Postado por CFB em 23/ago/2024 -
Na sexta, 30 de agosto, das 17h às 19h, a Casa França-Brasil convida a banda Gafanhoto Jazz Trio + Um para uma apresentação musical em paralelo às programações expositivas da Casa.
A banda Gafanhoto Jazz Trio + Um foi formada há aproximadamente 5 anos e, desde então, se apresenta pelo Rio de Janeiro.
Musicistas
Edu Albuquerque – guitarra
Pedro Peres – baixo
Claudio Diegues – bateria
Marcelo Palermo – sax
Repertório
O repertório é constituído por temas de jazz com uma pegada de rock.
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita
Classificação Indicativa Livre
Postado por CFB em 15/ago/2024 -
Entre 24 de agosto e 20 de outubro de 2024 a Casa França-Brasil receberá a
exposição Pintura de borda: série rosa-choque, individual da artista Mirela Luz com curadoria de Izabela Pucu.
A abertura acontecerá no dia 24 de agosto de 2024 às 15h.
A exposição Pintura de borda: série rosa-choque é um desdobramento da pesquisa de doutoramento em Linguagens Visuais da artista cuja investigação parte de um embate do trabalho com os discursos e as narrativas contemporâneas, com a história da arte e com o reconhecimento de uma posição enquanto uma mulher artista produzindo pintura no Brasil. As pinturas são desenvolvidas a partir de um somatório de tempos, camadas e práticas artísticas que tensionam técnicas menos convencionais como a utilização da tinta esmalte e tinta spray, que repercutem uma atmosfera masculinizada pela indicação à construção civil e a coberturas de materiais como madeira e metal, ao uso do estêncil de crochê, herança pessoal do enxoval de casamento da artista.
Quando recupera tais peças de crochê as utilizando como estêncil de pinturas, além de exercerem um papel relevante no trabalho devido à sua forma e estrutura geométrica como padrão, também violam simbolicamente a instituição social do casamento na medida em que ressignificam o enxoval e impregnam as obras com a presença de mulheres anônimas, invisíveis, que tem no ofício do crochê o seu modo de subsistência.
A tabela de cores “intensas e vibrantes” das tintas esmaltes comercializadas no mercado tem algumas nomeações generificadas, assim como os esmaltes de unha, tais como “sapato de salto”, “batom de cereja”, “encontro ardente”, “buquê-de-noiva”, “jardim de princesa”, dentre tantos, ao contrário das escalas de outros matizes, salvo algumas exceções. Nesse sentido, a série Cor de rosa-choque foi desenvolvida a partir da paleta dos magentas cujas tintas são preparadas na máquina e os títulos dos trabalhos apropriados das nomeações do fabricante.
Assumir o rosa-choque como tema de uma série de pinturas é uma estratégia, uma forma de atritar a construção social da cor a uma formação pictórica tradicional acionando signos do artesanato popular, da história da arte europeia, dos procedimentos artísticos aos discursos feministas. Não à toa, a referência à música de Rita Lee, “Cor de rosa-choque”, que substitui o rosa feminino e delicado pelo rosa-choque, e choque aqui no sentido de força, de impacto.
Serviço:
Terça a domingo, das 10h às 17h.
Atendimento Exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: Todas quartas-feiras, de 10h às 11h.
Entrada gratuita
Endereço: Casa França-Brasil / Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro/RJ
Contato: (21) 96582-2666
E-mail: contatos@casafrancabrasil.rj.gov.br
Classificação indicativa: livre
Postado por CFB em 31/jul/2024 -
O Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo, apresentam:
Nesta sexta-feira, 02/08, às 17h, acontece o lançamento de catálogo da exposição Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior, em cartaz, aqui na Casa França-Brasil, até domingo, 04/08, seguido de palestra.
A distribuição será gratuita e contará com uma palestra com os artistas Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr., a curadora da exposição, Carolina Rodrigues, e a artista multidisciplinar e educadora Renata Sampaio. A palestra possuirá tradução simultânea em Libras.
Segundo Carolina Rodrigues, em seu texto curatorial presente no catálogo:
“Enquanto observamos desenhos e fotografias, precisamos lidar com a estranheza de ter uma televisão ligada com programas da tv aberta, um microondas, um armário de ferro com roupas penduradas, uma grande mesa com um radinho de pilha, dominó, jogo de cartas, demais miudezas, cadeiras de plástico com uma mochila e uma calça jeans. Estamos adentrando os bastidores da operação dos vigilantes e estabelecemos uma surpreendente relação de intimidade e cumplicidade.”
