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EXPOSIÇÃO: COM O QUE SONHAM AS ERVAS DANINHAS?

Postado por CFB em 18/mar/2025 -

Na quinta-feira, 27 de março, das 17h às 19h, acontecerá a conversa de abertura da exposição Com o que sonham as ervas daninhas?, com curadoria de Cesar Kiraly e Yago Toscano e produção de A MESA – Bianca Madruga e Leticia Tandeta.

A exposição ficará aberta para visitação até o dia 30 de março, e no sábado, 29 de março, das 15h às 17h, será realizado o Encontrão de Poetas, um espaço de experimentação e partilha da palavra, com curadoria de Orquídea Garcia.

A ocupação coletiva d’A MESA na Casa França-Brasil aborda a vegetalidade e a relação humana com as plantas em meio às mudanças climáticas e ao crescimento das cidades. Enquanto os povos da floresta vivem em sintonia com essa dimensão vegetal, a urbanização afastou a humanidade desse vínculo, tornando a presença da natureza um artifício regulado.

A dependência da vegetalidade para a sobrevivência planetária contrasta com sua inacessibilidade em termos puros, e as cidades tentam compensar esse distanciamento através de espaços verdes. No entanto, a hospitalidade vegetal nas cidades não pode substituir a dimensão incontrolável da vegetalidade em seu estado pleno, cuja presença se dá à revelia do desejo humano.

A erva-daninha simboliza essa resistência natural à domesticação, pois não existe como algo inerentemente prejudicial, mas como algo indesejado dentro de um sistema de seleção humana. Seu crescimento espontâneo nas cidades tropicais, tomando edifícios abandonados e rachaduras de concreto, reflete um sonho de poder inconsciente, uma insistência da vegetalidade em existir.

A exposição convida artistas a explorarem essa dimensão daninha, relacionando-a com a precariedade e a resistência, como a educação superior e formas de existência combatidas. No Rio de Janeiro, a tensão entre o concreto e a vegetação nunca se dissolveu, deixando a cidade em um estado de neurose urbana, onde as forças daninhas ainda aguardam um raio de sol para emergirem.

Artistas participantes

Vicente de Mello | Sara Ramo | Katia Maciel | Bia Martins | Jandir Jr | Leticia Tandeta Tartarotti | Mano Penalva | Luiza Leite | Guilherme Zarvos | Julia Saldanha | Bianca Madruga | Jorge Soledar | Bete Esteves | Maíra Nascimento | Leila Danziger | Fernando Codeço | Antoine de Mena | Matheus Rocha Pitta | Rosana Palazyan | Nuno Ramos.

ENCONTRÃO DE POETAS

Data: Sábado, 29 de março.
Horário: das 15h às 17h.

O Encontrão de Poetas é o braço de poesia das Experiências d’A MESA. A cada edição, um grupo heterogêneo de poetas é convidado a participar com poesia experimentada desde a voz ao corpo, passando pelas resistências tanto da comunidade quanto da escuta.

Um “encontro” de poetas que busca explorar a dupla dimensão da palavra: tanto o encontro com o ato de partilha do espaço comum – a festa, o rito poético – como as possíveis fendas que se abrem no encontro entre os corpos e as falas.

“Encontrão” é uma forma de esbarrar nas palavras, um choque imprevisto de textualidades e discursos, nas relações mais íntimas (e por isso mais difíceis) com o público. Por isso, o projeto trata de reunir poetas com linguagens, projetos e gerações diferentes, pois o desejo é construir um território nômade, uma espécie de utopia pirata. Não apenas um “Sarau” – que hoje soa como algo demasiado estável e previsível –, mas uma experiência sempre aberta à potência de cada instante à mesa, lugar onde nascem as conspirações.

Serviços:

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Conversa de abertura: 27/03, das 17h às 19h
Encontrão de poetas: 29/03, das 15h às 17h
Período Expositivo:
27 a 30/03
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita

Mostra Poesia Cinética de Cine Experimental 2024

Postado por CFB em 14/nov/2024 -

No dia 29 de novembro, de 17h às 20h, a Casa França-Brasil integrará o circuito da Mostra Poesia Cinética de Cine Experimental. A sessão terá duração de 1h20 e promete uma imersão única no universo da experimentação audiovisual.

A Mostra Poesia Cinética de Cine Experimental 2024, na sua segunda edição, constitui uma ação que promove o movimento de interlocução entre a poesia e o cinema, com a proposta de exibição de videopoesias, curtas experimentais, e poesias cinéticas realizadas por autores, poetas, cineastas, artistas multi ou transdisciplinares reunidos para um evento cinematográfico com a curadoria de Fer Canelas, Marcia Poppe e Eduardo Criva. O circuito de exibição da mostra estreia na Casa Gueto, no evento da FLIP de Paraty 2024 no dia 12 de outubro às 20h, e segue para a cidade do Rio de Janeiro na Casa França- Brasil no dia 29 de novembro às 17h, e exibição na plataforma online da Cinemateca do MAM Rio do dia 03 ao dia 09 de dezembro. No dia 10 de dezembro às 19h a Mostra anunciará a obra escolhida pelo JÚRI POPULAR como a Poesia Cinética Cine Inspiração 2024, através do canal online da Cinemateca MAM Rio, com bate-papo entre parceiros, curadores e realizadores. Esse ano o evento homenageou a Cinescrita de Agnès Varda e contou com os convidados Patricia Niedermeier e Cavi Borges apresentando o curta Câmera Olho, a obra Mãe Reciclável de Marcia Poppe foi apresentada como o acervo da Mostra, ambas estão fora da indicação do júri popular. As vinte obras selecionadas de norte a sul do Brasil, com algumas participações internacionais foram distribuídas nos capítulos:

I – SOPRO, II – TERRITÓRIOS e III – SEIOS D’ÁGUA.

