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Arquivo da Categoria "Notícias"

Van Gogh e seus contemporâneos

Postado por CFB em 25/mar/2022 -

ENEL, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apresentaram a exposição Van Gogh e seus contemporâneos – experiência imersiva​

Van Gogh é tido como o maior expoente do pós-impressionismo, obras que tem como características alguns pontos como: uso de cores vivas, retratos de tema da vida real, utilização de cores, luzes e texturas. O artista nos presenteou com mais de 2 mil quadros pintados e deixando assim sua marca na história da arte com pinceladas mais fortes e cores mais vivas, se dedicando cada vez mais a paisagens.

Após enorme sucesso em Florença, na Itália, a exibição multimídia e imersiva com obras de Van Gogh desembarcou na Casa França-Brasil no dia de 06 de abril, onde ficou até 05 de junho de 2022.

Reabertura da CFB em 2021

Postado por CFB em 12/jan/2022 -

O1 ano de 2021 na https://lekarnavbezovce.cz/viagra-prodej-bez-receptu/ Casa França-Brasil foi essencial como parte da sua história, principalmente pela retomada dos seus projetos junto a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

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A reabertura, após fechamentos da pandemia de COVID-19, foi marcada com a Exposição “Forma e Cor” que trouxe cerca de 20 obras dos pintores Luiz Aquila e Marcos Duprat e dos escultores Emanoel Araújo e Luiz Hermano; a exposição foi assinada por Duprat e pela própria diretora da Casa, Helena Severo. A seleção das obras foi uma homenagem à crítica de arte, poeta e diplomata Vera Pedrosa, uma admiradora e influenciadora da obra dos artistas, falecida em fevereiro de 2021, aos 85 anos. Foram 20 trabalhos que exploraram, de forma diversa, o abstracionismo, tanto na construção cromática quanto na utilização das linhas geométricas.

Em setembro de 2021 a CFB recebeu o Movirio Festival, que tem como objetivo principal “compartilhar diversas experiências artísticas e profissionais, alimentando os participantes através de trocas enriquecedoras. Abrindo-se assim novas janelas de possibilidades e incentivando o corpo da dança através da transversalidade do Movimento.”. A mostra de vídeos com a temática de dança reuniu diversos trabalhos vindo de inúmeros pontos de todo o Brasil.

Houve também o Rio Coffee Nation 3ª Edição, evento conhecido por trazer degustações, workshops e palestras reunindo assim todos os apaixonados por café na CFB. Foram dois dias da edição com formato híbrido que, além dos outros acontecimentos, contou também com campeonatos como os de latte art e competição para decidir o melhor café torrado.

As duas exposições que fecharam o ano da Casa foram a “Bienal Europeia e Latino-americana de Arte Contemporânea” e a “Uns Sobre os Outros: História como Corpo Coletivo”. A Bela Bienal trouxe o tema “Sustentabilidade: A natureza na Arte” e contou com o intercâmbio cultural entre artistas latinos e finlandeses, com grande diversidade de obras como pinturas, colagens e até mesmo esculturas. Já a Uns Sobre Os Outros contou com temática voltada para o ser humano e a sua relação com a própria humanidade.

Além dos eventos e exposições a Casa França-Brasil também contou com diversos ensaios e apresentações do programa “Orquestra nas Escolas do IBME – Instituto Brasileiro de Música e Educação ” , como a série “Paisagens Sonoras” ou os “Concertos de Natal”; Houve também a honra de receber o artista Emicida em apresentação para o Prêmio Multishow, com as músicas “Pequena Memória de Um Tempo Sem Memória / Paisagem”.

Uns Sobre os Outros: História como corpo coletivo.

Postado por CFB em 12/jan/2022 -

A Casa França-Brasil recebeu, em dezembro de 2021, um dos cinco projetos selecionados pela edição de 2020 do Prêmio Funarte Artes Visuais: “Uns Sobre os Outros: História como corpo coletivo”. A exposição reúne 17 obras inéditas da artista em três ambientes diferentes e que no seu conjunto “apresenta o ser humano em episódios da memória coletiva, tecendo comentários estéticos sobre as relações humanas, através de movimentos transversais ao tempo histórico”, nas palavras da curadora Ana Lobo.