SERVIÇOS: “Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior”
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Período Expositivo: de 22 de junho a 4 de agosto de 2024
Lançamento de Catálogo e Palestra: dia 2 de agosto, das 17h às 19h
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita
Postado por CFB em 28/jun/2024 -
O Projeto #VemPraCasa consiste em uma programação de Música, Cinema e Palestras em paralelo às programações expositivas da Casa França-Brasil. Com entrada gratuita, as atividades visam ocupar o espaço arquitetônico com uma programação cultural diversificada, convidando grupos musicais de ritmos variados, cineclubes com propostas curatoriais de curtas e/ou longas-metragens que ampliam o diálogo com a realização de bate-papo antes da exibição e profissionais qualificados para realização de palestras sobre o campo da arte em suas múltiplas possibilidades de atuação. Confira o calendário e #VemPraCasa!
Projeto #VemPraCasa convida o cineclube BaixadaCine
Data: Sábado, 06 de julho
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-baixadacine/
Projeto #VemPraCasa convida o cineclube Cine Grande Otelo
Data: Sábado, 20 de julho
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-cine-grande-otelo/
Projeto #VemPraCasa convida o cineclube Quase Catálogo
Data: Sábado, 03 de agosto
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-quase-catalogo/
Projeto #VemPraCasa convida cineclube Núcleo Pajubá
Data: Sábado, 31 de agosto
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-pajuba/
Projeto #VemPraCasa convida cineclube Mate com Angu
Data: Sábado, 14 de setembro
Horário: De 16h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-cineclube-mate-com-angu/
Projeto #VemPraCasa convida cineclube A Hora do Horror Nacional
Data: Sábado, 05 de outubro
Horário: De 16h às 19h
Projeto #VemPraCasa convida cineclube Quase Catálogo + Atividade Educativa Especial Dias das Crianças
Data: Sábado, 12 de outubro
Horário: De 10h30 às 12h30
Projeto #VemPraCasa convida a banda Gafanhoto Jazz Trio + Um
Data: Sexta, 30 de agosto
Horário: De 17h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-banda-gafanhoto-jazz-trio-um/
Projeto #VemPraCasa convida a Banda Jazz Colado
Data: Sexta, 06 de setembro
Horário: De 17h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-banda-jazz-colado/
Projeto #VemPraCasa convida Saulo Laudares
Data: Sábado, 07 de setembro
Horário: Às 16h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-saulo-laudares/
Projeto #VemPraCasa convida Eliza Rosa
Data: Sexta, 20 de setembro
Horário: De 17h às 19h
Saiba mais: http://casafrancabrasil.rj.gov.br/projeto-vempracasa-forro-da-eliza-rosa/
Projeto #VemPraCasa convida New Jazz ¾
Data: Sexta, 11 de outubro
Horário: De 17h às 19h
Projeto #VemPraCasa convida Arãm convida Galgo de Suéter
Data: Sexta, 8 de novembro
Horário: De 17h às 19h
Saiba mais:
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
Entrada gratuita
Confira a classificação indicativa de cada programação
Postado por CFB em 24/jun/2024 -
Na quinta, 27/06, às 12h30, a Vitrine Musical UNIRIO retorna à Casa com o Quinteto URCA Brass, composto por JJ Simões, Leonardo Neto, Jhonatas Oliveira, João Gomes e Caio David , com curadoria de Sérgio Barrenechea. Este concerto da Série Vitrine Musical UNIRIO pretende divulgar o trabalho musical desenvolvido nos Cursos de Música da UNIRIO.
O Quinteto URCA Brass é um grupo formado por alunos do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e alunos da Escola de Música da UFRJ.
O repertório que será apresentado é exclusivamente de músicas brasileiras, privilegiando compositores e arranjadores da nossa rica cultura de uma maneira idiomática para os instrumentos de metais.
Adquira seu ingresso pelo link: https://bit.ly/4bjuxAu
Musicistas
JJ Simões – Trompete
Leonardo Neto – Trompete
Jhonatas Oliveira – Trompa
João Gomes – Trombone
Caio David – Tuba
Repertório
Ary Barroso – Aquarela do Brasil
Vários – Sucessos da Bossa Nova
Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle Samba de Verão 1o mov Roberto Menescal e Ronaldo Boscoli Barquinho 2o mov Luiz Bonfá e Antonio Maria – Manhã de Carnaval 3o mov
Severino Araújo – Espinha de Bacalhau
Pixinguinha – Carinhoso
Quinta, 27/06, às 12h30
Adquira seu ingresso pelo link: https://bit.ly/4bjuxAu
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Postado por CFB em 17/jun/2024 -
Com abertura no dia 22 de junho, às 15h, na Casa França-Brasil, a mostra reúne artistas que atuam em diferentes realidades culturais e regionais do país.