II – MOSTRA POESIA CINÉTICA DE CINE EXPERIMENTAL 2024
Duração: 1h20min. Classificação indicativa: 14 anos

HOMENAGEM
Agnès Varda

CONVIDADOS
CÂMERA OLHO – 4min. Direção de Patricia Niedermeier e Cavi Borges. Brasil, 2024.

ACERVO
MÃE RECICLÁVEL – 4min. Direção e poesia de Marcia Poppe. Brasil, 2024.

CAPÍTULO I – SOPRO

  • PRÓLOGO – 4min. Direção de Natália Dornelas. Poesia de Juane Vaillant. Brasil, 2023.
  • SÓ 10% É PRAGA – 4min39s. Direção de Angela Quinto e Silvia Mecozzi. Poesia de Angela Quinto e Josely Vianna Baptista. Brasil, 2024.
  • EURÍDICE, – 5min. Direção e poesia de Isabela Rossi. Brasil, 2024.
  • IRACEMA VOOU PARA MARICÁ – 3min15s. Direção de Nathalia Lambert. Poesia de Iracema
  • Macedo. Brasil, 2024.
  • MINUTA DE GOLPE – 2min15s. Direção de Claudia Aguiyrre. Poesia de Cátia Cernov. Brasil, 2024.
  • TRANSAÇÃO ORACULAR – 2min17s. Direção de Fernando Ferreira Ananis. Brasil, 2024.
  • DESTEMPEROS – 3min40s. Direção e poesia de Lilian Schmeil. Brasil, 2024.
  • FLUTUA – 5min. Direção e poesia de Gabriel Alvarenga. Brasil, 2023.

CAPÍTULO II – TERRITÓRIOS

  • TECENDO CAMINHOS – 3min54s. Direção de Katarina Silva, Henfil, e Cled Pereira. Poesia de Katarina Silva. Brasil, 2022.
  • VIDEOPOEMA II – 3min4s. Direção e poesia de Rafael Cesar com Teias Urbanas. Brasil, 2020.
  • MUJER INVISIBLE (MULHER INVISÍVEL) – 1min50s. Direção e poesia de Cristina Ruberte París. Espanha, 2024.
  • [COSMOGÔNICOS] – 3min33s. Direção de Yghor Boy. Poesia de Antonio Martinelli. Brasil, 2024.
  • ROSTROVIVO – 5min. Direção de Sebastián Amil. Poesia de Claudia Amil Martín. Argentina, 2024.
  • A DISTÂNCIA – 2min35s. Direção e poesia de Talita Tibola. Brasil – Itália, 2024.
  • ASSIM TE VEJO ÁRVORE – 4min52s. Direção de Aryane Vilarim. Poesia de Lara Galvão. Brasil, 2024.

CAPÍTULO III- SEIOS D’ÁGUA

  • TRAVESSIA – 1min. Direção de Martha Sales e Felipe Moraes. Poesia de Martha Sales. Brasil, 2023.
  • POLIRRITMIA – 3min. Direção e poesia de Angélica Prieto. Brasil – Portugal, 2023.
  • SONHO EM RUÍNAS – 4min30s. Direção e poesia de Priscila Nascimento. Brasil, 2024.
  • IRA – 1min15s. Direção e poesia de Ana Morena Rosa. Brasil, 2024. DES INCÔMODOS REDUX – 4min59s. Direção e poesia de Fernanda Metello. Brasil, 2024.

Projeto #VemPraCasa “Forró da Eliza Rosa”

Postado por CFB em 13/set/2024 -

O Projeto #VemPraCasa convida o Forró da Eliza Rosa

Na sexta, 20/09, das 17h às 19h, a Casa França-Brasil convida o Forró da Eliza Rosa para uma apresentação musical, em paralelo às programações expositivas da Casa.

“O Forró da Eliza Rosa” é muito mais que uma banda – é um movimento.

Com uma banda totalmente feminina, o show de forró pé de serra de Eliza Rosa é uma homenagem aos grandes clássicos do gênero, com músicas de Gonzaguinha, Marines, Anastácia, Dominguinhos e Mariana Aydar. Repleto de xote, xaxado e baião, o evento proporciona um ambiente onde você pode ser você mesmo e dançar com quem desejar. 

Sobre a artista

Eliza Rosa é uma artista versátil: cantora, compositora, percussionista e cineasta. Ela usa sua música para criar uma cena vibrante de orgulho LGBT+ e representatividade feminina. Desafiando normas heteronormativas e machistas, Eliza promove um ambiente acolhedor e inclusivo no forró, com foco especial em mulheres e pessoas LGBT+. Seu novo single, “Só Sei Amar Assim”, está disponível nas principais plataformas digitais.

Junte-se a nós para uma celebração onde a inclusão e a diversão são a principal atração!

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita

Classificação Indicativa Livre

Vitrine Musical UNIRIO com Duo Buriti

Postado por CFB em 09/set/2024 -

Nesta sexta, 13/09, às 12h30, a Vitrine Musical UNIRIO retorna à Casa com o Duo Buriti, composto por Nicolas de Souza Barros e Marco Lima, com curadoria de Sérgio Barrenechea.

Não perca a oportunidade de testemunhar um programa vibrante e diversificado interpretado por este talentoso duo, aqui na Casa França-Brasil!