Casa França-Brasil retoma programação de exposições

Postado por CFB em 08/set/2021 -

Helena Severo, diretora da Casa França-Brasil, assina a curadoria junto com o pintor Marcos Duprat. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Um dos principais espaços de exposições do Rio de Janeiro está retomando sua programação para o público com uma mostra que reúne quatro expoentes da arte contemporânea. A Casa França-Brasil, que fica no Centro da capital, abre nesta quinta-feira (09) com “Forma e Cor”, reunindo obras dos pintores Luiz Aquila e Marcos Duprat e dos escultores Emanoel Araújo e Luiz Hermano.

Exploração das cores é um dos pontos altos da nova exposição. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Coincidentemente, Duprat também assina a curadoria da exposição junto com a diretora da Casa, Helena Severo. A seleção das obras é uma homenagem à crítica de arte, poeta e diplomata Vera Pedrosa, uma admiradora e influenciadora da obra dos artistas, falecida em fevereiro deste ano, aos 85 anos.

São 20 trabalhos que exploram de forma diversa o abstracionismo, tanto na construção cromática quanto na utilização das linhas geométricas. Apesar de seguirem vertentes diferentes, os artistas tiveram o privilégio de conhecer Vera e aprender com seu conhecimento, percepção e sensibilidade. Os quatro tiveram obras suas objeto de crítica da autora.

“A exposição teve o objetivo de fazer a aproximação de pintura e escultura porque também é importante esse diálogo de duas expressões diferentes no mundo das artes plásticas”, explica Helena Severo.

Segundo a diretora, a reabertura da Casa contribui para a revitalização do Centro do Rio e devolve o espaço cultural ao circuito cultural da cidade, do estado e do Brasil.

“A Casa França-Brasil é um ícone do Centro Histórico do Rio e sua reabertura é fundamental para que todo o entorno seja recuperado. É um brinde para os moradores da cidade e para os visitantes poder voltar a admirar a beleza da arquitetura do lugar e poder ao mesmo tempo desfrutar das exposições e demais eventos culturais que a Casa abriga”, afirma a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

“Forma e cor”, é apenas a ponta de lança da nova fase da Casa França-Brasil. Está programada ainda para este ano a exposição “Uns sobre os outros —história como corpo coletivo”. Em agosto do ano que vem, será a vez de “Tarsila: uma coleção de desenhos”, que celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. A programação também inclui eventos de música e cinema, que serão anunciados nas próximas semanas.

Esculturas desafiam olhar do público, que pode admirar as obras sem aglomeração. Crédito: Gui Maia/SECECRJ

Serviço:

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro
Horário de funcionamento: de quarta a domingo, das 12h às 18h
Entrada gratuita
A Casa exige o uso de máscara e distanciamento entre os visitantes.

Casa França-Brasil reabre para atividades artísticas

Postado por CFB em 24/fev/2021 -

A Casa França-Brasil reabre as suas portas para ativações culturais no mês de março após quase dois anos. E a diretora do equipamento cultural, Helena Severo, participou do nosso “Dialogo Cultural” para falar um pouco mais sobre o atual momento da Casa e a expectativa da reabertura.

– Quais são suas expectativas para a reabertura ao público da Casa França-Brasil?

– Depois de praticamente um ano fechada em razão da pandemia, nesta segunda  (02/03) a Casa Franca Brasil  reabrirá suas portas  recebendo a expo ‘Casa Aberta – Passagens’ e, no mesmo dia o Seminário ‘Imersões: Arte e Arquitetura’. Ambos os projetos foram viabilizados com recursos da lei Aldir Blanc. Temos já outras exposições já agendadas. ‘Surface’, do fotógrafo Gabriel Vicbold e outra, em parceria com o Iphan/Rio que resultará de um concurso de fotos do patrimônio edificado do entorno da Casa. Para completar o calendário deste ano estamos negociando ainda outra exposição.

– Qual é o potencial que a senhora vê na Casa?

– Em primeiro lugar, é uma honra enorme dirigir essa instituição pela história que ela tem. A transformação desse importante bem arquitetônico nesse espaço cultural foi uma vitória do Darcy Ribeiro, que lutou para viabilizar o projeto. É uma construção do século XIX e o primeiro exemplar neoclássico do Brasil, projetado pelo arquiteto Grandjean de Montigny, que veio com a Missão Francesa ao Brasil. Apesar do prédio já ter tido diversas funções no passado, suas características são perfeitas para a realização de exposições até de grande porte. Por isso, pretendemos investir nessa vocação. Definimos uma política de ocupação da Casa tomando como ponto de partida a arte contemporânea, aí entendida em sua transversalidade, o que significa dizer que além de pintura, gravura e escultura também estamos incluindo arquitetura, design e moda etc. Também temos que apostar em parcerias e em obtenção de patrocínios. Já estamos em conversa com diversas instituições.

