Postado por CFB em 07/jul/2023 -
Sábado, dia 8 de julho, às 16h, lançamento do catálogo e conversa entre os curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto com o historiador Paulo Knauss sobre aspectos históricos do estado do Rio de Janeiro e sua iconografia, relacionando-os à mostra Navegar é Preciso. Sujeito a lotação.
Última chance para o público visitar a exposição “Navegar é Preciso – paisagens fluminenses”, que ocupa as salas do histórico prédio da Casa França-Brasil, no centro do Rio, até o dia 9 de julho de 2023.
Sobre Paulo Knauss
Doutor em História, é professor do Departamento de História da UFF, membro do Comitê Brasileiro de História da Arte e da Academia Brasileira de Arte e sócio do IHGB e do IHGRJ. Entre 2015 e 2020 foi diretor do Museu Histórico Nacional (RJ). Como pesquisador, tem se dedicado ao estudo de relações entre arte, imagem e cultura visual, explorando especialmente a história de acervos e coleções. É autor publicado em diversas coletâneas. Atua também em curadoria de exposições, sendo as mais recentes as co-curadorias de “Cores da Paisagem – Nápoles-Rio no olhar de artistas italianos do século XIX”, realizada entre 2022 e 2023 no Paço Imperial- RJ, e “Imagens que não se conformam”, realizada inicialmente no Museu de Arte do Rio entre 2021 e 2022 e com itinerância pelo Brasil.
Sobre Marcus de Lontra Costa
Curador da mostra Navegar É Preciso – Paisagens Fluminenses, é crítico de arte e curador independente. Atuou como diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, editor da revista Módulo, crítico de arte dos periódicos O Globo, Tribuna da Imprensa e Isto É e assessor do Ministério da Cultura. Dirigiu os Museus de Arte Moderna de Brasília, do Rio de Janeiro e de Recife e foi secretário de Cultura da cidade de Nova Iguaçu (RJ). Em 2004, foi responsável pela curadoria da exposição coletiva “Onde está você, Geração 80?” no CCBB-RJ, em resposta à importante mostra realizada no Parque Lage em 1984. Atua também como parte do júri de seleção do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça. Ao lado de Rafael Peixoto, foi curador da exposição “Raul Mourão – Lugar Geométrico” realizada na Casa França-Brasil entre março e abril de 2023.
Sobre Rafael Fortes Peixoto
Curador da mostra Navegar É Preciso – Paisagens Fluminenses. Atuou como curador em diversas exposições na Danielian Galeria (RJ), como “Anna Bella Geiger – Entre os vetores do Mundo”, “Manuel Messias – Do Tamanho do Brasil”, “Modernidades Emancipadas” e “Mulherio”, e em outras instituições como a Casa de Cultura Laura Alvim (RJ) e Museu Nacional da República (DF). Ao lado de Marcus Lontra, foi curador da exposiç ão “Raul Mourão – Lugar Geomét ric o” realizada na Casa França-Brasil entre março e abril de 2023.
Com o patrocínio da Petrobras e curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra reúne mais de 70 obras de 35 artistas que nasceram em cidades do Estado do Rio de Janeiro, ou que tenham escolhido essas cidades como ambiente para o desenvolvimento de suas pesquisas. A proposta da exposição é traçar um amplo panorama da riqueza cultural desse estado para além da capital. O título escolhido faz citação à frase que remete aos últimos anos do Império Romano, no século I a.c. e que foi imortalizada no imaginário coletivo pelo poeta português Fernando Pessoa para propor um olhar amplo para importância do Estado do Rio de Janeiro como centro de produção artística e cultural no Brasil. “Por ser capital do Império e da República durante muitos anos, o Rio sempre recebeu pessoas de diversos lugares do mundo, com diferentes vontades, comportamentos, culturas e histórias. Todas essas influências, construíram uma espécie de cosmopolitismo carioca que se ramificou por todo o estado, gerando fluxos culturais de grande importância” aponta o curador Rafael Fortes Peixoto.
