Postado por CFB em 28/jun/2023 -
Atividade de formação para professores do estado e dos municípios do Rio de Janeiro, com objetivo de debater o conceito de paisagem na arte, seu possível desdobramento em atividades pedagógicas e sua presença na mostra Navegar É Preciso.
Sobre Tania Queiroz
Pesquisadora e Doutora em Arte e Cultura Contemporâneas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Santa Úrsula (1979), especialização em Sociologia Urbana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1985) e Licenciatura em Artes e Sociologia pela Universidade Candido Mendes (2007). Foi professora substituta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro de 2005 a 2007. Coordenadora de Ensino, de 2007 a 2016, e professora, de 1992 a 2016, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Foi Coordenadora da Casa França Brasil – RJ de maio de 2016 a maio de 2017 e professora de Artes e Sociologia na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro de abril de 2010 a abril de 2020. Atualmente é diretora da Casa França Brasil-RJ e coordena a Escola sem Sítio, uma escola de ideias.
Entre 13/06 e 06/07/2023
Terças-feiras, das 14h às 17h
Quintas-feiras, das 09h às 12h
Aberta à professores das redes municipais, estaduais e particulares com inscrição prévia
20 vagas por dia disponíveis por ordem de inscrição pelo link: https://forms.gle/1CYTKMEF35Rux91u6
Gratuito | Presencial com emissão de certificado
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
Postado por CFB em 18/Maio/2023 -
Trecho do discurso do Vice Governador e Secretário Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro Darcy Ribeiro, durante a solenidade de assinatura do convênio de cooperação na restauração e instalação da Casa França Brasil. O documento foi assinado nas instalações da Casa França-Brasil, a 16 de outubro de 1985, por Darcy Ribeiro; pelo Ministro da Cultura da França, Jack Lang; pelo Ministro da Cultura do Brasil; pelo representante da Fundação Roberto Marinho e pelo presidente da Rhodia do Brasil.
Estou seguro de que se justifica plenamente sua implantação por muitas razões. Um espaço destinado a fixar e a divulgar o olhar francês sobre o Brasil, a visão com que os franceses, ao longo de cinco séculos, viram os brasileiros, é um projeto incitador e belo… Vamos repassar, brevemente, como quem roda um caleidoscópio, a história das relações de franceses e brasileiros… De fato, foi a França que fundou a cidade do Rio de Janeiro. Na verdade, não queriam nos colonizar, então. O Rio francês foi fundado tentando criar, aqui, a primeira República Socialista Cristã. Os huguenotes, perseguidos na França, e os calvinistas, animados pelo próprio Calvino, aqui vieram ter para criar a Cidade Pia, uma civilização verdadeiramente cristã que a Europa não conseguiu plasmar.
Vejo a chegada daquelas naus, depois de meses de travessia oceânica, cheias de franceses hirsutos, barbudos, suados, marcados com as feias feridas do escorbuto. Cada um deles com sua bíblia na mão. Sonhando uma vida seráfica e pura. Da borda de suas naus de velas enfunadas, eles olhavam espantados, de olhos arregalados, os meus índios e as minhas índias com as partes pudendas à mostra, cheios de alegria de viver, saltando e gritando na praia e se perguntando quem era aquele gentio que vinha vindo em naus tão prodigiosas. Foi naquele momento, creio eu, que os franceses começaram a ser chamados pelos índios de maires, gente de Maíra, ou gente de Deus. Um deus estranho, diferente do cristão, mas que acabaria por converter mais franceses do que os calvinistas converteram aqui.
Expulsos do Rio, os franceses continuaram andando pela costa, como piratas e corsários, trocando bugigangas, espelhos e miçangas – fazem isto até hoje… – com os índios, que lhes davam em troca toras de pau brasil. Nossas relações, porém, talvez porque incidentais, foram sempre melhores do que as que os índios mantinham com os perós portugueses que queriam deles um trabalho de sol a sol, para produzir o açúcar com que adoçavam as bocas européias. Neste comércio de escambo, tanta intimidade tomaram os seus franceses com os meus índios que até se deram ao gosto de participarem de festivais de antropofagia.
Sim, Senhor Ministro, alguns compatriotas seus andaram comendo gente aqui nessas plagas. Sabe-se até do caso de um arcabuzeiro alemão, mercenário dos portugueses, que os franceses não quiseram trocar por um machado de ferro e aconselharam que os índios o comessem porque era grande e estava gordo. Os índios se recusaram, porém. O tal alemão era muito frouxo, chorava e se sujava cada vez que tentavam fazê-lo participar, como comida, de um ritual de antropofagia.