Equipamento cultural vai rceber exposições da Lei Aldir Blanc e já tem programação para retomada das atividades cultuais

– Como a Casa pode contribuir para a retomada do Centro do Rio?

– Meu desejo de vir atuar aqui é contribuir nesse sentido. A Casa está muito bem inserida no Corredor Cultural e dialoga há muitos anos com o CCBB, o Centro Cultural dos Correios e o Paço Imperial, entre outros. Agora estamos também em diálogo com a Orla Conde e as atrações que vão até o Museu do Amanhã. Portanto, nos beneficiamos de todo esse entorno e precisamos dar nossa contribuição para a recuperação do Centro. Tenho feito contato com diretores de vários espaços culturais e tratado de parcerias. Sem dúvida, os centros culturais cumprem um papel fundamental nesse processo de revitalização.

– Qual é o perfil dos frequentadores da Casa?

–  Acredito que não deve ser muito diferente do público que frequentava o espaço cultural da Biblioteca Nacional, que eu presidi. Percebemos lá uma frequência grande de pessoas que trabalham no Centro e aproveitam a hora do almoço para visitar uma exposição. A presença de estudantes também é muito forte. Acredito que na França-Brasil vamos intensificar a divulgação para receber bastante os frequentadores do Centro e estabelecer parcerias para atrair cada vez mais os estudantes. Os turistas também são um público potencial importante e que pode crescer com a proximidade com a Orla Conde e até com o Pier Mauá, onde atracam os transatlânticos. A partir de março a França-Brasil está de portas abertas para os cariocas e visitantes de todos os cantos.

Casa França-Brasil estreia série de lives “OS CENTENÁRIOS”

Postado por CFB em 17/nov/2020 -

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio (Sececrj) e a Casa França-Brasil apresentam a série de lives “Os Centenários”, que contará as histórias de quatro personagens brasileiros que completariam 100 anos em 2020. O encontro será toda quarta-feira, às 19h, nas páginas do Youtube e Facebook da Sececrj. A estreia será sobre o escritor João Cabral de Mello Neto, nesta quarta-feira (18). Nas semanas seguintes, os homenageados serão Clarice Lispector, Celso Furtado e Florestan Fernandes.

– A Casa França-Brasil é um dos pilares da história do estado do Rio e do Brasil, até mesmo com reconhecimento internacional. Por isso, ainda em um período de Covid-19, vamos saborear esse viés cultural com as lives em homenagem a essas personalidades culturais do nosso país – disse a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros.

A live de estreia terá apresentação da diretora da Casa França-Brasil, Helena Severo, os debatedores Antônio Carlos Secchin (ABL) e Eucanãa Ferraz (UFRJ), com mediação de Marcos Azambuja.

João Cabral de Mello Neto abre série de lives

Nascido em Recife, João Cabral de Mello Neto completaria 100 anos em 2020. Ele foi poeta, escritor e diplomata brasileiro. Uma das suas principais obras foi “Morte e Vida Severina”. Seu talento é reconhecido no exterior, tendo seus livros traduzidos para diversas línguas (alemão, espanhol, inglês, italiano, francês e holandês). Teria completado 100 anos no último 9 de janeiro.

– A série de lives será uma excelente oportunidade de lançar luz sobre a vida e a obra destes quatro brasileiros que, em suas respectivas áreas de atuação, iluminaram o século XX – observa Helena Severo, que está preparando a bicentenária Casa França-Brasil para ser reaberta ao público no próximo ano com uma programação variada, que atenda as diversificadas faixas de cultura contemporânea.