O eclético grupo reunido para a mostra comprova essa riqueza artística enfatizada pela curadoria. Além da produção recente de alguns artistas, a mostra também dedica uma atenção especial à história da paisagem do Rio de Janeiro, trazendo pinturas icônicas de
Antonio Parreiras, Georg Grimm, Batista da Costa, Francisco Coculilo, Di Cavalcanti, Carlos Scliar e Newton Rezende, criando um contexto cronológico e estético para a exposição. Entre pinturas, esculturas, instalações e vídeos a exposição apresenta obras de: Abelardo Zaluar; Alvaro Seixas; Andréa Facchini; Bob Cardim; Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes; Deneir; Edmilson Nunes; Francisco Coculilo, Gonçalo Ivo; Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jarbas Lopes, Jorge Duarte; Lúcia Laguna; Luiz Aquila; Luiz Badia; Marcos Cardoso; Nelson Felix; Osvaldo Carvalho; Paiva Brasil; Pedro Varela, Rafael Alonso; Rafael Vicente; Raimundo Rodriguez; Raquel Saliba; Robson Macedo; Rodrigo Pedrosa; Wilson Piran.
Além disso, a ideia de paisagens fluminenses, que incorpora o gentílico comum a todos nascidos no Estado do Rio, refere-se aos vários afluentes que desembocam na capital trazendo suas influências e produções.
“Navegar é Preciso” é a primeira de três exposições do projeto Paisagens Fluminense que acontece ao longo de 2023. Contemplada na chamada Múltiplas Expressões, do Programa Petrobras Cultural, conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, e o patrocínio da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura, com o intuito de revitalizar a Casa França Brasil, tomando como ponto de partida sua importância histórica de espaço de cultural e de valorização da produção artística brasileira.
Serviço:
NAVEGAR É PRECISO – paisagens fluminenses
Curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro.
De terça a domingo, das 10h às 17h
Artistas: Abelardo Zaluar, Alvaro Seixas, Andréa Facchini, Antonio Parreiras, Batista da Costa, Bob Cardim, Carlos Scliar, Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes, Deneir, Di Cavalcanti, Edmilson Nunes, Francisco Coculilo, Georg Grimm, Gonçalo Ivo, Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jorge Duarte, Lúcia Laguna, Luiz Aquila, Luiz Badia, Marcos Cardoso, Nelson Felix, Newton Rezende, Osvaldo Carvalho, Paiva Brasil, Pedro Varela, Rafael Alonso, Rafael Vicente, Raimundo Rodriguez, Raquel Saliba, Robson Macedo, Rodrigo Pedrosa e Wilson Piran
Postado por CFB em 28/jun/2023 -
Atividade de formação para professores do estado e dos municípios do Rio de Janeiro, com objetivo de debater o conceito de paisagem na arte, seu possível desdobramento em atividades pedagógicas e sua presença na mostra Navegar É Preciso.
Sobre Tania Queiroz
Pesquisadora e Doutora em Arte e Cultura Contemporâneas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Santa Úrsula (1979), especialização em Sociologia Urbana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1985) e Licenciatura em Artes e Sociologia pela Universidade Candido Mendes (2007). Foi professora substituta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro de 2005 a 2007. Coordenadora de Ensino, de 2007 a 2016, e professora, de 1992 a 2016, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Foi Coordenadora da Casa França Brasil – RJ de maio de 2016 a maio de 2017 e professora de Artes e Sociologia na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro de abril de 2010 a abril de 2020. Atualmente é diretora da Casa França Brasil-RJ e coordena a Escola sem Sítio, uma escola de ideias.
Entre 13/06 e 06/07/2023
Terças-feiras, das 14h às 17h
Quintas-feiras, das 09h às 12h
Aberta à professores das redes municipais, estaduais e particulares com inscrição prévia
20 vagas por dia disponíveis por ordem de inscrição pelo link: https://forms.gle/1CYTKMEF35Rux91u6
Gratuito | Presencial com emissão de certificado
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
Postado por CFB em 25/Maio/2023 -
EDUCATIVO PETROBRAS CULTURAL APRESENTA:
EXPERIÊNCIA EM MONTAGEM na exposição Navegar É Preciso aconteceu no dia 18/05
A experiência teve como objetivo apresentar, de maneira prática, o percurso para a montagem de uma exposição. A partir dos recortes curatoriais, das alternativas adotadas para a expografia e montagem da exposição NAVEGAR É PRECISO, foram apresentados e discutidos o projeto museográfico e seus diversos processos até a montagem final, com a presença dos curadores Marcus Lontra e Rafael Peixoto e de Tania Queiroz, diretora da Casa França-Brasil.
O encontro teve duração de 4 horas. Foram selecionadas 20 pessoas por ordem de inscrição, apenas pelo formulário disponibilizado nas redes sociais da Casa França Brasil.
Postado por CFB em 18/Maio/2023 -
Trecho do discurso do Vice Governador e Secretário Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro Darcy Ribeiro, durante a solenidade de assinatura do convênio de cooperação na restauração e instalação da Casa França Brasil. O documento foi assinado nas instalações da Casa França-Brasil, a 16 de outubro de 1985, por Darcy Ribeiro; pelo Ministro da Cultura da França, Jack Lang; pelo Ministro da Cultura do Brasil; pelo representante da Fundação Roberto Marinho e pelo presidente da Rhodia do Brasil.
Estou seguro de que se justifica plenamente sua implantação por muitas razões. Um espaço destinado a fixar e a divulgar o olhar francês sobre o Brasil, a visão com que os franceses, ao longo de cinco séculos, viram os brasileiros, é um projeto incitador e belo… Vamos repassar, brevemente, como quem roda um caleidoscópio, a história das relações de franceses e brasileiros… De fato, foi a França que fundou a cidade do Rio de Janeiro. Na verdade, não queriam nos colonizar, então. O Rio francês foi fundado tentando criar, aqui, a primeira República Socialista Cristã. Os huguenotes, perseguidos na França, e os calvinistas, animados pelo próprio Calvino, aqui vieram ter para criar a Cidade Pia, uma civilização verdadeiramente cristã que a Europa não conseguiu plasmar.
Vejo a chegada daquelas naus, depois de meses de travessia oceânica, cheias de franceses hirsutos, barbudos, suados, marcados com as feias feridas do escorbuto. Cada um deles com sua bíblia na mão. Sonhando uma vida seráfica e pura. Da borda de suas naus de velas enfunadas, eles olhavam espantados, de olhos arregalados, os meus índios e as minhas índias com as partes pudendas à mostra, cheios de alegria de viver, saltando e gritando na praia e se perguntando quem era aquele gentio que vinha vindo em naus tão prodigiosas. Foi naquele momento, creio eu, que os franceses começaram a ser chamados pelos índios de maires, gente de Maíra, ou gente de Deus. Um deus estranho, diferente do cristão, mas que acabaria por converter mais franceses do que os calvinistas converteram aqui.
Expulsos do Rio, os franceses continuaram andando pela costa, como piratas e corsários, trocando bugigangas, espelhos e miçangas – fazem isto até hoje… – com os índios, que lhes davam em troca toras de pau brasil. Nossas relações, porém, talvez porque incidentais, foram sempre melhores do que as que os índios mantinham com os perós portugueses que queriam deles um trabalho de sol a sol, para produzir o açúcar com que adoçavam as bocas européias. Neste comércio de escambo, tanta intimidade tomaram os seus franceses com os meus índios que até se deram ao gosto de participarem de festivais de antropofagia.
Sim, Senhor Ministro, alguns compatriotas seus andaram comendo gente aqui nessas plagas. Sabe-se até do caso de um arcabuzeiro alemão, mercenário dos portugueses, que os franceses não quiseram trocar por um machado de ferro e aconselharam que os índios o comessem porque era grande e estava gordo. Os índios se recusaram, porém. O tal alemão era muito frouxo, chorava e se sujava cada vez que tentavam fazê-lo participar, como comida, de um ritual de antropofagia.
Depois do Rio, os franceses, mais uma vez, tentaram se estabelecer em nossas terras. Disto resultou a fundação da nobre e bela cidade de São Luiz do Maranhão.(…) Lá, muitas foram as surpresas. Entre elas, lembro-me dos registros que dois curas franceses deixaram daquela aventura desventurada. É de recordar, sobretudo, um diálogo patético de um velho índio, muito sábio, que perguntava aos padres se eles não tinham confiança no seu Deus. Por que a gente francesa se dá tanto ao vício de acumular bens e guardar coisas, perguntava o índio. Acaso pensam que o mar vai deixar de dar peixes? Que a floresta não dará mais frutos? Que as roças não darão safras?
Nas décadas e nos séculos seguintes, franceses e brasileiros conviveram de mil formas, sempre mais cordiais que conflitivas porque mais livres que impostas. Claro que houve exceções, como no caso dos corsários que tomaram o Rio de Janeiro de assalto e o venderam para nós, como se retrata no musical esplêndido que está hoje, no palco de um teatro do Rio. Mais tarde, tiveram os franceses o nobre papel de pregadores subversivos dos princípios revolucionários da liberdade, igualdade e fraternidade. Conseguiram até – o que me parece espantoso – fazer a cabeça de alguns conterrâneos meus, mineiros. Inclusive de um deles que acabou sendo enforcado e esquartejado, tão perigoso se tornara como combatente pela liberdade e como republicano convicto. É Tiradentes, um francesista .
Hoje, com Jack Lang, são os franceses que voltam. E voltam para que, pergunto eu? Um dia eu lhe disse que tinha medo das tão grandes atenções que os franceses dão, agora, à América Latina. A última vez que isto sucedeu foi quando, sob Napoleão III, criou-se, em Paris, a expressão “América Latina”. Mas seu efeito principal foi nos impor um rei, Maximiliano, levado por tropas francesas para ser imperador do México, com ambições de reinar sobre a latinidade do Novo Mundo. Felizmente o projeto gorou.
Agora, sob o mando do socialista Mitterrand, podemos já receber os franceses e conviver com eles sem maiores receios. Tanto porque, hoje, temos sobre os demais povos latinos a superioridade , pobre é verdade, de sermos a maior massa de neolatinos nesse mundo. Mas não se impaciente, Senhor Ministro; qualquer dia, prometo eu, nós seremos uma nova Roma ou, melhor, uma nova França. Um centro novo de criatividade cultural da latinidade, de uma latinidade vestida de carnes índias e negras, de uma latinidade mestiça, que há de florescer como uma civilização alegre e bela. Sobre estas bases, teremos o convívio ainda mais gratificante nos próximos quinhentos anos o que será devidamente comemorado nesta Casa França-Brasil.
Postado por CFB em 12/Maio/2023 -
A exposição “Navegar é Preciso – paisagens fluminenses” irá ocupar as salas do histórico prédio da Casa França-Brasil, no coração do centro da cidade do Rio de Janeiro de 20 de maio a 9 de julho de 2023.
Com o patrocínio da Petrobras e curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra reúne mais de 70 obras de 35 artistas que nasceram em cidades do Estado do Rio de Janeiro, ou que tenham escolhido essas cidades como ambiente para o desenvolvimento de suas pesquisas. A proposta da exposição é traçar um amplo panorama da riqueza cultural desse estado para além da capital. O título escolhido faz citação à frase que remete aos últimos anos do Império Romano, no século I a.c. e que foi imortalizada no imaginário coletivo pelo poeta português Fernando Pessoa para propor um olhar amplo para importância do Estado do Rio de Janeiro como centro de produção artística e cultural no Brasil. “Por ser capital do Império e da República durante muitos anos, o Rio sempre recebeu pessoas de diversos lugares do mundo, com diferentes vontades, comportamentos, culturas e histórias. Todas essas influências, construíram uma espécie de cosmopolitismo carioca que se ramificou por todo o estado, gerando fluxos culturais de grande importância” aponta o curador Rafael Fortes Peixoto.
“Mares e rios, serras e planícies, são várias as paisagens fluminenses que formam o principal cenário na história da arte brasileira. “Navegar é preciso” apresenta um conjunto de importantes artistas nascidos ou residentes no interior que refletem a riqueza e a diversidade do nosso estado”
Marcus de Lontra Costa
O eclético grupo reunido para a mostra comprova essa riqueza artística enfatizada pela curadoria. Além da produção recente de alguns artistas, a mostra também dedica uma atenção especial à história da paisagem do Rio de Janeiro, trazendo pinturas icônicas de Antonio Parreiras, Georg Grimm, Batista da Costa, Francisco Coculilo, Di Cavalcanti, Carlos Scliar e Newton Rezende, criando um contexto cronológico e estético para a exposição. Entre pinturas, esculturas, instalações e vídeos a exposição apresenta obras de: Abelardo Zaluar; Alvaro Seixas; Andréa Facchini; Bob Cardim; Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes; Deneir; Edmilson Nunes; Francisco Coculilo, Gonçalo Ivo; Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jarbas Lopes, Jorge Duarte; Lúcia Laguna; Luiz Aquila; Luiz Badia; Marcos Cardoso; Nelson Felix; Osvaldo Carvalho; Paiva Brasil; Pedro Varela, Rafael Alonso; Rafael Vicente; Raimundo Rodriguez; Raquel Saliba; Robson Macedo; Rodrigo Pedrosa; Wilson Piran.
Serviço:
NAVEGAR É PRECISO – paisagens fluminenses
Curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto
Casa França-Brasil
Artistas: Abelardo Zaluar, Alvaro Seixas, Andréa Facchini, Antonio Parreiras, Batista da Costa, Bob Cardim, Carlos Scliar, Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes, Deneir, Di Cavalcanti, Edmilson Nunes, Francisco Coculilo, Georg Grimm, Gonçalo Ivo, Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jorge Duarte, Lúcia Laguna, Luiz Aquila, Luiz Badia, Marcos Cardoso, Nelson Felix, Newton Rezende, Osvaldo Carvalho, Paiva Brasil, Pedro Varela, Rafael Alonso, Rafael Vicente, Raimundo Rodriguez, Raquel Saliba, Robson Macedo, Rodrigo Pedrosa e Wilson Piran
Abertura: sábado, 20 de maio de 2023 – 16 horas
Exposição de 20 de maio a 9 de julho de 2023
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro.
De Terça a Domingo, das 10h às 17h
Horário de Atendimento Exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
Todas Quartas-Feiras de 10h às 11h
Postado por CFB em 05/Maio/2023 -
A exposição LUGAR GEOMÉTRICO, individual do artista carioca Raul Mourão, irá ocupar os espaços expositivos da Casa França-Brasil entre 18 de março e 16 de abril de 2023. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra reúne trabalhos em diferentes escalas que exploram as relações com a arquitetura histórica do prédio a partir das dicotomias entre dentro e fora, cheio e vazio, público e íntimo, instável e estável.
O título da exposição, LUGAR GEOMÉTRICO, inspira-se em um conceito da geometria analítica para propor reflexões sobre as questões de pertencimento que atravessam a arte contemporânea, tomando as formas e linhas como ponto de partida. Para isso, a exposição traz trabalhos que exploram o movimento pendular em esculturas de ferro da série Rebel, com destaque para duas obras em grande escala criadas por Raul em 2020 que irão ocupar o átrio central da Casa França.
A exposição ocupou a Casa França Brasil do dia 18 de abril ao dia 30 de março e trouxe mais de 13 mil visitantes à Casa.
Postado por CFB em 14/dez/2022 -
A mostra teve abertura no dia 10 de dezembro de 2022 e permaneceu até 11 de fevereiro de 2023.
Reunindo 32 imagens impressas de dimensões variadas, vídeos da série visual do artista “Ayê e Orum e Oxum às margens do Rio da Barra”, além de adornos e objetos em colaboração com os artistas Diego Silf, Felipe Maltone e Victor Hugo Mattos.
Com foco em promover uma experiência para todos os tipos de público e uma oportunidade de um novo olhar sobre a arte, seja para os que estão ou não habituados a frequentar espaços culturais. Além de promover visitas mediadas pela equipe do programa educativo, obras táteis, objetos e uma programação na agenda do período da exposição com artistas de performance convidados, além de conversas abertas e visitas guiadas com o artista e o curador.
O trabalho estético e documental de Luiz Moreira combina sensibilidade com a cultura contemporânea, a condição humana, perspectivas diaspóricas e o culto às orixalidades das religiões de matrizes africana. O que vem dessa mistura é uma alegria pela vida e pela beleza que relaciona a sexualidade carregada de símbolos e adereços da cultura afro-brasileira.
“Luiz Moreira exalta a potência estética das festas, dos ritos, da cultura dos povos originários da África. As cores vibram diante de nosso olhar e as personagens caminham entre nós como um desfile de carnaval: cor, sedução e encantamento. A beleza aqui é epiderme, carne, organismos pulsantes que vibram, dançam e parecem indicar um caminho novo para os seres humanos angustiados nas suas solidões e sofrimentos. Diante das poderosas imagens de Luiz Moreira compreendemos que, ao final, nos resta a esperança e que ela há de consagrar na pele escura desse novo Brasil que em breve haverá de surgir: preto, forte, corajoso belo e verdadeiro.” Marcus de Lontra Costa, curador da exposição
Acessibilidade: Fotografias selecionadas do artista ganham versões táteis pelas mãos da artista plástica e arte educadora Marina Baffini, do projeto Inclua-me, Arte & Cultura para Todos.