Depois do Rio, os franceses, mais uma vez, tentaram se estabelecer em nossas terras. Disto resultou a fundação da nobre e bela cidade de São Luiz do Maranhão.(…) Lá, muitas foram as surpresas. Entre elas, lembro-me dos registros que dois curas franceses deixaram daquela aventura desventurada. É de recordar, sobretudo, um diálogo patético de um velho índio, muito sábio, que perguntava aos padres se eles não tinham confiança no seu Deus. Por que a gente francesa se dá tanto ao vício de acumular bens e guardar coisas, perguntava o índio. Acaso pensam que o mar vai deixar de dar peixes? Que a floresta não dará mais frutos? Que as roças não darão safras?
Nas décadas e nos séculos seguintes, franceses e brasileiros conviveram de mil formas, sempre mais cordiais que conflitivas porque mais livres que impostas. Claro que houve exceções, como no caso dos corsários que tomaram o Rio de Janeiro de assalto e o venderam para nós, como se retrata no musical esplêndido que está hoje, no palco de um teatro do Rio. Mais tarde, tiveram os franceses o nobre papel de pregadores subversivos dos princípios revolucionários da liberdade, igualdade e fraternidade. Conseguiram até – o que me parece espantoso – fazer a cabeça de alguns conterrâneos meus, mineiros. Inclusive de um deles que acabou sendo enforcado e esquartejado, tão perigoso se tornara como combatente pela liberdade e como republicano convicto. É Tiradentes, um francesista .
Hoje, com Jack Lang, são os franceses que voltam. E voltam para que, pergunto eu? Um dia eu lhe disse que tinha medo das tão grandes atenções que os franceses dão, agora, à América Latina. A última vez que isto sucedeu foi quando, sob Napoleão III, criou-se, em Paris, a expressão “América Latina”. Mas seu efeito principal foi nos impor um rei, Maximiliano, levado por tropas francesas para ser imperador do México, com ambições de reinar sobre a latinidade do Novo Mundo. Felizmente o projeto gorou.
Agora, sob o mando do socialista Mitterrand, podemos já receber os franceses e conviver com eles sem maiores receios. Tanto porque, hoje, temos sobre os demais povos latinos a superioridade , pobre é verdade, de sermos a maior massa de neolatinos nesse mundo. Mas não se impaciente, Senhor Ministro; qualquer dia, prometo eu, nós seremos uma nova Roma ou, melhor, uma nova França. Um centro novo de criatividade cultural da latinidade, de uma latinidade vestida de carnes índias e negras, de uma latinidade mestiça, que há de florescer como uma civilização alegre e bela. Sobre estas bases, teremos o convívio ainda mais gratificante nos próximos quinhentos anos o que será devidamente comemorado nesta Casa França-Brasil.
Postado por CFB em 12/Maio/2023 -
A exposição “Navegar é Preciso – paisagens fluminenses” irá ocupar as salas do histórico prédio da Casa França-Brasil, no coração do centro da cidade do Rio de Janeiro de 20 de maio a 9 de julho de 2023.
Com o patrocínio da Petrobras e curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra reúne mais de 70 obras de 35 artistas que nasceram em cidades do Estado do Rio de Janeiro, ou que tenham escolhido essas cidades como ambiente para o desenvolvimento de suas pesquisas. A proposta da exposição é traçar um amplo panorama da riqueza cultural desse estado para além da capital. O título escolhido faz citação à frase que remete aos últimos anos do Império Romano, no século I a.c. e que foi imortalizada no imaginário coletivo pelo poeta português Fernando Pessoa para propor um olhar amplo para importância do Estado do Rio de Janeiro como centro de produção artística e cultural no Brasil. “Por ser capital do Império e da República durante muitos anos, o Rio sempre recebeu pessoas de diversos lugares do mundo, com diferentes vontades, comportamentos, culturas e histórias. Todas essas influências, construíram uma espécie de cosmopolitismo carioca que se ramificou por todo o estado, gerando fluxos culturais de grande importância” aponta o curador Rafael Fortes Peixoto.