Programação das lives

18/11 – João Cabral de Mello Neto
Debatedores:
 Antônio Carlos Secchin (ABL) e Eucanãa Ferraz (UFRJ)
Mediador: Marcos Azambuja

25/11 – Clarice Lispector
Debatedores: 
Nádia Batella Gotlib (USP) e Yudith Rosenbaum (USP)
Mediador: Marcos Azambuja

02/12 – Celso Furtado
Debatedores:
 Rosa Freire d’Aguiar (Fundação Celso Furtado) e Edmar Bacha

09/12 – Florestan Fernandes
Debatedores:
 Fernando Henrique Cardoso (ex-presidente da República e professor da USP) e José Souza Martins (USP)

Filmes nacionais na programação da Sala Rio 40 graus na Casa França-Brasil em fevereiro

Postado por CFB em 06/fev/2020 -

A Casa França-Brasil volta a apresentar, na Sala Rio 40 Graus, uma programação de exibição de filmes nacionais, com entrada gratuita, no mês de fevereiro. As sessões de cinema acontecem sempre às terças-feiras, com apresentação em dois horários: no início da tarde, às 12h20, e depois às 16h. 

“Trabalhar Cansa” teve avant-première em Cannes

A atração programada para a terça-feira, dia 11, é o filme “Trabalhar Cansa”. Exibido na mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes 2011, sinalizou a estreia promissora na direção cinematográfica da dupla Marco Dutra e Juliana Rojas. Eles integram o grupo de jovens cineastas responsáveis pelo chamado “novíssimo cinema brasileiro” e já haviam realizado vários curtas premiados, como As Sombras. Contudo, é neste longa metragem que demonstram seus potenciais como diretores.

Com a união de elementos de suspense/terror e do drama social, a história gira em torno de Helena, uma dona de casa que resolve abrir um minimercado. Tudo vai bem até seu marido, Otávio, perder o emprego. A mulher não desiste da ideia de abrir a loja, contando com o apoio do marido, o que não significa que o casal não sofrerá um abalo. A partir daí, Helena terá que lidar com o fato de ser a responsável por colocar a comida na mesa da família, pressão que irá levá-la a ser muito dura com seus empregados.

Com os personagens centrais interpretados por Helena Albergaria, Marat Descartes e Naloana Lima, o filme tem duração de 1h33m e classificação etária de 12 anos.

 “Damas do Samba”, filme em homenagem à velha guarda

“Damas do Samba” em cartaz na Sala Rio 40 Graus

No encerramento da programação de fevereiro, na terça-feira, dia 18, a Sala Rio 40 Graus apresentará “Damas do Samba”, documentário com direção de Susanna Lira sobre o papel da mulher no samba, que tem como tônica a força feminina, que impulsiona e ajuda a fazer do samba o maior e mais representativo ritmo popular brasileiro.

Seja lá como for, como passista, madrinha, musa ou operária do carnaval, a mulher realça seu protagonismo, emprestando ao samba não somente sua imagem como também seu espírito empreendedor, sua criatividade e sua natureza inspiradora.

Na realidade, desde que o samba é samba, as mulheres foram e são fundamentais em sua existência. E assim Tia Ciata, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Alcione, Leci Brandão, Jovelina Pérola Negra, Clara Nunes, Rosa Magalhães, Tia Surica, Nilce Fran, Márcia Lage, Lucinha Nobre, Wilma Nascimento, Dona Zica, entre outras tantas damas, todas brilham em Damas do Samba.

Com duração de 1h15m, a classificação etária é de 12 anos. 

Na Casa França-Brasil, sessões de cinema com entrada gratuita

Postado por CFB em 06/jan/2020 -

Ano Novo é tempo de um bom recomeço. E o Cineclube Rio de Telas volta a ocupar a Sala Rio 40º, na Casa França-Brasil com uma programação cinematográfica bem especial, já a partir desta terça-feira, dia 7/01.

Com exibição gratuita, as sessões de cinema acontecem sempre às terças-feiras, com apresentação em dois horários: no início da tarde, às 12h20m, e depois às 16h.

Que tal passar alguns momentos agradáveis, de olhos grudados na tela e a mente voando junto com as imagens?

UM CARDÁPIO COM ÓTIMAS ATRAÇÕES NA CASA FRANÇA-BRASIL

FELIZ ANO VELHO – Na Casa França-Brasil, a Sala Rio 40º, faz a aberturado calendáriode cinema com uma atração de peso. Esta terça-feira (07/01), será apresentado o longa-metragem “Feliz Ano Velho”.

É um filme brasileiro de 1987, do gênero drama biográfico, escrito e dirigido por Roberto Gervitz, que se inspirou no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva.

