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Arquivo da Categoria "Eventos – coluna secundária"

Lugar Geométrico de Raul Mourão

Postado por CFB em 05/Maio/2023 -

A exposição LUGAR GEOMÉTRICO, individual do artista carioca Raul Mourão, irá ocupar os espaços expositivos da Casa França-Brasil entre 18 de março e 16 de abril de 2023. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra reúne trabalhos em diferentes escalas que exploram as relações com a arquitetura histórica do prédio a partir das dicotomias entre dentro e fora, cheio e vazio, público e íntimo, instável e estável.

O título da exposição, LUGAR GEOMÉTRICO, inspira-se em um conceito da geometria analítica para propor reflexões sobre as questões de pertencimento que atravessam a arte contemporânea, tomando as formas e linhas como ponto de partida. Para isso, a exposição traz trabalhos que exploram o movimento pendular em esculturas de ferro da série Rebel, com destaque para duas obras em grande escala criadas por Raul em 2020 que irão ocupar o átrio central da Casa França.

A exposição ocupou a Casa França Brasil do dia 18 de abril ao dia 30 de março e trouxe mais de 13 mil visitantes à Casa.

Luiz Moreira fez sua primeira individual no Rio

Postado por CFB em 14/dez/2022 -

A mostra teve abertura no dia 10 de dezembro de 2022 e permaneceu até 11 de fevereiro de 2023.

Reunindo 32 imagens impressas de dimensões variadas, vídeos da série visual do artista “Ayê e Orum e Oxum às margens do Rio da Barra”, além de adornos e objetos em colaboração com os artistas Diego Silf, Felipe Maltone e Victor Hugo Mattos.

Com foco em promover uma experiência para todos os tipos de público e uma oportunidade de um novo olhar sobre a arte, seja para os que estão ou não habituados a frequentar espaços culturais. Além de promover visitas mediadas pela equipe do programa educativo, obras táteis, objetos e uma programação na agenda do período da exposição com artistas de performance convidados, além de conversas abertas e visitas guiadas com o artista e o curador. 

O trabalho estético e documental de Luiz Moreira combina sensibilidade com a cultura contemporânea, a condição humana, perspectivas diaspóricas e o culto às orixalidades das religiões de matrizes africana. O que vem dessa mistura é uma alegria pela vida e pela beleza que relaciona a sexualidade carregada de símbolos e adereços da cultura afro-brasileira.

“Luiz Moreira exalta a potência estética das festas, dos ritos, da cultura dos povos originários da África. As cores vibram diante de nosso olhar e as personagens caminham entre nós como um desfile de carnaval: cor, sedução e encantamento. A beleza aqui é epiderme, carne, organismos pulsantes que vibram, dançam e parecem indicar um caminho novo para os seres humanos angustiados nas suas solidões e sofrimentos. Diante das poderosas imagens de Luiz Moreira compreendemos que, ao final, nos resta a esperança e que ela há de consagrar na pele escura desse novo Brasil que em breve haverá de surgir: preto, forte, corajoso belo e verdadeiro.”  Marcus de Lontra Costa, curador da exposição

Acessibilidade: Fotografias selecionadas do artista ganham versões táteis pelas mãos da artista plástica e arte educadora Marina Baffini, do projeto Inclua-me, Arte & Cultura para Todos.

Luiz Moreira é atualmente representado pelo Instituto iadê de arte e design com direção de Adriana Bianchi.

A Luz da Beleza – Luiz Moreira 

Local: Casa França-Brasil 

Realização: Instituto iadê de arte e design

Patrocínio: Lugpar 

Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 17h.

Horário de Atendimento Exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h. 

Local acessível para cadeirantes.

Permanecendo até 11 de fevereiro de 2023

Entrada Gratuita

Casa França-Brasil recebe mostra da World Press Photo sobre resiliência feminina

Postado por CFB em 03/nov/2022 -

Exposição reúne uma seleção de histórias premiadas nos concursos da World Press Photo dos últimos 20 anos, sobre mulheres das mais diferentes comunidades mundiais entre os anos 2000 e 2021. Abertura será no dia 11 de novembro, na Casa França-Brasil.