Luiz Moreira é atualmente representado pelo Instituto iadê de arte e design com direção de Adriana Bianchi.
A Luz da Beleza – Luiz Moreira
Local: Casa França-Brasil
Realização: Instituto iadê de arte e design
Patrocínio: Lugpar
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 17h.
Horário de Atendimento Exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h.
Local acessível para cadeirantes.
Permanecendo até 11 de fevereiro de 2023
Entrada Gratuita
Postado por CFB em 03/nov/2022 -
Exposição reúne uma seleção de histórias premiadas nos concursos da World Press Photo dos últimos 20 anos, sobre mulheres das mais diferentes comunidades mundiais entre os anos 2000 e 2021. Abertura será no dia 11 de novembro, na Casa França-Brasil.
A partir de 11 de novembro, a Casa França-Brasil recebe a exposição “Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças“, uma seleção de histórias premiadas nos concursos da World Press Photo de 2000 a 2021, que salientam a resiliência e os desafios de mulheres, meninas e comunidades em todo o mundo. São retratos documentados por 17 fotógrafos, de 13 nacionalidades diferentes que expressam, por meio das fotografias, suas visões sobre questões como sexismo, violência de gênero, direitos reprodutivos e igualdade de gênero. A mostra em andamento no Instituto Artium, em São Paulo, chegará em novembro ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Entre as fotografias em cartaz, Crying for Freedom, da iraniana Forough Alaei, que documentou torcedoras proibidas de entrar em estádios de futebol de seu país. Arriscando serem presas, as torcedoras se disfarçam de homens para entrar nos estádios. O retrato Finding Freedom in the Water, da fotógrafa Anna Boyiazis, compartilha a história de alunas da Escola Primária Kijini que aprendem a nadar e a realizar salvamentos, no Oceano Índico, na Praia de Muyuni, Zanzibar. Tradicionalmente, as meninas do Arquipélago de Zanzibar são dissuadidas de aprender a nadar, muito devido à falta de roupas de banho mais recatadas.
As narrativas, contadas por meio das fotografias premiadas, revelam como as questões de gênero evoluíram no século XXI e como o fotojornalismo progrediu em sua forma de retratar essas mulheres e suas histórias. A exposição inclui ainda fotografias de Finbarr O’Reilly, Maika Elan, Catalina Martin-Chico, Pablo Tosco, Olivia Harris, Terrell Groggins, Jonathan Bachman, Heba Khamis, Daniel Berehulak, Robin Hammond, Diana Markosian, Jan Grarup, Magnus Wennman, Irina Werning, and Fulvio Bugani.
Esta exposição reflete o compromisso dos Países Baixos com os direitos das mulheres, a igualdade de gênero e a justiça, fundamentais na defesa de sociedades harmônicas. Mulheres em todo o mundo enfrentam desigualdades profundamente arraigadas, que as mantém sub-representadas em papéis políticos e econômicos.
Em 2021, em todo o mundo, as mulheres representavam apenas 26,1% de cerca de 35.500 bancadas parlamentares, apenas 22,6% de mais de 3.400 ministérios, e 27% de todas as posições de gerência. A violência contra as mulheres prevalece como uma grave ameaça global e um problema de segurança.
“Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças“ é uma exposição feita em parceria com a Fundação The World Press Photo e o Reino dos Países Baixos é gratuita e fica em cartaz a partir de 11 de novembro ao dia 30 de novembro, Casa França-Brasil, no Rio.
Postado por CFB em 06/out/2022 -
Intitulada 22+100: Laban e o Projeto Modernista se interessa principalmente em investigar como os parâmetros modernistas influenciaram as artes da cena no Brasil e em todo o mundo.
A Conferência LABAN 2022, que aconteceu no Rio de Janeiro na Casa França-Brasil, entre 22 e 25 de Junho de 2022, convidou pessoas artistas-pesquisadoras a refletir sobre a relação entre o Modernismo e os princípios de arte e movimento de Rudolf Laban e a discutir os diferentes caminhos que o atual Campo Labaniano tem trilhado, seja incorporando ou contrariando parâmetros do Modernismo.