Adquira seu ingresso pelo link: Vitrine Musical UNIRIO com o Duo Buriti – Marco Lima e Nicolas Souza Barros em Rio de Janeiro – Sympla

Sobre o Duo Buriti

O Duo Buriti, fundado em março de 2024, é composto por dois dos mais renomados concertistas brasileiros: Nicolas de Souza Barros e Marco Lima. O nome “Buriti”, derivado da língua tupi-guarani, significa “árvore alta” ou “árvore da vida”, em referência ao seu uso extensivo como alimento e remédio. O duo explora novas possibilidades no repertório para dois violões, trazendo uma abordagem inovadora para a música.

Neste primeiro programa, o foco será na obra do compositor santacatarinense e carioca Edino Krieger (1928-2022), com arranjos de suas peças Sonatina para Piano, Passacalha para Nazareth e Choro Manhoso. Também serão apresentadas duas peças de Joaquim Rodrigo, ícone da música espanhola para violão, além de uma versão arranjada do Prelúdio BWV 1006a de J. S. Bach. O programa contará ainda com peças solo e a Suíte Latino-Americana, destacando a Valse Venezuelana Nº. 3 de Antonio Lauro, Choro Manhoso de Edino Krieger, e Danza Paraguaya Nº. 1 de Agustín Barrios.

Sobre os Artistas

  • Marco Lima – violão

É Bacharel em Violão e Mestre em Música pela UNIRIO, com estudos na Alemanha e doutorado pela UFRJ. Com uma carreira premiada e apresentações internacionais, Marco também é ativo em gravações e colaborações com diversos grupos e orquestras.

  • Nicolas de Souza Barros – violão de 7 cordas 

É Doutor em Música e Professor Titular da UNIRIO, especialista em cordofones dedilhados e com uma carreira notável como solista e camerista. Sua produção inclui vários CDs e participações com importantes orquestras e grupos de música antiga.

Programa

  • Joaquim Rodrigo

  Tonadilla 

  II. Minueto Pomposo  

  III. Allegro Vivace

  • Edino Krieger 

  Passacalha para Nazareth (arr. N. S. Barros)  

  Sonatina para Piano (arr. N. S. Barros)  

  I. Moderato  

  II. Allegro

  • J. S. Bach  

  Prelúdio BWV 1006a (arr. N. S. Barros)

  • Manuel de Falla 

 Homenaje pour le Tombeau de Debussy 

  (solo: Marco Lima)

  • M. Castelnuovo-Tedesco

Capricho de Goya XVIII  

(solo: Nicolas de Souza Barros)  

  El Sueño de la Razón produce Monstruos

  • Suíte Latino-Americana

  Antonio Lauro  

  Valse Venezuelana Nº. 3 (arr. N. S. Barros)  

  Edino Krieger 

  Choro Manhoso (arr. N. S. Barros)  

  Agustín Barrios

  Danza Paraguaya Nº. 1 (arr. N. S. Barros)

Adquira seu ingresso pelo link: Vitrine Musical UNIRIO com o Duo Buriti – Marco Lima e Nicolas Souza Barros em Rio de Janeiro – Sympla

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita
Classificação Indicativa Livre

Projeto #VemPraCasa “Saulo Laudares”

Postado por CFB em 05/set/2024 -

Projeto #VemPraCasa convida Saulo Laudares

Neste sábado, 07/09, às 16h, o Projeto #VemPraCasa receberá o artista sonoro-visual e DJ produtor Saulo Laudares para uma apresentação musical em paralelo às programações expositivas da Casa.

#VemPraCasa vivenciar uma experiência única no universo da música eletrônica e arte contemporânea com o renomado artista Saulo Laudares

Sobre Saulo Laudares

Saulo Laudares é um artista sonoro-visual e DJ produtor residente no Rio de Janeiro, que atua na interseção entre arte contemporânea e música eletrônica desde 1995. Seu trabalho explora a interface entre essas duas áreas através de diversas mídias, como áudio, vídeo, performance e ações interativas.

Ao longo de sua carreira, Laudares se destacou por criar e tocar em festas inovadoras, incluindo HYPER, Gang Bang e Hi-FI, que marcaram presença na cena musical e artística. Além disso, ele desenvolve trilhas sonoras para artistas e coreógrafos renomados, como João Saldanha e Lia Rodrigues, e recebeu reconhecimento por suas contribuições à arte sonora.

Saulo Laudares já foi laureado com vários prêmios, incluindo Rumos da Dança e Interferências Urbanas, e foi indicado ao prestigiado Prêmio Pipa. Desde 2009, ele coordena, junto com Franz Manata, o curso Arte Sonora na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde continua a influenciar e educar a nova geração de artistas.

Seu trabalho como artista inclui participações em exposições individuais e coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior, solidificando sua posição como um inovador na arte sonora contemporânea.

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita

Classificação Indicativa Livre

Projeto #VemPraCasa Banda “Jazz Colado ”

Postado por CFB em 02/set/2024 -

O Projeto #VemPraCasa convida a banda Jazz Colado

Nesta sexta, 06/09, das 17h às 19h, a Casa França-Brasil convida a banda Jazz Colado para uma apresentação musical, em paralelo às programações expositivas da Casa. 

A banda Jazz Colado traz consigo um show de música brasileira, construindo pontes entre diferentes culturas e estilos musicais.

Sobre a Banda

Formado pelo guitarrista Thiago Lopes, o baterista Fábio Cezanne e o baixista Mário Coutinho, o Jazz Colado apresenta releituras instrumentais sofisticadas e singulares para clássicos da música brasileira e do jazz internacional. 