A partir de 11 de novembro, a Casa França-Brasil recebe a exposição “Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças“, uma seleção de histórias premiadas nos concursos da World Press Photo de 2000 a 2021, que salientam a resiliência e os desafios de mulheres, meninas e comunidades em todo o mundo. São retratos documentados por 17 fotógrafos, de 13 nacionalidades diferentes que expressam, por meio das fotografias, suas visões sobre questões como sexismo, violência de gênero, direitos reprodutivos e igualdade de gênero. A mostra em andamento no Instituto Artium, em São Paulo, chegará em novembro ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.


Entre as fotografias em cartaz, Crying for Freedom, da iraniana Forough Alaei, que documentou torcedoras proibidas de entrar em estádios de futebol de seu país. Arriscando serem presas, as torcedoras se disfarçam de homens para entrar nos estádios. O retrato Finding Freedom in the Water, da fotógrafa Anna Boyiazis, compartilha a história de alunas da Escola Primária Kijini que aprendem a nadar e a realizar salvamentos, no Oceano Índico, na Praia de Muyuni, Zanzibar. Tradicionalmente, as meninas do Arquipélago de Zanzibar são dissuadidas de aprender a nadar, muito devido à falta de roupas de banho mais recatadas. 

As narrativas, contadas por meio das fotografias premiadas, revelam como as questões de gênero evoluíram no século XXI e como o fotojornalismo progrediu em sua forma de retratar essas mulheres e suas histórias. A exposição inclui ainda fotografias de Finbarr O’Reilly, Maika Elan, Catalina Martin-Chico, Pablo Tosco, Olivia Harris, Terrell Groggins, Jonathan Bachman, Heba Khamis, Daniel Berehulak, Robin Hammond, Diana Markosian, Jan Grarup, Magnus Wennman, Irina Werning, and Fulvio Bugani.

Esta exposição reflete o compromisso dos Países Baixos com os direitos das mulheres, a igualdade de gênero e a justiça, fundamentais na defesa de sociedades harmônicas. Mulheres em todo o mundo enfrentam desigualdades profundamente arraigadas, que as mantém sub-representadas em papéis políticos e econômicos.

 Em 2021, em todo o mundo, as mulheres representavam apenas 26,1% de cerca de 35.500 bancadas parlamentares, apenas 22,6% de mais de 3.400 ministérios, e 27% de todas as posições de gerência. A violência contra as mulheres prevalece como uma grave ameaça global e um problema de segurança.

“Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças“ é uma exposição feita em parceria com a Fundação The World Press Photo e o Reino dos Países Baixos é gratuita e fica em cartaz a partir de 11 de novembro ao dia 30 de novembro, Casa França-Brasil, no Rio. 

Laban 22+100 na Casa França-Brasil

Postado por CFB em 06/out/2022 -

Intitulada 22+100: Laban e o Projeto Modernista se interessa principalmente em investigar como os parâmetros modernistas influenciaram as artes da cena no Brasil e em todo o mundo.

A Conferência LABAN 2022, que aconteceu no Rio de Janeiro na Casa França-Brasil, entre 22 e 25 de Junho de 2022, convidou pessoas artistas-pesquisadoras a refletir sobre a relação entre o Modernismo e os princípios de arte e movimento de Rudolf Laban e a discutir os diferentes caminhos que o atual Campo Labaniano tem trilhado, seja incorporando ou contrariando parâmetros do Modernismo.

Van Gogh e seus contemporâneos

Postado por CFB em 25/mar/2022 -

ENEL, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apresentaram a exposição Van Gogh e seus contemporâneos – experiência imersiva​

Van Gogh é tido como o maior expoente do pós-impressionismo, obras que tem como características alguns pontos como: uso de cores vivas, retratos de tema da vida real, utilização de cores, luzes e texturas. O artista nos presenteou com mais de 2 mil quadros pintados e deixando assim sua marca na história da arte com pinceladas mais fortes e cores mais vivas, se dedicando cada vez mais a paisagens.

Após enorme sucesso em Florença, na Itália, a exibição multimídia e imersiva com obras de Van Gogh desembarcou na Casa França-Brasil no dia de 06 de abril, onde ficou até 05 de junho de 2022.

Reabertura da CFB em 2021

Postado por CFB em 12/jan/2022 -

O1 ano de 2021 na https://lekarnavbezovce.cz/viagra-prodej-bez-receptu/ Casa França-Brasil foi essencial como parte da sua história, principalmente pela retomada dos seus projetos junto a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

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A reabertura, após fechamentos da pandemia de COVID-19, foi marcada com a Exposição “Forma e Cor” que trouxe cerca de 20 obras dos pintores Luiz Aquila e Marcos Duprat e dos escultores Emanoel Araújo e Luiz Hermano; a exposição foi assinada por Duprat e pela própria diretora da Casa, Helena Severo. A seleção das obras foi uma homenagem à crítica de arte, poeta e diplomata Vera Pedrosa, uma admiradora e influenciadora da obra dos artistas, falecida em fevereiro de 2021, aos 85 anos. Foram 20 trabalhos que exploraram, de forma diversa, o abstracionismo, tanto na construção cromática quanto na utilização das linhas geométricas.

Em setembro de 2021 a CFB recebeu o Movirio Festival, que tem como objetivo principal “compartilhar diversas experiências artísticas e profissionais, alimentando os participantes através de trocas enriquecedoras. Abrindo-se assim novas janelas de possibilidades e incentivando o corpo da dança através da transversalidade do Movimento.”. A mostra de vídeos com a temática de dança reuniu diversos trabalhos vindo de inúmeros pontos de todo o Brasil.

Houve também o Rio Coffee Nation 3ª Edição, evento conhecido por trazer degustações, workshops e palestras reunindo assim todos os apaixonados por café na CFB. Foram dois dias da edição com formato híbrido que, além dos outros acontecimentos, contou também com campeonatos como os de latte art e competição para decidir o melhor café torrado.

As duas exposições que fecharam o ano da Casa foram a “Bienal Europeia e Latino-americana de Arte Contemporânea” e a “Uns Sobre os Outros: História como Corpo Coletivo”. A Bela Bienal trouxe o tema “Sustentabilidade: A natureza na Arte” e contou com o intercâmbio cultural entre artistas latinos e finlandeses, com grande diversidade de obras como pinturas, colagens e até mesmo esculturas. Já a Uns Sobre Os Outros contou com temática voltada para o ser humano e a sua relação com a própria humanidade.

Além dos eventos e exposições a Casa França-Brasil também contou com diversos ensaios e apresentações do programa “Orquestra nas Escolas do IBME – Instituto Brasileiro de Música e Educação ” , como a série “Paisagens Sonoras” ou os “Concertos de Natal”; Houve também a honra de receber o artista Emicida em apresentação para o Prêmio Multishow, com as músicas “Pequena Memória de Um Tempo Sem Memória / Paisagem”.

Restaurações da Casa França-Brasil

Postado por CFB em 12/jan/2022 -

Assim como diversas estruturas históricas, a Casa França-Brasil passou por diversas restaurações para a manutenção do seu legado e da sua importância em um local tão privilegiado no centro do Rio de Janeiro. Em 1938 a CFB é reconhecida e tombada pelo DPHAN (atual Iphan) e deixa de ser conhecida como Alfândega para se tornar depósito de arquivos dos bancos Italo-Germanicos, aproximadamente no período entre 1942 a 1952. Após seu uso para abrigar tais documentos, o local passou por outra reforma para se tornar então o II Tribunal do Júri, com o seu funcionamento entre 1956 a 1978.

Na seguinte década de 1980 o IPHAN decidiu acatar ideias para a transformação do prédio em um espaço cultural além das suas funções. Essa decisão resultou em uma das reformas mais importantes da Casa e chamou muita atenção entre diversas autoridades até chegar no então Secretário de Cultura do Estado Darcy Ribeiro e o Ministro da Cultura da França, e tal união teve como consequência a reformulação do espaço que viria se tornar um centro cultural celebrando o encontro entre o Brasil e a França. Segundo arquivos do próprio Governo do Estado do Rio de Janeiro: “A partir das plantas de Grandjean de Montigny, foram restabelecidas as linhas originais do prédio, com a remoção de 80% da estrutura de madeira, que ganhou reforço de concreto e aço. O piso original foi preservado e, em alguns pontos, foram aplicadas placas de granito. Das 24 colunas em estilo dórico, 14 receberam tratamento de concreto, mantendo a mesma aparência externa. A cobertura de vidro (clarabóia) foi reproduzida, segundo as indicações de Grandjean de Montigny. Duas colunas ao fundo da casa permaneceram como testemunho da pintura feita na época, buscando os efeitos de peças em mármore.”

