Postado por CFB em 12/jan/2022 -
O1 ano de 2021 na https://lekarnavbezovce.cz/viagra-prodej-bez-receptu/ Casa França-Brasil foi essencial como parte da sua história, principalmente pela retomada dos seus projetos junto a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.
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A reabertura, após fechamentos da pandemia de COVID-19, foi marcada com a Exposição “Forma e Cor” que trouxe cerca de 20 obras dos pintores Luiz Aquila e Marcos Duprat e dos escultores Emanoel Araújo e Luiz Hermano; a exposição foi assinada por Duprat e pela própria diretora da Casa, Helena Severo. A seleção das obras foi uma homenagem à crítica de arte, poeta e diplomata Vera Pedrosa, uma admiradora e influenciadora da obra dos artistas, falecida em fevereiro de 2021, aos 85 anos. Foram 20 trabalhos que exploraram, de forma diversa, o abstracionismo, tanto na construção cromática quanto na utilização das linhas geométricas.
Em setembro de 2021 a CFB recebeu o Movirio Festival, que tem como objetivo principal “compartilhar diversas experiências artísticas e profissionais, alimentando os participantes através de trocas enriquecedoras. Abrindo-se assim novas janelas de possibilidades e incentivando o corpo da dança através da transversalidade do Movimento.”. A mostra de vídeos com a temática de dança reuniu diversos trabalhos vindo de inúmeros pontos de todo o Brasil.
Houve também o Rio Coffee Nation 3ª Edição, evento conhecido por trazer degustações, workshops e palestras reunindo assim todos os apaixonados por café na CFB. Foram dois dias da edição com formato híbrido que, além dos outros acontecimentos, contou também com campeonatos como os de latte art e competição para decidir o melhor café torrado.
As duas exposições que fecharam o ano da Casa foram a “Bienal Europeia e Latino-americana de Arte Contemporânea” e a “Uns Sobre os Outros: História como Corpo Coletivo”. A Bela Bienal trouxe o tema “Sustentabilidade: A natureza na Arte” e contou com o intercâmbio cultural entre artistas latinos e finlandeses, com grande diversidade de obras como pinturas, colagens e até mesmo esculturas. Já a Uns Sobre Os Outros contou com temática voltada para o ser humano e a sua relação com a própria humanidade.
Além dos eventos e exposições a Casa França-Brasil também contou com diversos ensaios e apresentações do programa “Orquestra nas Escolas do IBME – Instituto Brasileiro de Música e Educação ” , como a série “Paisagens Sonoras” ou os “Concertos de Natal”; Houve também a honra de receber o artista Emicida em apresentação para o Prêmio Multishow, com as músicas “Pequena Memória de Um Tempo Sem Memória / Paisagem”.
Postado por CFB em 12/jan/2022 -
Assim como diversas estruturas históricas, a Casa França-Brasil passou por diversas restaurações para a manutenção do seu legado e da sua importância em um local tão privilegiado no centro do Rio de Janeiro. Em 1938 a CFB é reconhecida e tombada pelo DPHAN (atual Iphan) e deixa de ser conhecida como Alfândega para se tornar depósito de arquivos dos bancos Italo-Germanicos, aproximadamente no período entre 1942 a 1952. Após seu uso para abrigar tais documentos, o local passou por outra reforma para se tornar então o II Tribunal do Júri, com o seu funcionamento entre 1956 a 1978.
Na seguinte década de 1980 o IPHAN decidiu acatar ideias para a transformação do prédio em um espaço cultural além das suas funções. Essa decisão resultou em uma das reformas mais importantes da Casa e chamou muita atenção entre diversas autoridades até chegar no então Secretário de Cultura do Estado Darcy Ribeiro e o Ministro da Cultura da França, e tal união teve como consequência a reformulação do espaço que viria se tornar um centro cultural celebrando o encontro entre o Brasil e a França. Segundo arquivos do próprio Governo do Estado do Rio de Janeiro: “A partir das plantas de Grandjean de Montigny, foram restabelecidas as linhas originais do prédio, com a remoção de 80% da estrutura de madeira, que ganhou reforço de concreto e aço. O piso original foi preservado e, em alguns pontos, foram aplicadas placas de granito. Das 24 colunas em estilo dórico, 14 receberam tratamento de concreto, mantendo a mesma aparência externa. A cobertura de vidro (clarabóia) foi reproduzida, segundo as indicações de Grandjean de Montigny. Duas colunas ao fundo da casa permaneceram como testemunho da pintura feita na época, buscando os efeitos de peças em mármore.”