Cruzando ritmos diversos com arranjos diferenciados, do samba e bossa ao afoxé, baião, xote e jazz, o trio exalta a música brasileira propondo novas sonoridades. Tendo estreado em maio de 2022 vem se apresentando com frequência em espaços como Hotel Vila Galé, Bar dos Descasados (Hotel Santa Tereza MGallery), Bafo da Prainha e Hotel Mariott. Participaram do Rio Montreux Jazz Festival 2023, edição que reuniu nomes como Hermeto Pascoal, Billy Cobham, Mike Stern, dentre outros.

Musicistas

Fábio Cezanne – bateria e percussão  

De 1995 a 2015, o baterista carioca integrou diversos projetos e grupos musicais no Rio de Janeiro, apresentando-se em palcos importantes da  cidade, como o Circo Voador, Teatro João Caetano, Teatro Rival, dentre outros. Entre 2016 e 2020, foi convidado pelo guitarrista Victor Biglione para participar de seus projetos em duo, trio e com a orquestra de cordas,  com destaque para os tributos a The Whoe Led Zeppelin, apresentados em 2019 na Sala Cecília Meirelles com a orquestra violoncelos OSB.

Como guitarrista, participou ainda da gravação do programa Cena Instrumental (TV Brasil) e de diversas apresentações em duo ou em seu trio de classic rock. Desde 2015, vem se apresentando regularmente com o grupo coral POPCORO, realizando apresentações em museus, festivais, teatros. Com o grupo, participou da gravação do programa Mais Você (TV Globo), em 2019, e da gravação da música e videoclipe “Tambor”, ao lado dos percussionistas Marcos Suzano e Jovi Joviano.

Mário Coutinho – Baixo

Após deixar o Sul do Brasil, sua terra natal, onde trabalhou com inúmeras bandas e cursou Licenciatura em Música, o baixista e produtor musical se radicou no Rio de Janeiro, onde fundou o StudioRJ Coworking – espaço no coração de Copacabana voltado para a produção fonográfica, aulas de música e ensaios. Acompanhou como baixista diversos artistas e bandas da música pop ao jazz, atualmente integra o Trio Instrumental Jazz Colado e faz parte do projeto Tributo Viva Gal.

Thiago Lopes – Guitarra

No início dos anos 2000, integrou bandas da cena reggae carioca. Participou do projeto Reggae Marley (tributo a Bob Marley) e da banda de Rás Bernardo. Posteriormente integrou a banda “TL-73”, com arranjos de Marcelo Yuka e Alexandre Valladão. A partir de 2018 integra bandas que passam pelos ritmos brasileiros como “Baile Artesanal”, “Brasil de Cara” e “A Cara da Rua”. Em 2022, forma a banda instrumental “Jazz Colado”, que atua na cena instrumental carioca. 

Banda Jazz Colado

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita

Classificação Indicativa Livre


PROJETO #VEMPRACASA CINECLUBE “PAJUBÁ”

Postado por CFB em 23/ago/2024 -

Projeto #VemPraCasa convida cineclube Pajubá

No sábado, 31 de agosto, das 16h às 19h, a Casa França-Brasil convida o cineclube Pajubá para exibição dos filmes Emocionado (2024) dirigido por Pedro Melo, Tea For Two (2028) dirigido por Julia Katharine, Babi e Elvis (2019) dirigido por Mariana Borges e Os Últimos Românticos do Mundo (2020) dirigido por Henrique Arruda, em paralelo às programações expositivas da Casa. A programação inicia com bate-papo, seguido de exibição.

Sessão São Amores:

Curadoria por Rafael Ribeiro e Lucas Nathan

Texto por Lucas Nathan e Rafael Ribeiro

“E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure”.

(Soneto de Fidelidade, de Vinicius de Moraes)

O que é o amor? Um sentimento que é entendido de diferentes formas para diferentes pessoas com diferentes vidas? Não sabemos de fato como o definir, já que sua subjetividade abre uma gama de possibilidades de experimentá-lo. O amor é um sentimento que nos torna vivo, que vem de dentro e nos sinestesia por completo; anárquico a qualquer segmento e ordem social. Alguns até tentaram o instrumentalizar em uma fórmula, compulsando um imaginário coletivo do que ele seria, mas não passa de tentativas sem uma exata confirmação.

E como são os amores experimentados dentro das inúmeras formas de se vivenciar gênero e sexualidade? Transgredir as amarras cis-heteronormatividade demandam um caminho muitas vezes sem referencial para conseguirmos nos permitir amar. Além disso, nossas vivências permeiam caminhos do amor árduo, inseridos em espaços de estigma e repulsa social. Então esse amor é resistência, é firmando esse direito que faz com que nos sintamos potentes para (re)existirmos.

É contemplando as singularidades que são possíveis experienciar o amor que essa sessão é planejada. Começando em um pico de amor jovial, mesclado com adrenalina e cultura gamer em Emocionado, onde acompanhamos o jovem Erick e sua paixão repentina pelo “boy” que sua amiga o mostrou. A partir da primeira curtida de fotos, os dois meninos não param mais de se falar, quando Erick menos espera já está vidrado nesse amor. Percebemos com a protagonista Silvia, em Tea For Two, que nunca é tarde para encontrar novamente o amor e que ele pode aparecer até no meio da solidão cotidiana. Somos testemunhas em Babi e Elvis que o ato de casar deve ser permitido a todos que o desejam e sonham com isso. Com a felicidade estampada no rosto e ansiedade nos beiços, Bárbara, a protagonista, nos cativa ao longo do documentário com sua fiel autenticidade. Por fim, o mundo está acabando, o que fazer? Se amar e dançar, é o que Pedro e Miguel, decidem fazer, o amor e a esperança da eternidade são celebrados em Os Últimos Românticos do Mundo, que fecha essa sessão.