Uma experiência imersiva e sensorial por obras que traduzem diferentes histórias, vivências e exaltam as diversidades de raça, etnia, crenças, idade, gênero e de pessoas com deficiência. Essa é a proposta da Expo Diversos, que estreia no dia 22 de junho, das 15h às 19h, na Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro. A mostra poderá ser visitada gratuitamente até 4 de agosto, de terça-feira a domingo, das 10h às 17h. A realização é da CEC Brasil com patrocínio da Novelis e Ball Corporation – líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio –, via Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.
Ao todo, são 23 obras de 14 artistas de diferentes gerações, trajetórias e territórios, que têm o objetivo de promover o debate democrático, educativo e sensível sobre a pluralidade da sociedade brasileira, através do pensamento crítico, da empatia e do acolhimento. Com curadoria de Bianca Bernardo e Vera Nunes, a exposição é itinerante, com temporadas já realizadas em São Paulo (SP) e Pindamonhangaba (SP). Ao fim da circulação – que ainda inclui Brasília e São José dos Campos – o objetivo é impactar mais de 5 mil visitantes, entre professores, estudantes e público espontâneo.
SOBRE OS ARTISTAS
Lua Cavalcante é artista, educadora e aleijada. Tecnóloga em fotografia, pedagoga e se aventura pelos caminhos da pedagogia griô. Sua linguagem artística é a produção de experimentações em autorretrato, desenvolvendo investigações sobre as particularidades de seu corpo, lido sob o aspecto da deficiência. Coloca-se como um ser artístico, político e pedagógico, propondo reflexões sobre quais lugares reais e encantados ela habita e opera.
Jaime Prades, nascido na Espanha em 1958, vive e trabalha em São Paulo desde 1975. Possui uma trajetória única dentro do panorama da arte contemporânea brasileira e uma obra bastante impactante. Nos anos 80, participou do grupo experimental TUPINÃODÁ fazendo instalações e pinturas nos espaços urbanos.
Rafa Bqueer nasceu em Belém/PA, 1992. Vive e trabalha entre Rio de Janeiro e São Paulo. Graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). As práticas performáticas de Rafael Bqueer partem de investigações sobre arte política, sexualidade, afrofuturismo e decolonialidade. Drag queen e ativista LGBTQI+, Bqueer tem um trabalho que dialoga também com vídeo e fotografia, utilizando de sátiras do universo pop para construir críticas atentas às questões da contemporaneidade. Atua de forma transdisciplinar com vivências entre a moda, escolas de samba e arte contemporânea.
Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Sua obra, resultado das vivências nas aldeias e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul.
Déba Viana Tacana é ceramista. Sendo de origem indígena e cigana, ela sempre valorizou a preservação da memória dos povos originários de Rondônia, por meio de expressões artísticas como nas esculturas de argila. Formada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (PE) e, atualmente, mestranda na linha de ensino de Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina, desenvolve pesquisas na área educacional de professores para as relações étnico-raciais. Ela também atua na educação não formal com mulheres encarceradas no sistema prisional e em territórios camponeses e indígenas.
Nenê Surreal, a mulher mais importante do graffiti nacional. Foi aprendiz de artesã com sua avó, a artista aplica o que aprendeu através da economia solidária, na qual mulheres, crianças e adolescentes transformam o aprendizado em geração de renda. Mulher negra, periférica, mãe, avó, artista plástica, artesã, educadora social e grafiteira, ela é criadora da grife NeneSurreal. Ganhadora do Prêmio Sabotage em 2016, participou do documentário Mulheres Negras: Projetos de Mundo. No Dia do Graffiti, em 2018, foi homenageada por seus trabalhos.
Aua Menoes, Indígena Mura Transvestigênere, Artista e Designer Decolonial, Manauara do Amazonas, formada em Tecnologia em Design Gráfico pela Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO atualmente é Mestranda Profissional em design pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Designer gráfica, ilustradora, grafiteira, performer, maquiadora artística e fotógrafa experimental, segue em falar, mas não apenas com a boca, falar de diversas maneiras, por meio de suportes dimensionais ou tridimensionais, analógicos, digitais. Tem como posicionamento a retomada do seu espaço de fala que é massacrado pela cisnormatividadepadrãobranca existente. Utiliza suas obras como ferramenta de fala e política, do corpo marginalizado preto, indígena e transvestigênere.