Ao final da década de 80 e no ínicio da década de 90 (mais especificamente em 29 de março de 1990) a Casa França-Brasil finalmente é inaugurada como um espaço voltado para a cultura, a arte e diversas atividades afins.

REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. “Casa França-Brasil passa por processo de restauração”, disponível em https://govrj.jusbrasil.com.br/noticias/463891/casa-franca-brasil-passa-por-processo-de-restauracao.

Orquestras na CFB

Postado por CFB em 12/jan/2022 -

Durante o ano de 2021 a Casa França-Brasil foi palco de diversos grupos do IBME – Instituto Brasileiro de Música e Educação com o programa “Orquestra nas Escolas”. Variando desde ensaios durante as tardes das semanas até grandes apresentações, a enorme estrutura proporcionou uma excelente acústica para orquestras como a Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca, Coro Laboratório Juvenil do Rio de Janeiro, Orquestra Escola do IBME, entre outras.

Confira abaixo a apresentação da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga na série “Paisagens Sonoras” na Casa França Brasil, sob a regência da maestrina Priscila Bomfim: https://www.youtube.com/watch?v=-80fmEHi62U.

Uns Sobre os Outros: História como corpo coletivo.

Postado por CFB em 12/jan/2022 -

A Casa França-Brasil recebeu, em dezembro de 2021, um dos cinco projetos selecionados pela edição de 2020 do Prêmio Funarte Artes Visuais: “Uns Sobre os Outros: História como corpo coletivo”. A exposição reúne 17 obras inéditas da artista em três ambientes diferentes e que no seu conjunto “apresenta o ser humano em episódios da memória coletiva, tecendo comentários estéticos sobre as relações humanas, através de movimentos transversais ao tempo histórico”, nas palavras da curadora Ana Lobo.

História da Casa França-Brasil

Postado por CFB em 10/jan/2022 -

O edifício onde hoje funciona a Casa França-Brasil já foi palco de eventos importantes de nossa História. Encomendado em 1819 por D. João VI à Grandjean de Montigny, arquiteto da Missão Artística Francesa, a obra em si é um documento histórico importante. Trata-se do primeiro registro do estilo neoclássico no Rio de Janeiro, tendência que viria então a popularizar-se, dando à cidade marcada por suas casas coloniais um tom mais cosmopolita, à moda europeia.

No dia 13 de maio de 1820, o edifício foi inaugurado como a primeira Praça do Comércio do Rio de Janeiro, cidade sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Apenas quatro anos mais tarde, já no contexto do Brasil independente de Portugal, foi transformado por D. Pedro I em Alfândega, função que exerceria até 1944.

Esta obra de Montigny passou em seguida por diferentes usos, tendo servido até 1952 de depósito para os arquivos do Banco Ítalo-Germânico e ainda, de 1956 a 1978, como sede do II Tribunal do Júri. Em 1938 o prédio foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional — atual IPHAN.

Em 1984 a atual vocação da Casa França-Brasil começou a ser traçada. O antropólogo Darcy Ribeiro, então Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, combinou recursos brasileiros e franceses no ano seguinte para restaurar a construção e resgatar as linhas arquitetônicas originais projetadas por Montigny. As etapas para a criação do centro cultural e o trabalho de restauração atravessaram a década de 1980. Em 29 de março de 1990, foi inaugurada a Casa França-Brasil

Entre 1990 e 2008, a Casa França-Brasil desenvolveu uma programação eclética, com exposições de temas variados e artistas consagrados, modernos e contemporâneos, como Juan Miró, Glauco Rodrigues, Antonio Henrique Amaral, Irmãos Campana e Niki de Saint Phalle. A partir de 2008, após um importante processo de obras estruturais e de restauração, a Casa França-Brasil assumiu nova missão institucional e linha curatorial, focadas na arte e cultura contemporâneas. Expoentes das artes visuais nacionais e internacionais, como Iole de Freitas, Laura Lima, Miguel Rio Branco, Cristina Iglesias e Chistian Boltanski já ocuparam a Casa França-Brasil com exposições individuais.