Com uma temática tão abrangente, seria impossível dar conta de tantas formas de amar. Aqui escolhemos trazer uma perspectiva positiva, entendendo que não podemos encaixar o amor em um armário e moldá-lo à uma forma, mas sim, o deixar livre, onde cada um o entende à sua maneira. É salutar ter o amor em nosso cotidiano LGBTI+, ainda mais onde a solidão pode vir a ser uma constância em nossas vidas, ou até a efemeridade de nossa existência. Através desses filmes, podemos sentir o amor no ar não só entre personagens e sujeitos, mas em todos os aspectos que permeiam essas produções. A disposição de seus realizadores de criarem narrativas afetivas ajudam a construir um futuro onde a busca por esse sentimento seja menos árdua para nós. Logo, vos digo, amem-se e deixem ser amados!

Sobre o cineclube Pajubá

O Núcleo Pajubá atua em diferentes frentes de produção pela valorização da produção de audiovisual de narrativas LGBTI+ brasileira e independente. O Cineclube Pajubá valoriza e celebra curtas-metragens brasileiros premiados produzidos por realizadores LGBTI+, contribuindo para a ampliação do diálogo e da representatividade de uma rica cinematografia que possui pouco espaço de exibição após passagem por circuito de festivais. Entendem que essas produções possuem mais liberdade para tocar em temas, estéticas e narrativas que não são contempladas por produções do cinema comercial, sendo uma poderosa ferramenta de visibilidade pautas, identidades e expressões dissidentes. Para o Cineclube Pajubá interessa pensar: qual a linguagem que os realizadores LGBTI+ estão produzindo e que é só nosso? Qual é o pajubá do cinema brasileiro? Através de sessões temáticas, apresentam uma gama de filmes que formam um mosaico para essa premissa.

Programação

– Emocionado (Direção: Pedro Melo, PE, 2024, 15′) – Classificação: 12 anos

Sinopse:  “Emocionado”, acompanha uma semana da vida de Erick, jovem que cursa o ensino médio e trabalha através do estágio Jovem Aprendiz como entregador de uma loja de artigos de videogame. A história começa quando ele conversa pelas redes sociais com um Boy por quem ele se interessa, até o momento em que a relação não vai para frente e ele precisa encarar essa frustração com ajuda da sua melhor amiga, Duda. 

– Tea For Two (Direção: Julia Katharine, SP, 2018, 25′) – Classificação: 12 anos

Sinopse: Silvia é uma cineasta de meia-idade em crise com sua vida. Na mesma noite em que é surpreendida pela visita da ex-mulher, que a abandonou há alguns anos, conhece outra mulher que a fascina.

– Babi e Elvis (Direção: Mariana Borges, MG, 2019, 18′) – Classificação: 14 anos

Sinopse: Babi vai se casar com Elvis no Bar do Fernando. 

– Os Últimos Românticos do Mundo (Direção: Henrique Arruda, PE, 2020, 23′) – Classificação: 14 anos

Sinopse: 2050. O mundo como conhecemos está prestes a ser extinto por uma nuvem rosa. Distante do caos urbano, Pedro e Miguel só buscam a eternidade

Sobre os diretores

Pedro Melo é formado em cinema e audiovisual pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi cinegrafista e montador da Casa de Cinema de Olinda, em projetos para televisão e coordenador do Projeto Bezerros aprendizagem conectada para a Secretaria de Educação de Bezerros, PE. É diretor e montador de Playlist, premiado melhor curta pelo júri crítico, no festival de cinema de Caruaru 2020. e em 5 categorias no CinePE 2021 e de Emocionado, Melhor Roteiro, Melhor Montagem e Melhor atriz pelo CinePE 2024.

Julia Katharine é uma cineasta, roteirista e atriz brasileira. Foi a primeira cineasta transexual do Brasil a entrar no circuito comercial como diretora de um filme, com o curta-metragem Tea for Two, em 2019. Trabalhou como atriz em quatro filmes de Gustavo Vinagre: Três Tigres Tristes; Filme-catástrofe; Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmo e Lembro mais dos corvos. Neste último, no qual foi também co-roteirista, sua participação lhe rendeu o Prêmio Helena Ignez. Em 2020, foi citada como parte dos “Top 10 Novos Cineastas Brasileiros” em uma lista feita pelo portal Papo de Cinema através de uma votação entre diversos críticos de todo o país. A justificativa alega que o cinema de Katharine surge como uma das mais potentes forças do cinema brasileiro, que gradativamente abraça a diversidade como um elemento imprescindível para contar histórias, junto com um estilo que propõe a reflexão por meio da valorização da palavra e dos gestos.

Mariana Borges é formada em Comunicação Social pela UFMG e pós-graduada em Artes Plásticas e Contemporaneidade pela Escola Guignard. Realiza projetos fotográficos e cinematográficos desde 2010. Dirigiu o filme ”Babi & Elvis”, selecionado para integrar o XV Panorama Internacional Coisa de Cinema de 2019, a 23º Mostra de Cinema de Tiradentes de 2020, o XV CineBH, o 27º Festival de Cinema de Vitória e a 1ª MAMu; co-dirigiu “Essentia”, ao lado de Gabriel Sung, selecionado para a Mostra do Cine Sesc em 2017, além do curta “Jornal também é patrimônio”, eleito melhor curtíssimo nacional, no Lobo Fest, em 2017. Atualmente trabalha como freelancer, produzindo filmes autorais para o segmento da Cultura.

Indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021, da Academia Brasileira de Cinema, na categoria curta-metragem por “Os Últimos Românticos do Mundo”, Henrique Arruda é natural de Recife, Pernambuco, e trabalha com cinema nas áreas de Roteiro, Direção, e Direção de Arte. Possui 4 curtas-metragens autorais realizados, que juntos somam mais de 60 prêmios, e exibições em mais de 100 janelas ao redor do mundo. Fundador do selo audiovisual Filmes de Marte, por onde realiza suas obras, e projetos diversos na área de difusão e formação, Henrique também é idealizador do “MarteLab”, laboratório de desenvolvimento de curtas-metragens para realizadores LGBTQIA+ brasileiros. 

Sobre a convidada

Sabine Passareli, 29 anos, artista independente. Terapeuta ocupacional graduada e especialista em Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente trabalha no Centro de Atenção Psicossocial III Mauricio de Sousa. 

31 de Agosto de 2024, das 16h às 19h

Casa França-Brasil 

Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro

Classificação indicativa 14 anos

Entrada gratuita

Exposição Hilal Sami Hilal: Lugar de Passagem

Postado por CFB em 23/ago/2024 -

A Casa França-Brasil apresenta no dia 24 de agosto de 2024, às 11h, a exposição “Lugar de Passagem”, com mais de trinta obras do artista Hilal Sami Hilal, que ocupa um lugar destacado no circuito de arte. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra é centrada no site specific (que significa “feito especialmente para um local”) “Artigo 3º” (2003/2024), em cobre vazado, filigranado, técnica que deu notoriedade ao artista capixaba de origem síria. A obra,com 14,5 metros de comprimento por 3,5 metros de altura, atravessará a nave central da Casa França-Brasil, como um delicado muxarabi (treliça típica da arquitetura árabe). Composto por nomes de pessoas, o título do trabalho é uma alusão ao terceiro artigo da Constituição brasileira, de 1988: “Construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. A ideia dos nomes veio originalmente a partir dos amigos do artista que o presenteavam com roupas de algodão, transformadas por ele em matéria-prima para fazer o papel artesanal. A esses nomes ele foi acrescentando outros. “É uma pele, transparente, e os nomes ficam como signos estéticos, os cidadãos brasileiros”, diz Hilal. A obra é um desdobramento de um trabalho feito em 2003 para a exposição “Sal da Terra”, no Museu Vale, em Vila Velha, Espírito Santo, com curadoria de Paulo Reis (1960-2011).

Para Hilal, o cobre vazado remete à matriz de uma gravura, meio a que o artistaé muito ligado. “Não deixa de ser uma grande matriz de gravura”, observa. Recentemente ele descobriu que seus ancestrais na Síria eram ourives, arte de que derivou a gravura. “Senti uma coisa atávica, que eu herdei sem saber”, comenta.

TRADIÇÃO ORAL, A ARQUITETURA, A LITERATURA

Marcus de Lontra Costa destaca que “as obras de Hilal transitam entre situações aparentemente antagônicas. Elas são simples e complexas. Dialogam com vários saberes, com a tradição oral, a arquitetura, a literatura, com o resgate de memórias quase esquecidas e com a coragem e a ousadia do contemporâneo. O território é fundamental na estratégia artística de Hilal, e a Casa França-Brasil, nesta mostra ‘Lugar de passagem’, torna-se o cenário que encanta e provoca o espectador com obras e instalações que dão à arte o seu sentido maior”.

O conto “A Terceira Margem do Rio”, escrito por Guimarães Rosa (1908-1967) em 1962, em que o pai faz uma escolha, é marcante para Hilal Sami Hilal. “O lugar de passagem é também o lugar da arte, em que de certa forma se escolhe abandonar várias coisas. É um lugar da vida”, afirma o artista.

SHERAZADE, SÉRIE ALEPO E ATLAS

Logo na entrada, o público encontrará a instalação “Sherazade” (2007/2024), disposta no chão, uma sequência contínua de livros interligados por suas páginas, como nas histórias narradas em “Mil e uma noites”.  A obra compreende 80 resmas de papel, ou seja, 80 mil páginas – com o peso estimado em 1,2 tonelada – conectadas entre si pelas capas com 33 cm de altura, em um percurso sinuoso que ocupará uma área de cem metros quadrados.

A ideia do trabalho surgiu a partir de um convite feito a Hilal Sami Hilal pela Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória, interessada em conhecer o processo de trabalho do artista, e sua articulação com o inconsciente. Leigo no assunto, Hilal falou sobre sua produção, e os vazios existentes nas suas obras em cobre ou papel chamaram a atenção dos psicanalistas, que o convidaram a participação de pesquisas semanais, nomeadas pelo termo cartel, criado por Jacques Lacan (1901-1981), psicanalista francês. Na dinâmica dos estudos, cada citação de Lacan derivava em outros livros, em uma infindável bibliografia. Fascinado com isso, Hilal imaginou um livro que se emendava em outro em uma série infindável. Imediatamente passou a buscar uma forma de realizar esta estrutura. “Parece que é um livro único”, comenta ele, dizendo que associa sua forma a obras de Niemeyer (1907-2012) e ao movimento do mar. São muitas maneiras de o público perceber o trabalho, que pode lembrar dunas de areia, ou a de livros interligados em nossa memória.