Subtu, nascido e criado na cidade de São Paulo, na sua pré-adolescência conheceu o spray por meio da prática da pixação. Ali surgiu seu interesse pela arte urbana, desenvolvendo seu estilo, até chegar à forma atual, em que divide suas criações entre a rua e o ateliê. O artista também é um dos criadores do projeto Revivarte, cujo objetivo é revitalizar comunidades por meio da arte, com oficinas, atividades culturais e pinturas gigantes. Artista questionador e provocador, Subtu usa o seu personagem mais famoso, o macaco ” Yoko”, para tratar de temas sociais presentes na maior metrópole da América Latina. Yoko reflete a essência humana interagindo com as pessoas e as cidades por onde passa, com características que oscilam entre o sarcástico e o inocente, a pureza e a maldade, variando de acordo com a situação. Subtu já participou de diversas exposições dentro e fora do país, e podemos encontrar o Yoko em cidades como Paris, Amsterdam, Bruxelas, Porto, Lisboa, Buenos Aires, Bangkok e Havana.
Paulo Desana é um Cinegrafista e Fotógrafo indígena e está frente da Produtora Dabukuri Entretenimento, produtora que produz material audiovisual e artevisual sobre a cultura Indígena, em parceria com a Jornalista Ana Amélia e a comunicadora indígena Daniella Yepá, Paulo produziu as fotos sobre a Alimentação e Mudanças Climáticas a matéria foi selecionada na 14a Chamada de MicroBolsas da agência de Notícias A Pública Foi o Diretor de fotografia do Mini Documentário Ciência e Culinária (Cooking and Science) sobre a formiga Maniuara na cultura dos Povos Hupdas, atuou como cinegrafista no Documentário Cobra Canoa, e no curta de Ficção Wuitina Numiá (Meninas Coragem), o curta foi premiado no Festival de Cine Independente de San Antonio no Equador como melhor Curta Metragem de 2022, Paulo foi também foi cinegrafista do Documentário O Dabucuri, ambos são produção da Shine a Light (USA)/Usina Da Imaginação (Brasil).
Andréa Hygino atua como artista visual, arte- educadora e professora. É formada em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro [UERJ] e Mestre em Linguagens Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ]. Frequentou os ateliês de gravura da Escola de Artes Visuais [EAV] do Parque Lage e da UERJ e foi professora substituta de desenho na Escola de Belas Artes da UFRJ. Atualmente, leciona no Instituto de Artes da UERJ e nos espaços de arte independentes do Estúdio Belas Artes e do Centro Cultural Lanchonete< >Lanchonete. Em 2020 ganhou o Prêmio SelecT de Arte Educação [categoria Camisa Educação], com o projeto “Saída de Emergência”, feito em co-autoria com a artista Luiza Coimbra.
Felipe Iskor é o nome artístico de Felipe Arantes Silva, um artista visual, designer e professor. Atualmente com 38 anos, Iskor teve suas primeiras experiências artísticas na adolescência através do graffiti, em meados dos anos 2000. De início, letras, tags e personagens eram praticamente uma obsessão, e com o passar dos anos, foi incorporando em sua pesquisa outras questões artísticas, como a pesquisa de muralismo contemporâneo, desenho, pintura, gravura e outras linguagens, que se somaram às primeiras incursões que o graffiti fez em sua vida. Dentre os projetos artísticos de destaque estão: Projeto Dual (Ocupação artística SESI 2022), Mural “Coletivo” (MAR – Museu de Arte de Rua, 2022), Residência Artística (projeto Derivações) – Incubadora de Artistas (2022), Projeto Identidade, Memória e História no SESC Arte ao Cubo (Palmas / TO, 2021), mural ocupação Leila Khaled (projeto contemplado em edital da ONG Artigo 19, 2019), entre outros.
Novíssimo Edgar é o nome artístico de Edgar Pereira da Silva, um rapper brasileiro nascido em 1993. É também um artista visual, compositor, poeta e performer. O seu trabalho explora as noções de futurismo indígena e da diáspora negra, utilizando som, imagens e formas tridimensionais. Novíssimo Edgar também é o autor do livro de ficção científica Ragde, que transporta para a literatura a pesquisa desenvolvida nos álbuns Ultrassom e Ultraleve e no cinema.
Negana é o nome artístico de Ana Carla Pereira da Silva, uma artista visual brasileira nascida em João Pessoa, Paraíba, em 1988. Negana atua no graffiti desde 2015 com trabalhos influenciados pela estética negra e dando protagonismo a figuras femininas negras, apagadas socialmente pelos padrões de beleza. Suas obras buscam valorizar e empoderar mulheres negras através de representações em espaços públicos.
Rose Afefé, vencedora do Prêmio FOCO 2023, nasceu em Varzedo, no interior da Bahia, em 1988. Sua pesquisa artística resgata memórias de infância, produzindo esculturas de paredes feitas com adobe (tijolo de barro cru) e cal, uma materialidade central no seu trabalho, mas também obras em outros suportes como a tela. A artista mora atualmente entre a Bahia, Rio de Janeiro e a Chapada Diamantina, onde constrói desde 2018 a Terra Afefé, uma micro cidade com construções em tamanho real. É um lugar que tem o desejo de criar frestas de liberdade, alegria, amor e afetos potencializadores, que se propõem a pensar formas de habitar em convivência com a terra, os saberes locais e a escuta sensível. Em conexão com as ecologias do mundo, busca-se pensar as relações entre arte e vida, natureza e cultura, a fim de construir um movimento de coexistência.
EXPOSIÇÃO DIVERSOS
A Expo Diversos destaca histórias que retratam as particularidades vivenciadas por artistas que atuam com diferentes realidades culturais e regionais. São obras que fazem o público refletir sobre a valorização da cultura indígena, questionar o etarismo e exaltar a sabedoria ancestral, combater os preconceitos de raça, etnia e gênero, o machismo e lutar por uma sociedade mais justa e mais inclusiva.
“A exposição não captura a totalidade das perspectivas sobre diversidade, dada a singularidade intrínseca à condição humana. A iniciativa visa oferecer um recorte cuidadoso e modesto de memórias e narrativas de indivíduos diversos do Brasil, fomentando os direitos humanos e reconhecendo a pluralidade de visões que se traduzem em obras artísticas e diálogos enriquecedores”, ressalta Kaline Vânia, diretora da CEC Brasil.
Para a curadora Bianca Bernardo, a mostra funciona como uma plataforma de discussão, de aprendizagem e de compartilhamento de experiências sobre a diversidade, a partir da arte e da pauta dos direitos humanos no Brasil. “O tema principal é a diversidade, sendo tratada a partir dos direitos humanos e da importância de legitimar os espaços de respeito, para a construção do entendimento da igualdade a partir das nossas diferenças”, diz.
Vera Nunes, também curadora da Expo Diversos, destaca que a ideia é proporcionar um esperançar para este momento do mundo. “É o esperançar do Paulo Freire, de se juntar a outros e fazer de forma diferente. Queremos proporcionar um ambiente seguro, de experiências, de viver e conviver com pessoas. Somos frutos de diferentes histórias e tudo o que a gente quer é que as pessoas possam fluir do jeito que elas são e sejam respeitadas dessa forma”.
Com sua sede sul-americana localizada em São José dos Campos, uma das cidades por onde a exposição passará, a Ball acredita no poder da arte como ferramenta para levar mensagens importantes a cada vez mais pessoas. “Como uma empresa global, com diferentes línguas, culturas e formas de trabalhar, valorizar a diversidade é um imperativo para o nosso negócio, e não poderíamos estar mais orgulhosos de patrocinar a Expo Diversos. Acreditamos em valorizar a pluralidade das pessoas e gerar senso de pertencimento, e entendemos a arte como uma ferramenta poderosa para levar mensagens acerca de diferentes temas tão importantes, como a diversidade, para o público em geral”, afirma Suellen Moraes, Gerente de Diversidade & Inclusão da Ball na América do Sul.
Casa Diversa
As 23 obras contemplam diferentes linguagens, como pinturas, fotografias, esculturas, bordados e instalações, dispostas num percurso multissensorial dentro do conceito de Casa Diversa. O espaço remete a um ambiente domiciliar acolhedor e acessível, com projeto expográfico assinado pela artista baiana Rose Afefé, trazendo elementos como paredes, plantas, pedras, água e luzes, com o objetivo de proporcionar uma experiência ainda mais imersiva aos visitantes.
Autor da obra “O sol é para todos, mas a terra não!”, o artista visual, compositor e poeta Novíssimo Edgard avalia que o tema da mostra, por si só, já causa um impacto fantástico. “A Expo Diversos é um espaço que contribui para fazer as pessoas terem acesso à arte e perceberem que a diversidade pode ser um tema, não só pensando em gênero e raça, mas também na sensibilidade de pessoas que têm autismo, entre outras dificuldades, numa sociedade que nem a nossa, toda padronizada. E o fato de ela ser itinerante é genial porque ela vai ter esse sopro de vida que vai continuar a passar por outros cantos, o que é inspirador e renovador”.
O artista paulistano Subtu participa com a obra Um estudo sobre a Paz e realça que sua intenção é provocar uma reflexão mais ampla sobre o que significado de paz. ”A ideia é refletir sobre a dimensão da paz individual que abrange justamente a diversidade. Porque uma pessoa que faz uma determinada escolha de gênero ou de estilo de vida, e que sofre preconceito, sofre discriminação, ela não tem paz sendo ela mesma, o que é algo muito repugnante, e mudar isso é uma reconstrução coletiva”.
Lua Cavalcante, artista, educadora e aleijada, reforça que sua grande luta é de não ser lida apenas como corpo de uma deficiência que padece. “Minha perspectiva é a de vincular meu corpo a outras lógicas, que não são a lógica da perda de algo. Então eu espero que as minhas obras tragam essa possibilidade de mais leituras, sobre as múltiplas possibilidades de existência que esse corpo me permite, inclusive sobre eu poder resolver enfeitar minhas muletas para batalhar com mais encanto também”, destaca a artista, que traz para a Expo Diversos as obras Amuleta de Aleijeidu e Rede de Descanso e Mandinga de Aleijadu
ACESSIBILIDADE
Para garantir a acessibilidade da exposição para os visitantes, as obras poderão ser acessadas através de QR Code com áudios descritivos e placas técnicas em braille.
SERVIÇOS:
Expo Diversos – RJ
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Abertura: dia 22 de junho, às 15h
Período Expositivo: de 22 de junho a 4 de agosto de 2024
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
Postado por CFB em 03/jun/2024 -
Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo – Edital Giros RJ apresentam a performance “Eunucos”.
Nos dias 07, 08, 09 de junho, às 19h (sexta-feira) e 18h (sábado e domingo), a Casa França-Brasil abrirá as portas para o espetáculo “Eunucos”, o horário de entrada será de 20 a 15 min antes das apresentações. Sujeito à lotação. Classificação Indicativa: 18 anos.
Viní Ventania e Vitória Jovem, performers que juntas compõe a dupla artística Irmãs Brasil, voltam ao país que levam no nome para temporada da performance autoral “Eunucos” no Rio de Janeiro. Serão dez apresentações gratuitas do projeto.
O Complexo da Maré, o Centro e a Zona Oeste da capital carioca são os primeiros locais confirmados a receber a performance. Antes da estreia, as Irmãs se apresentam em Portugal com a Companhia de Teatro do Brasil na peça “Sem Palavras”.
SINOPSE | “Eunucos” reflete sobre processos de castrações históricas, tecnologias de transição e performance de gênero. Duas existências, dois cavalos selvagens, duas sereias, duas ninfas e duas liliths negociando vida e desejos, atravessando o tempo e espaço e ativando um ritual de morte e ressurreição. As corpas passam por micro e macro cirurgias ao vivo, nos acidentes provocados e recebidos por elas. Nesta peça, o público não é um agente passivo, e também se posiciona diante dos conflitos de relação ativados pela performance.
“Eunucos” nasce em 2019 na primeira Escola Livre de Artes da Maré, a Elã. No projeto, Viní e Vitória passaram por ciclos de formação que convidaram as artistas a pensar em uma experiência estética a partir de sua própria história de vida. A experiência deveria ser capaz de comunicar ao mundo a identidade das irmãs, e o processo de transição que trilhavam juntas, bem como o caminho de seus corpos até ali, ofereceram as respostas para o exercício.
— A performance surge quando olhamos para a concretude de um corpo que, na época, estava em início de transição e buscando ferramentas para autoafirmação e pertencimento. Percebemos que esse era um corpo capaz de transformar em arte seus maiores medos, angústias, e toda a violência que vivenciou da infância até a vida adulta — contam as Irmãs.
O nome da performance faz referência a um versículo bíblico, encontrado no livro de Matheus, onde o autor descreve as variações de um eunuco — corpos que, de alguma forma, foram fisicamente castrados. Para as Irmãs, uma castração pode ir além da carne do corpo.
— A performance vem para constatar o quanto a sociedade é capaz de nos castrar de nós mesmas. Entendemos esse processo de castração para muito além do sexo em si. Vemos a castração dos nossos desejos, dos nossos sonhos, e do lugar onde nos imaginamos sendo quem realmente somos — explicam Viní e Vitória.
Durante a performance, as Irmãs Brasil manuseiam e encenam tecnologias de castração, desde bloqueadores de testosterona a gestos que emulam uma castração, mas castração essa “capaz de libertar o espírito”, como acreditam Viní e Vitória. No Brasil, “Eunucos” foi apresentada na 9a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo em março deste ano, e aterrissou em solo europeu para turnê na Suíça em 2023 nos festivais LES URBAINES, na cidade de Lausanne, e Festival Gessnerallee, em Zurique.
Agora, no Rio de Janeiro, a circulação de “Eunucos” começa nos dias 1 e 2 de junho no Centro de Artes da Maré, no espaço da companhia de dança da coreógrafa Lia Rodrigues, às 17h. Em seguida, a performance realiza sessões na Casa França Brasil no dia 7 de junho às 19h, e nos dias 8 e 9 de junho às 18h. Depois, chega à Campo Grande, Zona Oeste do Rio, no dia 16 de junho para sessão no espaço Citrus Ateliê às 17h. Ao todo, serão dez sessões do projeto. As datas restantes, que ainda serão anunciadas, incluirão também a região metropolitana do Rio. Todas as apresentações serão gratuitas.
“Eunucos” também traz referências ao que pode ser entendido como o primeiro contato da dupla com o conceito de performance, ainda na infância. A trilha sonora da performance, supervisionada pela artista Andrômeda, reflete a realidade vivida e a fantasia imaginada pelas Irmãs.
— A trilha está diretamente ligada à memória afetiva que a performance carrega. Decidimos substituir, por exemplo, os três toques comuns do teatro por um berrante, som usado para reunir o rebanho e conduzir o rebanho ao curral. Também evocamos o canto das sereias míticas que seduzem, encantam, chamam, distorcem, brigam e se vingam do mundo. Os sons de “Eunucos” são ligados à sua materialidade selvagem — explicam.
Antes de voltar ao Rio, as irmãs se apresentam em Portugal com a peça “Sem Palavras” da Companhia Brasileira de Teatro. A apresentação acontece no Festival Internacional de Teatro Fitei. Com “Sem Palavras”, ambas Viní e Vitória foram indicadas individualmente na categoria de Melhor Atriz no Prêmio Shell de Teatro em 2023. Essa foi a primeira vez, em 33 anos da premiação, em que artistas travestis concorreram na categoria. O marco não passa despercebido pelas Irmãs.
— Fazemos arte no país que mais mata pessoas trans no mundo. Isso precisa ser entendido, e além de abrir espaços, é necessário que pensem na nossa permanência — reconhecem.
SERVIÇOS:
Local: Casa França-Brasil
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Data: 07, 08 e 09/06
Horário: 19h (sexta-feira) e 18h (sábado e domingo)
Ingressos: Entrada gratuita
Classificação Indicativa: 18 anos
Duração: 40 minutos
Postado por CFB em 10/Maio/2024 -
Na sexta, 17/05, às 12h30, acontecerá a Vitrine Musical UNIRIO, com Clayton Vetromilla. O recital de violão solo terá o repertório composto por Fernando Sor, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos, entre outros.
Sobre o musicista
Clayton Vetromilla é professor de Violão no Instituto Villa-Lobos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Atuou também na Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (1995/1997) e no Conservatório de Música da Universidade Federal de Pelotas (1997/2004). É Doutor em Música pelo PPGM da Unirio, com estágio de doutoramento realizado na Universidade de Aveiro, Portugal. Fez o bacharelado em Música (Instrumento: Violão) na Universidade Federal de Minas Gerais e o mestrado em Música / Práticas Interpretativas (Violão) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em 1995, gravou o CD Tocata del Alba Rufo Herrera e Quinteto Tempos (Empowerment produções musicais) com o compositor e bandoneonista Rufo Herrera, tendo também excursionado pelo Brasil e exterior.
Na função de alaudista e violonista, integrou o grupo Quadro Cervantes durante a edição do projeto Sonora Brasil 2005 / Música ibero-brasileira – SESC. Já como solista de violão, destacam-se os recitais no SESC-Flamengo, Rio de Janeiro, Festival Dilermando Reis / Guaratinguetá, São Paulo e Programa Sarau / Museu Villa-Lobos, Rio de Janeiro. Em duo com a atriz Carolina Virgüez, participou dos projetos FUNARTE Circulação de Música de Concerto/2005 e Concertos Didáticos/2006.
Repertório
Fernando Sor (1778-1839) – Quatro estudos
Manuel de Falla (1876-1946) – Homenaje, le tombeau de Claude Debussy
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Três estudos
Francis Poulenc (1899-1963) – Sarabande
Leo Brouwer (n. 1939) – Variaciones sobre tema de Django Reinhardt
Roland Dyens (1955-2016) – Largo e Fuoco (da Libra sonatina)
Sexta, 17/05, às 12h30
Adquira seu ingresso pelo link: https://abrir.link/GYBFQ
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
Postado por CFB em 06/Maio/2024 -
Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Casa França-Brasil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Departamento Cultural e Coordenadoria de Exposições – Coexpa apresentam
Entre 08 de maio a 02 de junho de 2024 a Casa França-Brasil recebe a exposição “A Ausência”, individual do artista Gustavo Speridião, com curadoria de Alexandre Sá e Ana Tereza Prado Lopes.
A abertura será nesta quarta-feira, 08/05, de 18h às 20h.
A Ocupação individual do artista Gustavo Speridião reúne um conjunto de 6 peças, que são fundamentalmente pinturas dispostas em uma situação instalativa. Gustavo Speridião é um artista que lida com uma tradição pictórica que compreende a tela como espaço de debate do corpo do artista e do público, através de um repertório que se coloca no espaço entre a palavra e a imagem.
“Conversando sobre o título desta exposição, depois de alguns nomes, eis que o artista anuncia: a ausência. Nós, confirmamos. Com o artigo? Sim. O artigo indica. Aponta. Desenha a presença de uma ausência. Para esta ocupação individual na Casa França-Brasil, Gustavo Speridião sintetiza seu trabalho, como se fosse possível, produzir no espaço e sem nostalgia alguma, o sumo de tantos planos desenhados, tantas esperanças vividas e tanto trabalho coletivo. Militante. Dentro e fora do sistema de arte. Dentro e fora do espaço museológico do viver. Como em uma fita de Möebius”, diz a curadoria
A curadoria optou por um número reduzido de trabalhos, de modo a ressaltar a precisão, delicadeza e violência das peças, bem como assumir uma relação estrutural e arquitetônica da casa.
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
De terça a domingo, das 10h às 17h.
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.
Entrada Gratuita
Postado por CFB em 23/fev/2024 -
Entre 02 de março de 2024 a 28 de abril de 2024 a Casa França-Brasil recebe a exposição Boneca de Papel, individual da artista Maria Fernanda Lucena com curadoria de Bruna Araújo.
A abertura será no sábado, 02/03, às 14h.
A exposição individual de Maria Fernanda Lucena, que reunirá 39 obras da artista, revisita e amplia a série “Boneca de Papel”, apresentada ano passado no Paço Imperial. A artista ressalta que os trabalhos começaram a ser pensados por práticas que lhe são comuns, o recorte e a colagem, fazeres que ela considera lúdicos por rememorarem modos de brincar, além de gestos costumeiros ao universo da moda, do qual é oriunda sua pesquisa.
Com uma paleta de cores mais aberta, diversa e sobreposições menos uniformes, nesta nova mostra Lucena expande seus personagens e explora ainda mais as representações e as identidades. Segundo Bruna Araújo, curadora da mostra, “A exposição de Maria Fernanda ganha uma nova dimensão na Casa França-Brasil. Nesse espaço monumental a percepção dos atravessamentos propostos pela artista se torna mais instigante, somos convidados a refletir não só sobre a pluralidade dos corpos, mas a celebrá-los, uma ideia de que o corpo pode ser uma festa”.
Sobre Maria Fernanda
Maria Fernanda Lucena (Rio de Janeiro, 1968). Depois de estudar e trabalhar com indumentária e design de moda, ingressa na EAV- Parque Lage – frequenta diversos cursos e passa a se dedicar ao desenho e à pintura. Suas exposições individuais foram curadas por Efrain Almeida, na C. galeria, e na galeria Sem título, e por Cesar Kiraly “A intimidade é uma escolha”, na galeria de Arte Ibeu, em 2017, no ano anterior foi vencedora do prêmio “Novíssimos”. Em projetos coletivos expôs a convite dos curadores Brígida Baltar, Isabel Portella e Marcelo Campos. Integra coleções particulares e o acervo do MAR – Museu de Arte do Rio.
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ
De terça a domingo, das 10h às 17h.
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.