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Arquivo de julho 31America/Sao_Paulo 2024

Lançamento de Catálogo da Exposição Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior

Postado por CFB em 31/jul/2024 -

O Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Paulo Gustavo, apresentam:

Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior

Nesta sexta-feira, 02/08, às 17h, acontece o lançamento de catálogo da exposição Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior, em cartaz, aqui na Casa França-Brasil, até domingo, 04/08, seguido de palestra.

A distribuição será gratuita e contará com uma palestra com os artistas Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr., a curadora da exposição, Carolina Rodrigues, e a artista multidisciplinar e educadora Renata Sampaio. A palestra possuirá tradução simultânea em Libras.

Segundo Carolina Rodrigues, em seu texto curatorial presente no catálogo:

“Enquanto observamos desenhos e fotografias, precisamos lidar com a estranheza de ter uma televisão ligada com programas da tv aberta, um microondas, um armário de ferro com roupas penduradas, uma grande mesa com um radinho de pilha, dominó, jogo de cartas, demais miudezas, cadeiras de plástico com uma mochila e uma calça jeans. Estamos adentrando os bastidores da operação dos vigilantes e estabelecemos uma surpreendente relação de intimidade e cumplicidade.”

SERVIÇOS: “Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.: nem profissional, nem sênior”

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Período Expositivo: de 22 de junho a 4 de agosto de 2024
Lançamento de Catálogo e Palestra: dia 2 de agosto, das 17h às 19h
Funcionamento: terça-feira a domingo, das 10h às 17h
Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental:
 Quartas-feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes
Classificação indicativa livre
Entrada gratuita


Projeto #VemPraCasa Cineclube “Quase Catálogo”

Postado por CFB em 26/jul/2024 -

Projeto #VemPraCasa convida cineclube Quase Catálogo

No sábado, 03 de agosto, das 16h às 19h, a Casa França-Brasil convida o cineclube Quase Catálogo para exibição do filme Corpos Invisíveis (2023), dirigido por Quézia Lopes, com produção de Hadija Chalupe (Caraduá) e curadoria de Nina Tedesco, em paralelo às programações expositivas da Casa. A programação inicia com bate-papo, seguido de exibição.

Corpos Invisíveis (2023) é um filme documentário que reúne as narrativas de onze mulheres negras que partilham experiências que afetam suas corporeidades, seu ser e estar no mundo, a partir de pautas de gênero, raça, classe e território; abordando, assim, o “tornar-se mulher negra” na sociedade brasileira contemporânea.

O filme estreou no Festival do Rio e foi exibido, entre outros espaços exibidores,no LABRFF – Los Angeles Brazilian Film Festival, onde recebeu menção honrosa (o único documentário a recebê-la)

Sobre o cineclube Quase Catálogo 

QUASE CATÁLOGO, projeto de extensão da Universidade Federal Fluminense, é um dos mais antigos cineclubes feministas do Brasil com atividades ininterruptas. 
Produzido por Hadija Chalupe (Caraduá) e com curadoria de Nina Tedesco, tem como propósito exibir e debater produções realizadas por mulheres. Seu foco é combater o machismo no campo audiovisual sob uma perspectiva profundamente interseccional. Dessa forma, cria e fomenta espaço de exibição para obras que possuam mulheres na direção e em outras áreas da realização cinematográfica. 
O cineclube estimula a formação de público, ao programar produções com temáticas que estimulam o engajamento, o debate de temas sensíveis à sociedade que envolvem as complexas relações entre as mulheres e a sociedade a partir de diferentes linguagens e estilos cinematográficos. A curadoria do cineclube leva em consideração as interseções entre gênero, raça, sexualidade, classe social e outros marcadores de identidade. 
Assim, ao ampliar o acesso à cultura cinematográfica, consequentemente amplia seu repertório e contribui para uma espectatorialidade mais crítica e profissionais que questionem o status quo do mercado.

Programação

Corpos Invisíveis (Direção: Quézia Lopes, 2023, 1h16min.)

O documentário Corpos Invisíveis aborda o apagamento social dos corpos negros femininos a partir da experiência pessoal e artística de onze mulheres negras, que debatem identidade, memória coletiva, ancestralidade, afetividades e maternidade. A partir de entrevistas e performances, afirmam-se como corpos políticos que visibilizam suas muitas formas de ser, existir e resistir, ao passo que respondem à pergunta: o que é ser mulher negra no Brasil?

Sobre a Diretora

Quézia Lopes é cineasta, arte-educadora, curadora e pesquisadora em cinema negro curta-metragista contemporâneo. Diretora, roteirista e produtora/produtora executiva. Em outubro de 2023, lançou o documentário transmídia “Corpos Invisíveis”, seu primeiro longa como roteirista, diretora e produtora executiva.

Sobre a Mediadora

Nina Tedesco é uma das principais pesquisadoras sobre cinema de mulheres na América Latina. Co-organizou os livros Corpos em projeção: gênero e sexualidade no cinema latino-americano (2013) e Feminino e plural: mulheres no cinema brasileiro (2017). Além de tais obras, já publicou diversos artigos e capítulos de livros sobre o tema. Na produção audiovisual, dedica-se há duas décadas à direção, ao roteiro e à direção de fotografia.

Ficha Técnica

Produtora: Outubro Filmes
Distribuidora: Tarrafa Produtora e Distribuidora

Direção e Roteiro: Quézia Lopes
Produção Executiva: Quézia Lopes
Direção de Produção e Ass. de Produção Executiva: Rossandra Leone
Direção de Fotografia: Naira Évine Soares
Direção de Arte: Giulia Maria Reis
Montagem: Ligia Arruda e Livia Goulart
Corte Final: Ligia Arruda
Desenho de Som e Mixagem:
Raquel Lazaro
Elenco:
Performers/ Atrizes: Danielle Anatólio, Thais Ayomide, Bárbara Assis e Flaviane Damasceno
Entrevistadas: Stephanie Ribeiro, Dani Ornellas, Luana Xavier, Carolina Rocha, Dandara Barbosa, Simone Ricco, Danielle Anatólio e Camilla Ribeiro
Direção Musical: Sara Negritri
Trilha Musical: Xênia França, Serena Assumpção e Gilberto Martins, Di Ganzá, Elias Rosa e Allex Flores. Apoio: Selo Sesc, Agogô Cultural e Universal Music

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Classificação indicativa 10 anos
Entrada gratuita


Projeto #VemPraCasa Cineclube Cine Grande Otelo

Postado por CFB em 15/jul/2024 -

Projeto #VemPraCasa convida cineclube Cine Grande Otelo

No sábado, 20 de julho, das 16h às 19h, a Casa França-Brasil convida o cineclube Cine Grande Otelo para exibição do filme “Jardim de Guerra” (1970), do cineasta Neville D’Almeida, com curadoria de Bianca Mattos, em paralelo às programações expositivas da Casa. A programação inicia com a apresentação do diretor e cineasta Neville D’Almeida, seguida de exibição e bate-papo sobre as dificuldades enfrentadas pelo Cinema Nacional ao longo das gerações.  Neste dia a Casa ficará aberta para visitação até às 19h.

No #VemPraCasa, a proposta do cineclube é uma abordagem decolonial do cinema, visando a valorização da cultura cinematográfica nacional e conscientizar acerca dos problemas que o audiovisual brasileiro enfrenta. Entende-se que boa parte desses problemas e obstáculos partem de um conservadorismo latente na sociedade brasileira e mesmo mundial. No ano de 2024, fez 60 anos do Golpe Militar que instaurou uma Ditadura no Brasil, um período que deixou incontáveis mazelas, uma delas sendo a tradição de censurar a arte e os artistas. Este cineclube faz parte de um curso de História, e um dos papéis atribuídos ao historiador é conservar a memória. Neste sentido, Jardim de Guerra (1970) foi escolhido como forma de preservar e divulgar nossa história já que seu autor, Neville D’ Almeida, sofreu inúmeras tentativas de censura durante a Ditadura Militar, e Jardim de Guerra foi dado como perdido durante muito tempo.

Sobre o cineclube Cine Grande Otelo

O projeto do Cineclube Grande Otelo, idealizado por Bianca Mattos, parte da atual gestão do Centro Acadêmico de História Marta Gomes, partiu da vontade de promover uma descolonização do conhecimento e do consumo da cultura, além de engajar os alunos em atividades extracurriculares. Através da exibição de filmes que não sejam apenas oriundos de Hollywood, pretende-se ampliar o leque do audiovisual e promover debates sobre a própria noção de arte.
Com o foco principalmente no cinema nacional, a proposta é refletir sobre o cinema no Brasil, nossos movimentos cinematográficos e como, apesar da escassez de recursos, nosso cinema segue resistindo e produzindo grandes obras de arte. 

Programação

Jardim de Guerra (Direção: Neville D’Almeida, 1970, 1h40min.)

Edson, um jovem que sonha em ser cineasta, apaixona-se pela famosa atriz Maria do Rosário, uma mulher cheia de ideais revolucionários. Este romance desperta em Edson um desejo pela revolução e a vontade de mudar o mundo com seus filmes. Entusiasmado, o jovem decide seguir seu grande sonho. No entanto, a questão financeira se torna um grande empecilho para a concretização desse desejo. Na procura por financiamento, Edson acaba sendo injustamente acusado de terrorismo por uma organização da direita, e é preso e torturado por oficiais. 

Sobre Neville D’Almeida

Neville Duarte de Almeida (Belo Horizonte, Minas Gerais, 1941). Cineasta, roteirista, escritor, ator, fotógrafo e artista multimídia brasileiro. Iniciou sua carreira no cinema nos anos 60, acompanhou e fez parte de inúmeros movimentos importantes para a cultura brasileira como o Cinema Novo, Cinema Marginal e Pornochanchada. Enquanto artista, durante a Ditadura Militar, Neville enfrentou inúmeras tentativas de censura a sua obra, sendo Jardim de Guerra um dos seus filmes que ficaram perdidos pelo tempo. Sua obra se destacou no final dos anos 70 com o filme “A Dama da Lotação”, adaptação da peça de Nelson Rodrigues, e estrelado por Sônia Braga. O filme foi uma das maiores bilheterias nacionais da história, se destacando até hoje como a sétima maior bilheteria do país. Além do cinema, Neville se aventurou em inúmeras outras áreas, se tornou um artista multidisciplinar e hoje é um dos maiores tesouros da cultura brasileira.

Sobre Bianca Mattos

Bianca Mattos, graduanda do 4° período de História – FFP/ UERJ e fundadora do cineclube Grande Otelo. A criação do cineclube partiu da vontade de promover uma descolonização do conhecimento e do consumo da cultura, além de engajar os alunos da UERJ em atividades extracurriculares. É membro da gestão atual do Centro Acadêmico de História na pasta de administração. Suas pesquisas atuais são: Racismo Epistemológico e suas consequências para a Pedagogia, trabalho publicado pela FIPED, e Cultura LGBTQIA+ com foco em Ballroom e suas extensões brasileiras. 

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita

Classificação Indicativa 16 anos



Projeto #Vempracasa Cineclube “BaixadaCine”

Postado por CFB em 02/jul/2024 -

O Projeto #VemPraCasa convida o cineclube BaixadaCine

No sábado, 06 de julho, das 16h às 19h, a Casa França-Brasil convida o cineclube BaixadaCine para exibição de filmes em paralelo às programações expositivas da Casa. A programação inicia com um bate-papo com integrantes do coletivo sobre os filmes e a trajetória do cineclube. Neste dia a Casa ficará aberta para visitação até às 19h.

Sobre o cineclube BaixadaCine 

O BaixadaCine é um coletivo de pessoas ligadas ao cinema e à produção cultural na Baixada Fluminense, que acreditam na democratização do acesso ao cinema atuando com produção, exibição e formação cinematográfica. A formação da organização se dá a partir de cidadãos do município de Belford Roxo que perceberam a carência cultural da região e a necessidade de produzir cinema a partir da periferia, anos mais tarde o grupo cresceu e contou com a chegada de membros de outros municípios como Duque de Caxias, Nilópolis, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro.

Programação

Ladeira Não É Rampa (Direção: Antônio Ribeiro e Sandro Garcia, 2021, 15min.)

“Ladeira Não É Rampa” acompanha o cotidiano de Antônio, um skatista de Belford Roxo, em sua busca incessante por locais para praticar suas manobras em uma cidade carente de rampas. Mais do que uma mera documentação das atividades de um jovem skatista, o filme é um olhar profundo e crítico sobre a ausência de equipamentos culturais na Baixada Fluminense, com um foco especial em Belford Roxo, conhecida por ser a cidade mais populosa do Brasil sem salas de cinema, conforme relatório da ANCINE de 2018.

Arará Raiz (Direção: Pedro Bittencourt, Sandro Garcia e Sanduba, 2023, 15min.) 

Em um cenário onde a natureza resplandece tanto quanto a reflexão, “Arará Raiz” mergulha profundamente na interseção entre o indivíduo e o ambiente urbano negligenciado. Somos apresentados a uma figura, literalmente envolvida em verde, cuja performance não apenas encarna, mas também simboliza um cuidado profundo pelo ecossistema dentro da favela. A presença orgânica não é meramente estética, mas um lembrete visual do compromisso que é tão vital quanto sua própria identidade. Essa obra nos provoca para ação e reflexão sobre como podemos integrar práticas sustentáveis ​​em nosso cotidiano, começando pela nossa própria comunidade.

Cidade Experimento (Direção: Sandro Garcia, 2023, 15 min.)

Capturando o pulsar cotidiano do bairro da Gardênia Azul, situado na zona oeste do Rio de Janeiro, o jovem protagonista mergulha nesse universo complexo munido apenas de uma câmera analógica. Essa jornada revela a textura e a essência da região, além de enfatizar o legado de um ícone carioca, o compositor e dramaturgo Fausto Fawcett. “Cidade Experimento” não é apenas uma exposição de imagens, mas uma jornada de reflexão e descoberta. Somos convidados a explorar não apenas um bairro específico, mas também questões de identidade, justiça e memória.

Mestiço (Direção: Sandro Garcia, 2024, 25min.)

A obra apresentada narra a jornada de um jovem estrangeiro que, após a morte de sua mãe no exterior, se vê inserido em um contexto periférico ao lado de seu pai, em uma cidade do Rio de Janeiro. Nesta exploração, o protagonista não apenas enfrenta os desafios da adaptação cultural e da afirmação de sua identidade sexual, mas também descobre novas formas de expressão em meio a uma cultura totalmente desconhecida e vibrante. Do time de futebol favorito do pai ao bloco carnavalesco local, Vitor encontra em pessoas, cores e sons, maneiras de um pertencimento jamais visto.

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro
Entrada gratuita
Classificação Indicativa Livre