A ligação de Hilal com a literatura está em três outros trabalhos: o livro “Atlas” (2015), em papel feito à mão e pigmentos, com dois metros de altura e três metros de largura, quando aberto, traz imagens de céus, com várias tonalidades e tipos de nuvens. A obra ficará sobre um suporte, e será manuseada por monitores com luvas, a pedido do público. O livro “Socorro” (2014), tem a palavra “socorro” escrita em várias tipologias e tamanhos, em acetato cortado a laser, com 58cm x 58cm x 3,5cm, e “Seu Sami” (2007) (imagem ao lado), nome do pai do artista, falecido ainda jovem, é em cobre e corrosão, com 63,5 x 48,5 x3,5cm

A série “Alepo”, nome da cidade síria da família do artista, vai ocupar uma das salas laterais da Casa França-Brasil com treze obras, em monotipia em papel feito a mão de fibra de algodão e pigmentos, e quase todas feitas este ano. Uma delas é uma instalação composta por 40 trabalhos, em que estão impressos diretamente no papel objetos e uso pessoal como roupas e sapatos, e utensílios caseiros. Usando pigmentos variados – alguns dourados ou prateadosHilal conta que começou a fazer as monotipias em papel há quatro anos, usando “os papeis como quadros”. Este ano, comprou uma porta de 2,10 metros de altura, para experimentar fazer uma monotipia sobre ela. Gostou tanto do resultado, achou “tão fiel como uma fotografia”, que saiu coletando roupas dos netos e objetos caseiros, em que “cria cenas” e o público vê nitidamente os objetos decalcados. Em outro grupo de trabalhos da mesma série, ele quebrou azulejos partidos, e usou pigmentos escuros misturados aos papeis, aludindo a escombros. “O que está escuro é onde está o vazio”, explica.

Outras obras feitas este ano são as duas “Sem título” da série “Atlânticos” (imagem abaixo), em que o cobre já sofreu corrosão e oxidação, e ganhou cores esverdeadas. Ambas têm 130 cm de altura por 105cm de largura.

O nascimento do primeiro neto, em 2009, originou no ano seguinte três trabalhos que estão na exposição: as duas obras chamadas “Aviãozinho”, ambos dois metros de comprimento, um deles feito em aço inoxidável e o outro em papel artesanal e pigmentos. A terceira é “Barquinho”, também em papel artesanal e pigmentos, estruturado internamente por uma tela de galinheiro, medindo quatro metros de comprimento. Nele se lê “Ya’Aiuni”, que é em árabe significa “luz de meus olhos” (imagem abaixo).

FRAGMENTOS DE DIVERSOS TEMPOS E ESPAÇOS

Rafael Fortes Peixoto diz que “esta exposição do Hilal na Casa França-Brasil tem um alinhamento que é muito raro acontecer”. “A Casa tem um passado de diferentes ocupações e funções na vida da cidade, memórias que fazem parte da estrutura e que impregnam qualquer exposição que a ocupe. A obra de Hilal, por sua vez, incorpora fragmentos de diversos tempos e espaços, numa narrativa que mistura realidade e imaginação, passado – presente – futuro, e que provoca o espectador a construir suas próprias pontes. Nesse diálogo, nesse embate, as obras e o espaço criam juntas, a despeito da ação da curadoria e do próprio artista, e nos mostram que tudo, e todos, somos lugar de passagem”.

Tania Queiroz, diretora da Casa França-Brasil, observa que “as obras do artista Hilal Sami Hilal, nesse trânsito entre as múltiplas influências do oriente e do ocidente, estabelecem um instigante diálogo com a arquitetura da Casa e sua história”. “Vocacionamos o espaço para o encontro com a produção artística contemporânea, em suas múltiplas formas, estimulando o contato dos visitantes com a diversidade da arte e da cultura, e essa mostra trará uma experiência ímpar nesse sentido”, diz. Ela acrescenta que toda a programação da Casa França-Brasil “reflete a missão institucional de abrigar e incentivar produções culturais com vistas ao acesso à arte e à cultura para todos os públicos, e por isso as exposições são acompanhadas de visitas com os curadores, de programa educativo, de atividades para as famílias aos finais de semana, sempre relacionadas às mostras. Hilal é um artista que possibilita uma reflexão intensa a partir de suas obras, o que proporcionará bons encontros entre a arte e os públicos”.

O patrocínio da exposição é da Enel e doGoverno do Estado do Rio de Janeiro/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei de Incentivo à Cultura. A organização é da MLC Produções Culturais.

SOBRE HILAL SAMI HILAL

Nascido em 1952, em Vitória, onde vive e trabalha, Hilal Sami Hilal tem origem síria. Nos anos 1970, iniciou seu aprendizado no desenho e na aquarela, para depois se aprofundar em técnicas japonesas de confecção do papel. A partir daí, com uma viagem ao Japão, sua pesquisa se intensificou, resultando numa segunda viagem ao país no final dos anos 1980. Cruzando influências culturais entre o Oriente e o Ocidente, entre a tradição moderna ocidental e a antiga arte islâmica, surgiram suas “rendas”. Confeccionadas com um material exclusivo, criado com celulose retirada de trapos de algodão e misturada com pigmentos, resina, pó de ferro e de alumínio, as rendas privilegiam a força gestual do artista, que assim constrói a tela a partir de linhas que se cruzam, de cores que se revelam na mistura dos materiais e da sensação de ausência gerada pelos espaços em branco. O trabalho, colocado a curta distância da parede, se beneficia das sombras projetadas, criando um rendilhado virtual. Algumas de suas obras são realizadas apenas com resina acrílica, criando o mesmo efeito visual.  Seu trabalho integra importantes acervos, como o do Museu Nacional de Belas Artes e o Museu de Arte do Rio (MAR), no Rio de Janeiro, Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, Galeria de Arte da UFES, em Vitória, e o Leopold-Hoesch-Museum, em Düren, Alemanha.