Ao final da década de 80 e no ínicio da década de 90 (mais especificamente em 29 de março de 1990) a Casa França-Brasil finalmente é inaugurada como um espaço voltado para a cultura, a arte e diversas atividades afins.
REFERÊNCIAS
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. “Casa França-Brasil passa por processo de restauração”, disponível em https://govrj.jusbrasil.com.br/noticias/463891/casa-franca-brasil-passa-por-processo-de-restauracao.
Postado por CFB em 12/jan/2022 -
Durante o ano de 2021 a Casa França-Brasil foi palco de diversos grupos do IBME – Instituto Brasileiro de Música e Educação com o programa “Orquestra nas Escolas”. Variando desde ensaios durante as tardes das semanas até grandes apresentações, a enorme estrutura proporcionou uma excelente acústica para orquestras como a Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca, Coro Laboratório Juvenil do Rio de Janeiro, Orquestra Escola do IBME, entre outras.
Confira abaixo a apresentação da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga na série “Paisagens Sonoras” na Casa França Brasil, sob a regência da maestrina Priscila Bomfim: https://www.youtube.com/watch?v=-80fmEHi62U.
Postado por CFB em 12/jan/2022 -
A Casa França-Brasil recebeu, em dezembro de 2021, um dos cinco projetos selecionados pela edição de 2020 do Prêmio Funarte Artes Visuais: “Uns Sobre os Outros: História como corpo coletivo”. A exposição reúne 17 obras inéditas da artista em três ambientes diferentes e que no seu conjunto “apresenta o ser humano em episódios da memória coletiva, tecendo comentários estéticos sobre as relações humanas, através de movimentos transversais ao tempo histórico”, nas palavras da curadora Ana Lobo.
Postado por CFB em 10/jan/2022 -
O edifício onde hoje funciona a Casa França-Brasil já foi palco de eventos importantes de nossa História. Encomendado em 1819 por D. João VI à Grandjean de Montigny, arquiteto da Missão Artística Francesa, a obra em si é um documento histórico importante. Trata-se do primeiro registro do estilo neoclássico no Rio de Janeiro, tendência que viria então a popularizar-se, dando à cidade marcada por suas casas coloniais um tom mais cosmopolita, à moda europeia.
No dia 13 de maio de 1820, o edifício foi inaugurado como a primeira Praça do Comércio do Rio de Janeiro, cidade sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Apenas quatro anos mais tarde, já no contexto do Brasil independente de Portugal, foi transformado por D. Pedro I em Alfândega, função que exerceria até 1944.
Esta obra de Montigny passou em seguida por diferentes usos, tendo servido até 1952 de depósito para os arquivos do Banco Ítalo-Germânico e ainda, de 1956 a 1978, como sede do II Tribunal do Júri. Em 1938 o prédio foi tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional — atual IPHAN.
Em 1984 a atual vocação da Casa França-Brasil começou a ser traçada. O antropólogo Darcy Ribeiro, então Secretário de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, combinou recursos brasileiros e franceses no ano seguinte para restaurar a construção e resgatar as linhas arquitetônicas originais projetadas por Montigny. As etapas para a criação do centro cultural e o trabalho de restauração atravessaram a década de 1980. Em 29 de março de 1990, foi inaugurada a Casa França-Brasil
Entre 1990 e 2008, a Casa França-Brasil desenvolveu uma programação eclética, com exposições de temas variados e artistas consagrados, modernos e contemporâneos, como Juan Miró, Glauco Rodrigues, Antonio Henrique Amaral, Irmãos Campana e Niki de Saint Phalle. A partir de 2008, após um importante processo de obras estruturais e de restauração, a Casa França-Brasil assumiu nova missão institucional e linha curatorial, focadas na arte e cultura contemporâneas. Expoentes das artes visuais nacionais e internacionais, como Iole de Freitas, Laura Lima, Miguel Rio Branco, Cristina Iglesias e Chistian Boltanski já ocuparam a Casa França-Brasil com exposições individuais.