“Mares e rios, serras e planícies, são várias as paisagens fluminenses que formam o principal cenário na história da arte brasileira. “Navegar é preciso” apresenta um conjunto de importantes artistas nascidos ou residentes no interior que refletem a riqueza e a diversidade do nosso estado”
Marcus de Lontra Costa
O eclético grupo reunido para a mostra comprova essa riqueza artística enfatizada pela curadoria. Além da produção recente de alguns artistas, a mostra também dedica uma atenção especial à história da paisagem do Rio de Janeiro, trazendo pinturas icônicas de Antonio Parreiras, Georg Grimm, Batista da Costa, Francisco Coculilo, Di Cavalcanti, Carlos Scliar e Newton Rezende, criando um contexto cronológico e estético para a exposição. Entre pinturas, esculturas, instalações e vídeos a exposição apresenta obras de: Abelardo Zaluar; Alvaro Seixas; Andréa Facchini; Bob Cardim; Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes; Deneir; Edmilson Nunes; Francisco Coculilo, Gonçalo Ivo; Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jarbas Lopes, Jorge Duarte; Lúcia Laguna; Luiz Aquila; Luiz Badia; Marcos Cardoso; Nelson Felix; Osvaldo Carvalho; Paiva Brasil; Pedro Varela, Rafael Alonso; Rafael Vicente; Raimundo Rodriguez; Raquel Saliba; Robson Macedo; Rodrigo Pedrosa; Wilson Piran.
Serviço:
NAVEGAR É PRECISO – paisagens fluminenses
Curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto
Casa França-Brasil
Artistas: Abelardo Zaluar, Alvaro Seixas, Andréa Facchini, Antonio Parreiras, Batista da Costa, Bob Cardim, Carlos Scliar, Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes, Deneir, Di Cavalcanti, Edmilson Nunes, Francisco Coculilo, Georg Grimm, Gonçalo Ivo, Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jorge Duarte, Lúcia Laguna, Luiz Aquila, Luiz Badia, Marcos Cardoso, Nelson Felix, Newton Rezende, Osvaldo Carvalho, Paiva Brasil, Pedro Varela, Rafael Alonso, Rafael Vicente, Raimundo Rodriguez, Raquel Saliba, Robson Macedo, Rodrigo Pedrosa e Wilson Piran
Abertura: sábado, 20 de maio de 2023 – 16 horas
Exposição de 20 de maio a 9 de julho de 2023
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro.
De Terça a Domingo, das 10h às 17h
Horário de Atendimento Exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
Todas Quartas-Feiras de 10h às 11h
Postado por CFB em 05/Maio/2023 -
A exposição LUGAR GEOMÉTRICO, individual do artista carioca Raul Mourão, irá ocupar os espaços expositivos da Casa França-Brasil entre 18 de março e 16 de abril de 2023. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra reúne trabalhos em diferentes escalas que exploram as relações com a arquitetura histórica do prédio a partir das dicotomias entre dentro e fora, cheio e vazio, público e íntimo, instável e estável.
O título da exposição, LUGAR GEOMÉTRICO, inspira-se em um conceito da geometria analítica para propor reflexões sobre as questões de pertencimento que atravessam a arte contemporânea, tomando as formas e linhas como ponto de partida. Para isso, a exposição traz trabalhos que exploram o movimento pendular em esculturas de ferro da série Rebel, com destaque para duas obras em grande escala criadas por Raul em 2020 que irão ocupar o átrio central da Casa França.
A exposição ocupou a Casa França Brasil do dia 18 de abril ao dia 30 de março e trouxe mais de 13 mil visitantes à Casa.
Postado por CFB em 14/dez/2022 -
A mostra teve abertura no dia 10 de dezembro de 2022 e permaneceu até 11 de fevereiro de 2023.
Reunindo 32 imagens impressas de dimensões variadas, vídeos da série visual do artista “Ayê e Orum e Oxum às margens do Rio da Barra”, além de adornos e objetos em colaboração com os artistas Diego Silf, Felipe Maltone e Victor Hugo Mattos.
Com foco em promover uma experiência para todos os tipos de público e uma oportunidade de um novo olhar sobre a arte, seja para os que estão ou não habituados a frequentar espaços culturais. Além de promover visitas mediadas pela equipe do programa educativo, obras táteis, objetos e uma programação na agenda do período da exposição com artistas de performance convidados, além de conversas abertas e visitas guiadas com o artista e o curador.