“Feliz Ano Velho” é um filme super premiado em todos os festivais onde foi apresentado, como o Festival de Gramado, no qual conquistou sete prêmios; o Festival de Cinema de Natal (RN), que lhe conferiu três prêmios; e o Rio Cine Festival, onde arrebatou quatro premiações, tudo isso no mesmo ano, em 1988.

Gervitz retratou a vida de Marcelo Rubens Paiva, nas fases anterior e posterior ao acidente, que o deixou tetraplégico. É uma trama comovente, extraída diretamente da realidade da vida de um jovem que, ao mergulhar, bate com a cabeça na pedra do fundo de um lago. Diante do imponderável, ele começa a reviver e começa a resgatar momentos importantes de seu passado. E descobre uma nova maneira de viver.

No elenco de “Feliz Ano Velho”, todos os atores se destacam em seus respectivos papéis em torno da vida do personagem central, desempenhado pelo ator Marcos Breda. Os demais personagens foram interpretados por Malu Mader, Betty Gofman, Marco Nanini, Eva Wilma, Flávio São Tiago, Odilon Wagner, Carlos Lofler e Lisandra Souto.

TRÊS FILMES DO DIRETOR MARCELO GALVÃO

Para a próxima terça-feira (14/01) a Sala Rio 40º apresentará o filme A Despedida , protagonizado por Juliana Paes e o grande Nelson Xavier, em um de seus últimos trabalhos no cinema. Com direção de Marcelo Galvão, a narrativa acompanha um almirante de 92 anos, que sente que o fim de sua vida está próximo. Por isso, decide se despedir de tudo e todos. Ele também deseja desfrutar daquele que pode ser seu último prazer: uma intensa noite de amor com Fátima, sua amante de 37 anos.

A atração, na Sala Rio 40º, para a terça-feira (21/01) é o longa metragem Quart4b, do diretor Marcelo Galvão. No elenco, os atores Christiano Cochrane, Marcos Bao e Marcos França vivem um verdadeiro drama. A professora de uma escola primária, o diretor, o zelador e quinze pais estão reunidos na mesma sala para discutir um tabu: o que fazer ao encontrar drogas com um aluno de 10 anos? Há uma proposta de todos tentarem entrar no universo das crianças que usam drogas e experimentarem juntos. Acusações, intrigas e muitas revelações vêm à tona enquanto cada um deles tenta proteger a própria família.

E no encerramento do mês de janeiro (28/01), a Sala Rio 40º vai exibir o filme Rinha, do diretor Marcelo Galvão , com os personagens centrais interpretados  por Anna Ludmilla, Alexandre Tigano e Anna Korby. A ação transcorre em um submundo da cidade de São Paulo, flagrando um verdadeiro negócio que está dando dinheiro para muita gente: as rinhas. Os pequenos clubes de luta-livre atraem vários homens ricos querendo apostar uma grana alta em disputas ilegais entre homens pobres, que precisam lutar e ganhar uns trocados para sobreviver.

Um presente de Natal bem cinematográfico na Casa França-Brasil

Postado por CFB em 03/dez/2019 -

A Casa França-Brasil festeja dezembro de forma especial, presenteando os cinéfilos com a apresentação de três consagrados filme brasileiros: “Janela da Alma”, “Colegas” e “Feliz Ano Velho”.

Estes filmes serão exibidos na Sala Rio 40º, durante três semanas seguidas, dentro do projeto Cineclube Rio de Telas, produzido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, através do setor de Audiovisual.

Janela da Alma” é a atração desta terça-feira (03/12), em duas sessões, uma pela manhã, ás 12h20m, e outra, à tarde, às 16h, com exibição gratuita.

O documentário é um longa de João Jardim, que marca na co-direção a estreia de Walter Carvalho, um dos mais destacados diretores de fotografia do cinema nacional, que atualmente também levou sua arte para a telinha da TV. Além do elo do amor pelas imagens, outro motivo muito forte une os dois diretores: os muitos graus de miopia de ambos.

Assim, “Janela da Alma” não é tão somente um filme sobre pessoas de “vista curta”, mas um olhar sensível e aprofundado sobre os sentidos da visão. Leva para a tela o depoimento de dezenove pessoas, de um total de 50 entrevistas, coletadas em duas etapas, no Brasil e no exterior, mostrado os diferentes graus de deficiência visual, da miopia à cegueira total, ao contar como se veem, como enxergam os outros e como percebem o mundo.