Desde sua primeira individual, em 1974, na Galeria de Arte do Teatro Carlos Gomes, em Vitória, Hilal Sami Hilal tem participado de exposições, individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, entre elas se destacam as individuais  “Sherazade”, curadoria de Marilia Panitz, na Caixa Cultural Brasília, em 2014; Le territoire du possible”, MDM Gallery, Paris, 2013; “Atlas”, Museu Lasar Segall, São Paulo, 2010;Seu Sami”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no SESC Pompéia, São Paulo, em 2008, e no Museu Vale do Rio Doce, Vila Velha, Espírito Santo, em 2007. As coletivas selecionadas são “Modos de Ver o Brasil – 30 anos Itaú Cultural”, Oca, São Paulo, e “Divergentes II”, Clima Art Gallery, Miami, EUA, em 2015; 5º Prêmio CNI/SESI/SENAI Marcoantonio Vilaça, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), São Paulo, “Exposição/Prêmio Marcantônio Vilaça”, no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, em 2015; “Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas”, curadoria de Paulo Harkenhoff, no Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, em 2014.         

SERVIÇO: Exposição “Hilal Sami Hilal – Lugar de Passagem”

Abertura: 24 de agosto de 2024, das 15h às 19h

Até 20 de outubro de 2024

Entrada gratuita

Casa França-Brasil

Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro.

De terça a domingo, das 10h às 17h.

Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.

Telefone: (21) 2216-8506 / 0800 0213527

E-mail Administrativo: contatos@casafrancabrasil.rj.gov.br

E-mail Educativo: educativo@casafrancabrasil.rj.gov.br

Instagram: @casafrancabrasiloficial

Facebook: Casa França Brasil

                              

Exposição Pintura de Borda: Série Rosa-Choque

Postado por CFB em 15/ago/2024 -

Entre 24 de agosto e 20 de outubro de 2024 a Casa França-Brasil receberá a
exposição Pintura de borda: série rosa-choque, individual da artista Mirela Luz com curadoria de Izabela Pucu.
A abertura acontecerá no dia 24 de agosto de 2024 às 15h.

A exposição Pintura de borda: série rosa-choque é um desdobramento da pesquisa de doutoramento em Linguagens Visuais da artista cuja investigação parte de um embate do trabalho com os discursos e as narrativas contemporâneas, com a história da arte e com o reconhecimento de uma posição enquanto uma mulher artista produzindo pintura no Brasil. As pinturas são desenvolvidas a partir de um somatório de tempos, camadas e práticas artísticas que tensionam técnicas menos convencionais como a utilização da tinta esmalte e tinta spray, que repercutem uma atmosfera masculinizada pela indicação à construção civil e a coberturas de materiais como madeira e metal, ao uso do estêncil de crochê, herança pessoal do enxoval de casamento da artista.
Quando recupera tais peças de crochê as utilizando como estêncil de pinturas, além de exercerem um papel relevante no trabalho devido à sua forma e estrutura geométrica como padrão, também violam simbolicamente a instituição social do casamento na medida em que ressignificam o enxoval e impregnam as obras com a presença de mulheres anônimas, invisíveis, que tem no ofício do crochê o seu modo de subsistência.

A tabela de cores “intensas e vibrantes” das tintas esmaltes comercializadas no mercado tem algumas nomeações generificadas, assim como os esmaltes de unha, tais como “sapato de salto”, “batom de cereja”, “encontro ardente”, “buquê-de-noiva”, “jardim de princesa”, dentre tantos, ao contrário das escalas de outros matizes, salvo algumas exceções. Nesse sentido, a série Cor de rosa-choque foi desenvolvida a partir da paleta dos magentas cujas tintas são preparadas na máquina e os títulos dos trabalhos apropriados das nomeações do fabricante.
Assumir o rosa-choque como tema de uma série de pinturas é uma estratégia, uma forma de atritar a construção social da cor a uma formação pictórica tradicional acionando signos do artesanato popular, da história da arte europeia, dos procedimentos artísticos aos discursos feministas. Não à toa, a referência à música de Rita Lee, “Cor de rosa-choque”, que substitui o rosa feminino e delicado pelo rosa-choque, e choque aqui no sentido de força, de impacto.


Serviço:
Terça a domingo, das 10h às 17h.
Atendimento Exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: Todas quartas-feiras, de 10h às 11h.
Entrada gratuita
Endereço: Casa França-Brasil / Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro/RJ
Contato: (21) 96582-2666
E-mail: contatos@casafrancabrasil.rj.gov.br
Classificação indicativa: livre

Lançamento de Catálogo da Exposição Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior

Postado por CFB em 31/jul/2024 -

O Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo, apresentam:

Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior

Nesta sexta-feira, 02/08, às 17h, acontece o lançamento de catálogo da exposição Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior, em cartaz, aqui na Casa França-Brasil, até domingo, 04/08, seguido de palestra.

A distribuição será gratuita e contará com uma palestra com os artistas Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr., a curadora da exposição, Carolina Rodrigues, e a artista multidisciplinar e educadora Renata Sampaio. A palestra possuirá tradução simultânea em Libras.

Segundo Carolina Rodrigues, em seu texto curatorial presente no catálogo:

“Enquanto observamos desenhos e fotografias, precisamos lidar com a estranheza de ter uma televisão ligada com programas da tv aberta, um microondas, um armário de ferro com roupas penduradas, uma grande mesa com um radinho de pilha, dominó, jogo de cartas, demais miudezas, cadeiras de plástico com uma mochila e uma calça jeans. Estamos adentrando os bastidores da operação dos vigilantes e estabelecemos uma surpreendente relação de intimidade e cumplicidade.”

SERVIÇOS: “Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior”

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Período Expositivo: de 22 de junho a 4 de agosto de 2024
Lançamento de Catálogo e Palestra: dia 2 de agosto, das 17h às 19h
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
 Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita