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
Postado por CFB em 06/Maio/2024 -
Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Casa França-Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Departamento Cultural e Coordenadoria de Exposições – Coexpa apresentam
Entre 08 de maio a 02 de junho de 2024 a Casa França-Brasil recebe a exposição “A Ausência”, individual do artista Gustavo Speridião, com curadoria de Alexandre Sá e Ana Tereza Prado Lopes.
A abertura será nesta quarta-feira, 08/05, de 18h às 20h.
A Ocupação individual do artista Gustavo Speridião reúne um conjunto de 6 peças, que são fundamentalmente pinturas dispostas em uma situação instalativa. Gustavo Speridião é um artista que lida com uma tradição pictórica que compreende a tela como espaço de debate do corpo do artista e do público, através de um repertório que se coloca no espaço entre a palavra e a imagem.
“Conversando sobre o título desta exposição, depois de alguns nomes, eis que o artista anuncia: a ausência. Nós, confirmamos. Com o artigo? Sim. O artigo indica. Aponta. Desenha a presença de uma ausência. Para esta ocupação individual na Casa França-Brasil, Gustavo Speridião sintetiza seu trabalho, como se fosse possível, produzir no espaço e sem nostalgia alguma, o sumo de tantos planos desenhados, tantas esperanças vividas e tanto trabalho coletivo. Militante. Dentro e fora do sistema de arte. Dentro e fora do espaço museológico do viver. Como em uma fita de Möebius”, diz a curadoria
A curadoria optou por um número reduzido de trabalhos, de modo a ressaltar a precisão, delicadeza e violência das peças, bem como assumir uma relação estrutural e arquitetônica da casa.
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
De terça a domingo, das 10h às 17h.
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.
Entrada Gratuita
Postado por CFB em 08/abr/2024 -
A Casa França-Brasil, além de realizar visitas mediadas para escolas e grupos, também oferece aos visitantes atividades educativas no contexto da exposição “Boneca de Papel”, para o público de todas as idades.
ATIVIDADE “BRINCANDO DE COMBINAR“
Nos sábados, 20 e 27/04, no contexto da exposição “Boneca de Papel”, teremos a atividade “Brincando de Combinar”, destinada às crianças de 3 a 5 anos.
A atividade propõe aos participantes, de forma lúdica, a criação de seres – reais ou imaginários – a partir da combinação de blocos com imagens.
Informes:
– Destinada à crianças de 3 a 5 anos;
– É necessário fazer uma inscrição por criança;
– Inscrição gratuita com limite de vagas, preenchidas por ordem de inscrição, pelo link: https://forms.gle/hkfic6Ry1DNd1MeP9
– O resultado será encaminhado pelo e-mail inscrito;
– É necessário o acompanhamento de ao menos um responsável durante todo o encontro e no máximo dois.
ATIVIDADE “MONTAGENS AFETIVAS“
A atividade “Montagens Afetivas” propõe que o visitante articule fragmentos e recortes de papel, partindo de suas próprias referências afetivas e estéticas, em uma prática de investigação e coleta, que resulte na criação de novas imagens e personagens.
Informes:
– Realizada às sextas, sábados e domingos, às 15h;
– Sem necessidade de inscrição prévia;
– Grupos e escolas podem agendar de terça a domingo pelo e-mail: educativo@casafrancabrasil.rj.gov.br.
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
De terça a domingo, das 10h às 17h.
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.
Postado por CFB em 23/fev/2024 -
Entre 02 de março de 2024 a 28 de abril de 2024 a Casa França-Brasil recebe a exposição Boneca de Papel, individual da artista Maria Fernanda Lucena com curadoria de Bruna Araújo.
A abertura será no sábado, 02/03, às 14h.
A exposição individual de Maria Fernanda Lucena, que reunirá 39 obras da artista, revisita e amplia a série “Boneca de Papel”, apresentada ano passado no Paço Imperial. A artista ressalta que os trabalhos começaram a ser pensados por práticas que lhe são comuns, o recorte e a colagem, fazeres que ela considera lúdicos por rememorarem modos de brincar, além de gestos costumeiros ao universo da moda, do qual é oriunda sua pesquisa.
Com uma paleta de cores mais aberta, diversa e sobreposições menos uniformes, nesta nova mostra Lucena expande seus personagens e explora ainda mais as representações e as identidades. Segundo Bruna Araújo, curadora da mostra, “A exposição de Maria Fernanda ganha uma nova dimensão na Casa França-Brasil. Nesse espaço monumental a percepção dos atravessamentos propostos pela artista se torna mais instigante, somos convidados a refletir não só sobre a pluralidade dos corpos, mas a celebrá-los, uma ideia de que o corpo pode ser uma festa”.
Sobre Maria Fernanda
Maria Fernanda Lucena (Rio de Janeiro, 1968). Depois de estudar e trabalhar com indumentária e design de moda, ingressa na EAV- Parque Lage – frequenta diversos cursos e passa a se dedicar ao desenho e à pintura. Suas exposições individuais foram curadas por Efrain Almeida, na C. galeria, e na galeria Sem título, e por Cesar Kiraly “A intimidade é uma escolha”, na galeria de Arte Ibeu, em 2017, no ano anterior foi vencedora do prêmio “Novíssimos”. Em projetos coletivos expôs a convite dos curadores Brígida Baltar, Isabel Portella e Marcelo Campos. Integra coleções particulares e o acervo do MAR – Museu de Arte do Rio.
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
De terça a domingo, das 10h às 17h.
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.
Postado por CFB em 09/jan/2024 -
Neste sábado, 13/01, às 16h, acontecerá o espetáculo Solo Da Cana em meio à exposição Viva Viva Escola Viva, com a artista Izabel de Barros Stewart.
“O que nos diria uma cana-de-açúcar, depois de séculos de exploração no Brasil?”
Solo da Cana traz para o foco um corpo de mulher que assume o lugar de fala de uma cana-de-açúcar, ícone da cultura mono-agro-pop, em diálogo com os humanos, versando sobre o cultivo de afetos entre os seres. Ao lado de plantas mestras nativas cultivadas pelos povos originários e de trabalhos de artistas indígenas presentes na exposição Viva Viva Escola Viva, Izabel de Barros Stewart ficcionaliza um depoimento vegetal, a perspectiva de uma cana-de-açúcar sobre os vínculos coloniais que deflagram um determinado modo de habitar a Terra e de se relacionar com o solo e suas gentes, revelando o racismo ambiental que permeia essas práticas.
Do interior do edifício da Casa França-Brasil no período colonial, que já foi palco de transações comerciais e alfandegárias, por onde transitaram mercadorias como a cana-de-açúcar e corpos escravizados – vozes que foram silenciadas, hoje ecoam reivindicando seu espaço e afirmando seu valor.
Sobre a artista
Izabel de Barros Stewart é artista da cena, performer e educadora.
Entre 1997 e 1999 integrou o Atelier de Coreografia, com direção de João Saldanha, e entre 2003 e 2007 trabalhou como assistente de direção e bailarina da Benvida Cia de Dança, de Dudude Herrmann. Graduada em História pela PUC-Rio e Mestre em Dança (DEA) pela Universidade Paris 8, foi professora do Departamento de Artes Cênicas da UFOP por 3 anos. Realiza trabalhos autorais em parceria com diversos artistas, além de atuar em projetos de educação ambiental e artivismo, destacando as atividades quando foi coordenadora da ONG Primatas da Montanha, e na Diretoria de Ecologia do Instituto Educacional e Cultural Ouro Verde. Em setembro de 2023 estreou “Solo da Cana”, primeiro trabalho como dramaturga e atriz, com direção de João Saldanha e produção de Ana Paula Abreu e Renata Blasin.
13 de janeiro de 2024, às 16h
Endereço: R. Visc. de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20010-060
Entrada Gratuita