O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders,o fotógrfo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre muitos outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão.

Abordam o funcionamento fisiológico do olho, o uso do óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver num mundo saturado de imagens e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade, considerando que ela não é a mesma para todas as pessoas, é óbvio.

Para João Jardim, a ideia do filme surgiu de uma vivência muito pessoal dele mesmo: “Achava que o fato de ter uma miopia muito grande influenciava em minha personalidade e até em minha vida”, confessa o diretor.

O encontro com o parceiro, conta Jardim,  foi obra do acaso, até porque nada parece ser coincidência nesta vida. “Estava passando o Carnaval com Walter Carvalho, em Búzios, numa praia de ondas fortes, e o vi dentro da água de óculos, furando as ondas. É uma situação em que as pessoas tiram os óculos. Então, pensei, esse cara tem uma história para contar. E tinha.”

Para Walter Carvalho, vale lembrar que o foco central do filme não é a dificuldade de se viver no mundo sem ter a visão perfeita: “É sobretudo um ensaio sobre o olhar e não sobre a cegueira”, enfatiza Carvalho.

Dentro desse universo, há depoimentos que emocionam, como o do vereador mineiro Arnaldo Godoy, que perdeu a visão no fim da adolescência, o músico Hermeto Paschoal, que sempre enxergou muito pouco, e o fotógrafo franco esloveno, Evgen Bavcar que é cego.

Os dois diretores destacam ainda as falas do escritor português José Saramago e do cineasta alemão Wim Wenders. Autor de “Ensaio sobre a Cegueira” e “Caverna”, Saramago diz no filme que nunca estivemos tão próximos da caverna, de Platão, como atualmente: “Somos bombardeados por imagens de todos tipo, sombras que cremos reais”.

CINEMA E ACESSIBILIDADE SOBRE A SÍNDROME DE DOWN

O filme “Colegas”, de Marcelo Galvão, é o cartaz da próxima terça—feira (10/12), na Sala Rio 40º, da Casa França-Brasil, com duas sessões diárias: uma pela manhã, às 12h20m, e outra, à tarde, às 16h.

Os jovens Stallone (Ariel Goldenberg), Aninha (Rita Pook) e Márcio (Breno Viola) viviam em um instituto para portadores de síndrome de Down. Um dia eles decidem fugir para se aventurar e realizar o sonho individual e acabam se envolvendo em situações inesperadas e muitas confusões. 

Com narração de Lima Duarte, que na história faz o papel do jardineiro, de quem os jovens roubam o automóvel, o experiente ator dá um show, com uma proposital levada de contador de histórias, usando seu talento natural de um mineiro bom de “causos”.

Então, o resultado é uma trama brincalhona, que coloca o tempo no liquidificador, misturando celulares, gírias velhas, veículos de épocas diferentes com diálogos absurdos e superdoses de referências visuais extraídas de filmes famosos, tais como Pulp Fiction, Taxi Driver, Blade Runner, Cães de Aluguel, Cidade de Deus, Tropa de Elite, Psicose, Thelma & Louise.

Na vida real, esses sãos filmes que os meninos especiais curtiam na viodeoteca da tal instituição, como se estivessem degustando um saboroso milk-shake.

FELIZ ANO VELHO – O ÚLTIMO FILME DE DEZEMBRO

Na Casa França-Brasil, a Sala Rio 40º, faz o encerramento do calendário de cinema deste ano com uma atração de peso. Na terça-feira (17/12), será apresentado longa-metragem “Feliz Ano Velho”.

É um filme brasileiro de 1987, do gênero drama biográfico, escrito e dirigido por Roberto Gervitz, que se inspirou no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva. “Feliz Ano  Velho” é um filme superpremiado em todos os festivais onde foi apresentado, como o Festival de Gramado, no qual conquistou sete prêmios; o Festival de Cinema de Natal (RN), que lhe conferiu três prêmios; e o Rio Cine Festival, onde arrebatou quatro premiações.  Tudo isso no mesmo ano, em 1988.

Gervitz retratou a vida de Marcelo Rubens Paiva, nas fases anterior e posterior ao acidente, que o deixou tetraplégico. É uma trama comovente, extraída diretamente da realidade da vida de um jovem que, ao mergulhar, bate com a cabeça na pedra do fundo de um lago. Diante do imponderável, ele começa a reviver e a resgatar momentos importantes de seu passado. E descobre uma nova maneira de viver.