O trabalho estético e documental de Luiz Moreira combina sensibilidade com a cultura contemporânea, a condição humana, perspectivas diaspóricas e o culto às orixalidades das religiões de matrizes africana. O que vem dessa mistura é uma alegria pela vida e pela beleza que relaciona a sexualidade carregada de símbolos e adereços da cultura afro-brasileira.
“Luiz Moreira exalta a potência estética das festas, dos ritos, da cultura dos povos originários da África. As cores vibram diante de nosso olhar e as personagens caminham entre nós como um desfile de carnaval: cor, sedução e encantamento. A beleza aqui é epiderme, carne, organismos pulsantes que vibram, dançam e parecem indicar um caminho novo para os seres humanos angustiados nas suas solidões e sofrimentos. Diante das poderosas imagens de Luiz Moreira compreendemos que, ao final, nos resta a esperança e que ela há de consagrar na pele escura desse novo Brasil que em breve haverá de surgir: preto, forte, corajoso belo e verdadeiro.” Marcus de Lontra Costa, curador da exposição
Acessibilidade: Fotografias selecionadas do artista ganham versões táteis pelas mãos da artista plástica e arte educadora Marina Baffini, do projeto Inclua-me, Arte & Cultura para Todos.
Luiz Moreira é atualmente representado pelo Instituto iadê de arte e design com direção de Adriana Bianchi.
A Luz da Beleza – Luiz Moreira
Local: Casa França-Brasil
Realização: Instituto iadê de arte e design
Patrocínio: Lugpar
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 17h.
Horário de Atendimento Exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h.
Local acessível para cadeirantes.
Permanecendo até 11 de fevereiro de 2023
Entrada Gratuita
Postado por CFB em 03/nov/2022 -
Exposição reúne uma seleção de histórias premiadas nos concursos da World Press Photo dos últimos 20 anos, sobre mulheres das mais diferentes comunidades mundiais entre os anos 2000 e 2021. Abertura será no dia 11 de novembro, na Casa França-Brasil.
A partir de 11 de novembro, a Casa França-Brasil recebe a exposição “Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças“, uma seleção de histórias premiadas nos concursos da World Press Photo de 2000 a 2021, que salientam a resiliência e os desafios de mulheres, meninas e comunidades em todo o mundo. São retratos documentados por 17 fotógrafos, de 13 nacionalidades diferentes que expressam, por meio das fotografias, suas visões sobre questões como sexismo, violência de gênero, direitos reprodutivos e igualdade de gênero. A mostra em andamento no Instituto Artium, em São Paulo, chegará em novembro ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Entre as fotografias em cartaz, Crying for Freedom, da iraniana Forough Alaei, que documentou torcedoras proibidas de entrar em estádios de futebol de seu país. Arriscando serem presas, as torcedoras se disfarçam de homens para entrar nos estádios. O retrato Finding Freedom in the Water, da fotógrafa Anna Boyiazis, compartilha a história de alunas da Escola Primária Kijini que aprendem a nadar e a realizar salvamentos, no Oceano Índico, na Praia de Muyuni, Zanzibar. Tradicionalmente, as meninas do Arquipélago de Zanzibar são dissuadidas de aprender a nadar, muito devido à falta de roupas de banho mais recatadas.
As narrativas, contadas por meio das fotografias premiadas, revelam como as questões de gênero evoluíram no século XXI e como o fotojornalismo progrediu em sua forma de retratar essas mulheres e suas histórias. A exposição inclui ainda fotografias de Finbarr O’Reilly, Maika Elan, Catalina Martin-Chico, Pablo Tosco, Olivia Harris, Terrell Groggins, Jonathan Bachman, Heba Khamis, Daniel Berehulak, Robin Hammond, Diana Markosian, Jan Grarup, Magnus Wennman, Irina Werning, and Fulvio Bugani.
Esta exposição reflete o compromisso dos Países Baixos com os direitos das mulheres, a igualdade de gênero e a justiça, fundamentais na defesa de sociedades harmônicas. Mulheres em todo o mundo enfrentam desigualdades profundamente arraigadas, que as mantém sub-representadas em papéis políticos e econômicos.
Em 2021, em todo o mundo, as mulheres representavam apenas 26,1% de cerca de 35.500 bancadas parlamentares, apenas 22,6% de mais de 3.400 ministérios, e 27% de todas as posições de gerência. A violência contra as mulheres prevalece como uma grave ameaça global e um problema de segurança.
“Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças“ é uma exposição feita em parceria com a Fundação The World Press Photo e o Reino dos Países Baixos é gratuita e fica em cartaz a partir de 11 de novembro ao dia 30 de novembro, Casa França-Brasil, no Rio.
Postado por CFB em 25/mar/2022 -
ENEL, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apresentaram a exposição Van Gogh e seus contemporâneos – experiência imersiva
Van Gogh é tido como o maior expoente do pós-impressionismo, obras que tem como características alguns pontos como: uso de cores vivas, retratos de tema da vida real, utilização de cores, luzes e texturas. O artista nos presenteou com mais de 2 mil quadros pintados e deixando assim sua marca na história da arte com pinceladas mais fortes e cores mais vivas, se dedicando cada vez mais a paisagens.
Após enorme sucesso em Florença, na Itália, a exibição multimídia e imersiva com obras de Van Gogh desembarcou na Casa França-Brasil no dia de 06 de abril, onde ficou até 05 de junho de 2022.
Postado por CFB em 12/jan/2022 -
Assim como diversas estruturas históricas, a Casa França-Brasil passou por diversas restaurações para a manutenção do seu legado e da sua importância em um local tão privilegiado no centro do Rio de Janeiro. Em 1938 a CFB é reconhecida e tombada pelo DPHAN (atual Iphan) e deixa de ser conhecida como Alfândega para se tornar depósito de arquivos dos bancos Italo-Germanicos, aproximadamente no período entre 1942 a 1952. Após seu uso para abrigar tais documentos, o local passou por outra reforma para se tornar então o II Tribunal do Júri, com o seu funcionamento entre 1956 a 1978.
Na seguinte década de 1980 o IPHAN decidiu acatar ideias para a transformação do prédio em um espaço cultural além das suas funções. Essa decisão resultou em uma das reformas mais importantes da Casa e chamou muita atenção entre diversas autoridades até chegar no então Secretário de Cultura do Estado Darcy Ribeiro e o Ministro da Cultura da França, e tal união teve como consequência a reformulação do espaço que viria se tornar um centro cultural celebrando o encontro entre o Brasil e a França. Segundo arquivos do próprio Governo do Estado do Rio de Janeiro: “A partir das plantas de Grandjean de Montigny, foram restabelecidas as linhas originais do prédio, com a remoção de 80% da estrutura de madeira, que ganhou reforço de concreto e aço. O piso original foi preservado e, em alguns pontos, foram aplicadas placas de granito. Das 24 colunas em estilo dórico, 14 receberam tratamento de concreto, mantendo a mesma aparência externa. A cobertura de vidro (clarabóia) foi reproduzida, segundo as indicações de Grandjean de Montigny. Duas colunas ao fundo da casa permaneceram como testemunho da pintura feita na época, buscando os efeitos de peças em mármore.”
Ao final da década de 80 e no ínicio da década de 90 (mais especificamente em 29 de março de 1990) a Casa França-Brasil finalmente é inaugurada como um espaço voltado para a cultura, a arte e diversas atividades afins.
REFERÊNCIAS
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. “Casa França-Brasil passa por processo de restauração”, disponível em https://govrj.jusbrasil.com.br/noticias/463891/casa-franca-brasil-passa-por-processo-de-restauracao.
Postado por CFB em 12/jan/2022 -
Durante o ano de 2021 a Casa França-Brasil foi palco de diversos grupos do IBME – Instituto Brasileiro de Música e Educação com o programa “Orquestra nas Escolas”. Variando desde ensaios durante as tardes das semanas até grandes apresentações, a enorme estrutura proporcionou uma excelente acústica para orquestras como a Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca, Coro Laboratório Juvenil do Rio de Janeiro, Orquestra Escola do IBME, entre outras.
Confira abaixo a apresentação da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga na série “Paisagens Sonoras” na Casa França Brasil, sob a regência da maestrina Priscila Bomfim: https://www.youtube.com/watch?v=-80fmEHi62U.
Postado por CFB em 12/jan/2022 -
A Casa França-Brasil recebeu, em dezembro de 2021, um dos cinco projetos selecionados pela edição de 2020 do Prêmio Funarte Artes Visuais: “Uns Sobre os Outros: História como corpo coletivo”. A exposição reúne 17 obras inéditas da artista em três ambientes diferentes e que no seu conjunto “apresenta o ser humano em episódios da memória coletiva, tecendo comentários estéticos sobre as relações humanas, através de movimentos transversais ao tempo histórico”, nas palavras da curadora Ana Lobo.