No elenco de “Feliz Ano Velho”, grandes atores se destacam em seus papéis em torno da vida do personagem central, desempenhado pelo ator Marcos Breda. Os demais personagens foram interpretados por Malu Mader, Bety Gofman, Marco Nanini, Eva Wilma, Flávio São Tiago, Odilon Wagner, Carlos Lofler e Lisandra Souto.

O samba toma conta da Casa França-Brasil

Postado por CFB em 25/nov/2019 -

A Casa-França Brasil, instalada no prédio histórico que vai completar 200 anos em 2020, realizou, este sábado, o 3º Encontro Nacional do Mestre-Sala e da Porta-Bandeira, em clima pré-carnavalesco. Prestigiado por personalidades do mundo do samba deste importante segmento do Carnaval, o encontro foi na realidade uma grande reunião entre sambistas, mestres-salas e porta-bandeiras, tendo sido prestigiado por estudiosos e pesquisadores do Carnaval, além do grande número de pessoas que lotaram o grande salão do prédio histórico, no centro do Rio.

Foto: Glauber Carvalho

À frente da grande festa, estava a porta-bandeira Selminha Sorriso, tendo ao famoso parceiro, o mestre-sala Claudinho da Beija-Flor de Nilópolis. Nessa prestigiada função artística, Claudinho e Selminha já estão juntos há 27 anos.

Com apresentação de Milton Cunha, um dos maiores entusiastas dessa grande manifestação da cultura popular brasileira, o objetivo do evento era celebrar o Dia Nacional da Porta-Bandeira e do Mestre-Sala, comemorado em 24 de novembro. Em seu terceiro ano de realização, teve o apoio institucional do governador Wilson Witzel, através da coordenação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Marcado para começar às 10 horas da manhã, o clima festivo tomou conta do local muito antes desse horário. Abrindo espaço entre a multidão de curiosos, destacavam-se os grupos de porta-bandeiras, no total de mais de trinta representantes das escolas, que traziam seus gloriosos estandartes. Afinal, o denominado pavilhão é reverenciado como uma representação sagrada de uma escola de samba. Pouca gente sabe que é expressamente proibido tocar nas bandeiras.

O Encontro Nacional dos Mestre-Sala e da Porta-Bandeira é uma data festiva muito importante do Carnaval carioca, pela oportunidade de se debater questões que envolvem a categoria desses profissionais, que são considerados protetores de nossas tradições culturais, apesar de toda a inovação que está hoje agremiada ao desfiles das escolas de samba.

Foto: Glauber Carvalho

Dessa forma, a abordagem temática dos cinco painéis montados para o grande debate do encontro versava sobre questões como “história e tradição”,”o respeito ao pavilhão”. “o relacionamento entre a comissão de frente e os apresentadores”, ” a tradição, renovação e os desafios do bailado” e “a indumentária”.

Esta parte do evento foi um momento muito importante para se compreender como é difícil e desafiante montar um desfile de escola de samba. Entre os debatedores, alguns profissionais são considerados “mestres ” da cultura popular, como Haroldo Costa, Rosa Magalhães, Maria Augusta Rodrigues, Carlinhos de Jesus. Também marcaram presença na mesa de debates na Casa França-Brasil os carnavalesco Leandro Vieira e Fernando Magalhães, além de alguns estudiosos do assunto, como Fabio Fabato, a professora Helena Theodoro, o jornalista Aloy Jupiara, entre muitos outras estrelas da folia, como as porta-bandeiras Squel, da Mangueira, e Lucinha, da Portela, além das divinas e maravilhosas figuras femininas da Associação da Velha Guarda, e os presidentes da Liesa, Rodrigo Pacheco, e da Lierj, Jorge Castanheira.

Este ano, o homenageado do evento foi o mestre Manoel Dionísio, estrela dos carnavais de antigamente, mas em plena forma. Ao final, todo mundo caiu no samba, ao som da bateria da Beija-Flor, que animou o boulevard, situado atrás da Casa França-Brasil, e só parou porque as pessoas se lembraram que era hora de voltar para casa para assistir ao final da Taça dos Libertadores. Afinal, carnaval e samba são as duas faces da mesma moeda.